A sociedade asteca
No topo da pirâmide social estava o imperador, considerado um ser semidivino. Abaixo do imperador vinham os nobres, que atuavam como funcionários públicos, sacerdotes ou chefes militares. Estes tinham enorme prestígio na sociedade asteca; os mais valentes ingressavam nas ordens militares, como a dos cavaleiros-águia.
Nessa ilustração, vê-se, no canto inferior direito, um guerreiro pertencente à ordem dos cavaleiros-águia, século XVI.
Abaixo dos nobres vinham os comerciantes, com destaque para os atacadistas, especialmente os que trabalhavam com artigos de luxo. A seguir, vinham os artesãos, que eram conhecidos por sua habilidade e requinte. Os artesãos astecas se destacavam na ourivesaria, na joalheria e no trabalho com plumas.
Já os camponeses eram o grupo mais numeroso da sociedade asteca. Eles eram obrigados a pagar pesados impostos, prestar serviço militar e trabalhar gratuitamente na conservação de estradas e canais e na construção de monumentos. Os camponeses, geralmente, passavam a vida no mesmo pedaço de terra, saindo apenas quando eram chamados para combater.
Por fim, havia os escravizados, prisioneiros de guerra, condenados pela justiça ou então indivíduos que tinham dividas por causa de envolvimento com o jogo ou a bebida.