A paz de Westfália de 1648 refere-se a um conjunto de tratados que encerrou a Guerra dos Trinta Anos, iniciada com a intensificação da rivalidade política entre o Imperador Habsburgo do Sacro Império Romano-Germânico e as cidades-estados luteranas e calvinistas no território do norte da atual Alemanha que se opunham ao seu controle. Tal guerra teve o envolvimento de potências católicas administradas pelos Habsburgo, como a Espanha e Áustria, e de Estados protestantes escandinavos e da França, que, mesmo sendo católica, temia o domínio dos Habsburgo na Europa e apoiou os protestantes no conflito." (JESUS, V. DE. O baile do monstro: o mito da paz de Westfália na história das relações internacionais modernas. História – São Paulo, v. 29, n. 2, p. 221-232, dez. 2010.)
A "paz de Westfália", que pôs fim à Guerra dos Trinta Anos, pode ser considerada
A) a base dos princípios do sistema internacional moderno, a partir da ideia de soberania e de igualdade jurídica.
B) inspiração a Rousseau, que a retomou com objetivo de pôr fim à Revolução Francesa.
C) o desdobramento do tratado "Paz perpétua", elaborado no século XV.
D) importante documento que defende a necessidade de guerra diante de ameaças entre nações.
E) a justificativa para que Estados sobreponham-se uns aos outros, impondo seus interesses políticos.