[...] A revolução documental foi acompanhada por uma forte crítica ao conceito de documento. A partir da perspectiva dos novos historiadores [...], e, sobretudo, em função da contribuição de Michel Foucault [...], o documento se torna monumento, ou seja, ele é rastro deixado pelo passado, construído intencionalmente pelos homens e pelas circunstâncias históricas das gerações anteriores. O documento não é mais a encarnação da verdade, nem mesmo pode ser considerado simplesmente 'verdadeiro' ou 'falso'. (PEIREIRA, Nilton Mullet; SEFFNER, Fernando. O que pode o ensino de história? Sobre o uso de fontes na sala de aula. Anos 90, Porto Alegre, v. 15, n. 28, dez. 2008, p. 115.
No texto os autores discutem a revolução documental, ou seja, a grande ampliação da noção de documento histórico, não se restringindo mais ao documento escrito. Sobre o uso de documentos na escrita da história, é correto afirmar:
A Atualmente, o uso da imaginação é mais importante do que o uso do documento na escrita da história.
B Os documentos históricos são considerados monumentos, ou seja, são rastros deixados pelo passado que devem ser lidos criticamente.
C A revolução documental permitiu assegurar a autenticidade dos documentos históricos.
D Os documentos podem ser considerados encarnações da verdade cabendo ao historiador apenas fazer deixar os documentos falarem.