A educação é um fenômeno social e tem a escola como espaço físico determinado para sistematizar os conhecimentos acerca da educação formal entre os sujeitos sociais. No Brasil, até 1950, o modelo educacional vigente estava pautado na reflexão e nos questionamentos dos alunos. O grande problema é que esse modelo era elitista, ou seja, estava voltado apenas para uma pequena parcela da população. O acesso ao ensino secundário acontecia por seleção e, assim, só os melhores alunos podiam migrar do ensino primário para o secundário, configurando-se esse sistema, então, como um mecanismo de exclusão (RAMAL, 2013).
Com a industrialização, houve a necessidade de ampliar a oferta de vagas nas escolas púbicas para atender a demanda industrial. Os trabalhadores precisavam, no mínimo, ler, escrever e pensar em como fazer a indústria funcionar. Nesse cenário, a reprodução dos conhecimentos ocorria como numa linha de montagem, ou seja, de modo fragmentado e segmentado. Cada professor era responsável pela produção de determinada parte do conhecimento, como: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências etc. (MORGADO, 2016).
Levando em consideração os trechos apresentados e seus conhecimentos prévios, quais seriam as características que marcariam o ensino como linha de montagem?