A neurocientista Karin James, da Universidade de Indiana, nos EUA, conduziu um estudo que envolveu dois grupos de crianças não
alfabetizadas. Um deles, com um caderno e um lápis, grafava as letras à mão. O outro fazia os registros em computadores. Depois de fazer
exames de ressonância magnética, foi constatado que as crianças que faziam as letras à mão apresentavam padrões cerebrais como se já
fossem alfabetizadas.
O estímulo motor de grafar palavras ativa a parte cognitiva de modo muito mais eficaz que pelo computador. Dessa forma, o estudo concluiu que as crianças aprendem a ler e a escrever com mais facilidade se fizerem o trabalho de escrita desenhando as palavras com as mãos.
Com base no estudo da neurocientista Karin James, podemos concluir que:
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1 ponto
a) a escrita à mão, ao envolver mais áreas do cérebro, facilita o processo de alfabetização.
b) o uso de computadores prejudica o desenvolvimento da capacidade de leitura e escrita.
c) crianças que não aprendem a escrever à mão terão dificuldades em se alfabetizar.
d) a escrita à mão é a única forma eficaz de ensinar crianças a ler e escrever.
e) a ressonância magnética é capaz de prever quais crianças terão mais facilidade em aprender a ler.