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Estudos Gerais09/15/2024

A transição da monarquia para a república no Brasil, ocorrid...

A transição da monarquia para a república no Brasil, ocorrida em 15 de novembro de 1889, marcou o fim do Império e o início de um novo regime político: a República. Este período de transformação foi impulsionado por uma série de fatores sociais, econômicos e políticos que culminaram na Proclamação da República.

Durante o Império, o Brasil vivia sob um sistema monárquico parlamentarista, liderado por Dom Pedro II. Embora seu governo tenha sido marcado por certa estabilidade, a insatisfação crescia entre diversos setores da sociedade. Os militares, influenciados pelas ideias republicanas e positivistas, estavam descontentes com a falta de reconhecimento e autonomia. Além disso, a elite agrária, especialmente os cafeicultores do sudeste, desejava maior participação política e econômica, que era limitada pelo centralismo monárquico.

A abolição da escravatura em 1888 também teve um papel crucial nessa transição. A Lei Áurea, embora justa, não foi acompanhada de políticas de integração dos ex-escravos, gerando tensões sociais. Além disso, a abolição desagradou muitos proprietários de escravos, que se sentiram traídos pela monarquia.

A Proclamação da República foi liderada por militares, especialmente pelo Marechal Deodoro da Fonseca, que, pressionado por seus pares e por civis republicanos, depôs o imperador sem derramamento de sangue. Com isso, instaurou-se um governo provisório que buscava consolidar o novo regime.

O período que se seguiu, conhecido como República Velha (1889-1930), foi caracterizado pela predominância das oligarquias agrárias, especialmente de São Paulo e Minas Gerais, no controle político do país. Esse período também é conhecido como "Política do Café com Leite", em referência à alternância de poder entre as elites cafeeiras paulistas e as produtoras de leite mineiras.

Nos primeiros anos da República, de 1889 a 1894, o Brasil enfrentou desafios significativos. O governo provisório, liderado por Deodoro, teve que lidar com a reorganização do Estado, a resistência monarquista e a instabilidade econômica. Em 1891, a primeira Constituição republicana foi promulgada, estabelecendo um regime presidencialista e federalista, mas não sem enfrentar crises políticas, como a dissolução do Congresso por Deodoro, que resultou em sua renúncia.

O governo subsequente de Floriano Peixoto, vice-presidente que assumiu após a renúncia de Deodoro, ficou marcado por medidas autoritárias para conter revoltas e consolidar a República. Floriano, conhecido como o "Marechal de Ferro", reprimiu duramente os movimentos opositores, garantindo a continuidade do regime republicano.

Em suma, a transição da monarquia para a república no Brasil foi um processo complexo, repleto de desafios e transformações. A República Velha, que se seguiu, trouxe novas dinâmicas políticas e sociais, moldando o cenário nacional por décadas. Com minhas palavras

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