ATIVIDADES ECONÔMICAS
Durante o reinado de Sundiata Keita, a agricultura e a pesca eram as principais atividades econômicas do Império do Mali. Cultivavam-se algodoão e alguns alimentos, como feijão, inhame, amendoim e papai. e criavam-se animais, como bois e carneiros. Também se praticava o artesanato, que era muito valorizado.
Mais tarde, esse império destacou-se como o maior produtor de ouro de sua época, principalmente sob o reinado de Mansa Musa, que dominou todas as minas locais de ouro e de sal e passou a controlar as principais rotas comerciais transarianas do Sahel.
O Império do Mali também contava com um poderoso exército, que contribuiu decisivamente para sua expansão territorial e comercial, bem como para o controle das regiões conquistadas.
DJENNÉ E TOMBUCTU: POLOS CULTURAIS
Além do desenvolvimento econômico, houve intensa expansão da cultura árabe islâmica no Império do Mali. Cidades como Djenné e Tombuctu, que foram incorporadas a esse império no século XIII, tornaram-se grandes centros culturais.
Em Djenné, foi construída a maior mesquita de adobe do mundo, bem como os madraças, escolas islâmicas de religião e de direito. Na época de domínio do Império do Mali, a cidade tornou-se um grande centro religioso (islâmico) e comercial.
Em Tombuctu, por sua vez, desenvolveu-se um importante sistema educacional com a construção da mesquita e universidade de Sankoré. Nesse local, estudavam-se o Alcorão, caligrafia árabe, astronomia, história, matemática, entre outras áreas do saber. Assim, a cidade atraiu intelectuais árabes de diferentes regiões do mundo e tornou-se um polo de transmissão do conhecimento e da cultura afroislâmica.