A educação não formal é uma área que o senso comum e a mídia geralmente não tratam como educação por não se referir a processos escolarizados ou que ocorrem dentro de uma escola – representação dominante no senso comum sobre a educação. Ela designa um processo com várias dimensões tais como a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos, a capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades e/ou desenvolvimento de potencialidades, a aprendizagem e exercício de práticas que capacitam os indivíduos e se organizaram com objetivos comunitários, voltadas para a solução de problemas coletivos cotidianos; a aprendizagem de conteúdos que possibilitam aos indivíduos fazerem uma leitura do mundo do ponto de vista de compreensão do que se passa ao seu redor; a educação desenvolvida na mídia e pela mídia, em especial a eletrônica etc. São práticas de educação não formal, que podem ser organizadas segundo eixos temáticos: questões étnico-raciais, gênero, gerações de idade, etc. (GOHN, 2014, p. 40-41)
GOHN, Maria da Glória. Educação Não Formal: Aprendizagens e Saberes em Processos Participativos. Investigar em Educação – II Série, Número 1, 2014.
I. A educação não escolar deve ser capaz de cultivar nos aprendizes novas maneiras de ver o mundo e sua realidade, explorando o potencial pedagógico dos diversos contextos nos quais ela se desenvolve.
II. É necessário abrir possibilidades de diálogo sobre os objetivos e serem alcançados nas práticas de educação não escolar para tentar conciliar os interesses de todas as pessoas ou instituições envolvidas.
III. Entre as finalidades da educação não escolar está a ampliação da leitura de mundo das crianças e adolescentes que delas participam.
Está correto o que se afirma em:
A. I e II apenas.
B. I e III apenas.
C. I apenas.
D. I, II e III.
E. I e III apenas.
