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Vanessa

Estudos Gerais02/14/2025

Características do Renascimento O Renascimento foi um movim...

Características do Renascimento

O Renascimento foi um movimento de renovação cultural que ocorreu na Europa entre os séculos XIV e XVI. De grande abrangência, manifestou-se em todas as áreas do conhecimento e mudou a visão que o homem tinha do mundo.

Iniciado na Península Itálica, o Renascimento buscou valorizar o ser humano e se contrapôs ao teocentrismo, ideologia dominante durante o Medievo. Apesar disso, aspectos religiosos ainda estavam presentes na sociedade e política, inclusive no campo artístico.

Você sabe por que esse movimento de renovação cultural recebeu o nome de Renascimento? Leia este fragmento de texto a respeito da origem desse termo.

  • Você não disse que “renascimento” significa “nascer de novo”?
  • Disse. E o que vira a nascer de novo eram a arte e a cultura da Antiguidade.
    Por isso falamos também do humanismo do renascimento: depois da longa Idade Média, que via todos os aspectos da vida a partir de um prisma divino, o homem volta a ocupar o centro de tudo. A égide deste movimento era a seguinte: “De volta às fontes!” e a principal fonte era o humanismo da Antiguidade: “Desenterrar” esculturas antigas e manuscritos da Antiguidade tornou-se quase um esporte popular. Aprender grego também virou moda, o que levou a um resquício da cultura grega.

GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance da história da Filosofia. Tradução de Leonardo Pinto Silva. São Paulo: Companhias das Letras, 2000. p. 216.

A expressão “Idade das Trevas”, normalmente ligada à Idade Média, não define exatamente os eventos relacionados a esse período. Essa expressão foi criada durante o Renascimento para localizar temporalmente seu antecessor e o período posterior à Antiguidade Clássica (naquele momento, valorizada). Nas últimas décadas, estudiosos passaram a considerar os avanços científicos, culturais, artísticos e filosóficos que ocorreram na Idade Média, o que torna o termo “Idade das Trevas” historicamente impreciso.

Além disso, no Renascimento, manuscritos da Antiguidade Clássica da Grécia e de Roma, como aqueles escritos por Aristóteles e Arquimedes, foram resgatados e estudados com o objetivo de desinstrução e o pensamento crítico.

Para artistas, escritores e intelectuais renascentistas, o ser humano (criação divina) e suas produções deveriam representar beleza para enaltecer o seu criador. A afirmação “O homem é a medida de todas as coisas”, do filósofo grego Protágoras, representa os valores que guiavam a cultura greco-romana. Com esse pensamento, o termo antropocentrismo do grego antropos, que significa humano; e kentron, centro; esse filósofo colocou o ser humano como referência, ao invés de Deus, que era o padrão da Antiguidade Clássica.

Perguntas sobre o texto

Características do Renascimento

O Renascimento foi um movimento de renovação cultural que ocorreu na Europa entre os séculos XIV e XVI. De grande abrangência, manifestou-se em todas as áreas do conhecimento e mudou a visão que o homem tinha do mundo.

Iniciado na Península Itálica, o Renascimento buscou valorizar o ser humano e se contrapôs ao teocentrismo, ideologia dominante durante o Medievo. Apesar disso, aspectos religiosos ainda estavam presentes na sociedade e política, inclusive no campo artístico.

Você sabe por que esse movimento de renovação cultural recebeu o nome de Renascimento? Leia este fragmento de texto a respeito da origem desse termo.

- Você não disse que “renascimento” significa “nascer de novo”?  
- Disse. E o que vira a nascer de novo eram a arte e a cultura da Antiguidade.  
Por isso falamos também do humanismo do renascimento: depois da longa Idade Média, que via todos os aspectos da vida a partir de um prisma divino, o homem volta a ocupar o centro de tudo. A égide deste movimento era a seguinte: “De volta às fontes!” e a principal fonte era o humanismo da Antiguidade: “Desenterrar” esculturas antigas e manuscritos da Antiguidade tornou-se quase um esporte popular. Aprender grego também virou moda, o que levou a um resquício da cultura grega.

GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance da história da Filosofia. Tradução de Leonardo Pinto Silva. São Paulo: Companhias das Letras, 2000. p. 216.

A expressão “Idade das Trevas”, normalmente ligada à Idade Média, não define exatamente os eventos relacionados a esse período. Essa expressão foi criada durante o Renascimento para localizar temporalmente seu antecessor e o período posterior à Antiguidade Clássica (naquele momento, valorizada). Nas últimas décadas, estudiosos passaram a considerar os avanços científicos, culturais, artísticos e filosóficos que ocorreram na Idade Média, o que torna o termo “Idade das Trevas” historicamente impreciso.

Além disso, no Renascimento, manuscritos da Antiguidade Clássica da Grécia e de Roma, como aqueles escritos por Aristóteles e Arquimedes, foram resgatados e estudados com o objetivo de desinstrução e o pensamento crítico.

Para artistas, escritores e intelectuais renascentistas, o ser humano (criação divina) e suas produções deveriam representar beleza para enaltecer o seu criador. A afirmação “O homem é a medida de todas as coisas”, do filósofo grego Protágoras, representa os valores que guiavam a cultura greco-romana. Com esse pensamento, o termo antropocentrismo do grego antropos, que significa humano; e kentron, centro; esse filósofo colocou o ser humano como referência, ao invés de Deus, que era o padrão da Antiguidade Clássica.
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