Acendo um cigarro. Peço mais uma cachaçinha. Deixo que ele atenda um freguês que compra bananas. Fico mexendo com o peso do chumbo. Afinal digo com a voz fria, seca: “Dou 200 pelo coleiro, 50 pela gaiola.” O velho faz um ar de absoluto desprezo. Peço meu troco. Ele me dá. Quando vê que vou saindo mesmo, tem um gesto de desprendimento. “Por 300 cruzeiros o Sr. leva tudo.” Ponho minhas coisas no bolso. Pergunto onde é que fica a casa de Simeão pescador, um zarolho. Converso um pouco com o pescador de bigodes brancos e me despeço.
Na frase “Peço meu troco, ele me dá”, a expressão “meu troco” possui a função de:
( ) objeto direto
( ) objeto indireto
( ) adjunto adnominal
( ) predicativo do objeto