A historiografia ocidental estudou a colonização da América apenas do ponto de vista dos europeus, que deixaram testemunhos escritos presentes na documentação da época, sobretudo nas crônicas de viagens. A visão baseada na oralidade, em línguas desconhecidas pelo europeu, não foi incorporada sistematicamente ao estudo dos povos indígenas, considerados "povos sem história".
SILVA, A. P. Memória oral e patrimônio indígena no Brasil nas crônicas do século XVI. Anpuh: XXV Simpósio Nacional de História - Fortaleza, 2009. (adaptado)
O texto elabora uma crítica à produção historiográfica ocidental por se pautar em uma abordagem com:
a) narrativas científicas.
b) conceitos socialistas.
c) valores etnocêntricos.
d) arquivos positivistas.
e) princípios cristocêntricos.