Ciclo evolutivo do Sol – evolução estelar
Quando observamos o céu à noite, com sua imensidão de estrelas, dificilmente nos da-mos conta de que elas nem sempre estiveram lá. De maneira poética, e não científica, dizemo-nos que as estrelas têm um ciclo de vida. Pode-se dizer, assim, que elas nascem, crescem e finalmente morrem. Algumas têm uma morte trágica, enquanto outras definham pela eter-nidade – tudo depende de sua massa. Esse ciclo de surgimento e fim de uma estrela é conhecido como ciclo estelar e pode durar bilhões de anos.
Nas aulas de gravitação, você estudou que a matéria tem massa e que corpos com massa exercem uma força de atração entre si. No espaço, partículas, gases e poeira se atraem, formando grandes nuvens ou aglomerados. No gélido espaço, as partículas se agrupam em grandes nuvens devido à ação da força gravitacional. Essas nuvens de gás e poeira se tornam o que os cientistas denominam berçário de estrelas.
Conforme o número de partículas vai aumentando, a pressão no centro da nuvem aumenta, assim como sua densidade. Nesse estágio, o núcleo da nuvem adquire a forma de um disco, formando o que é denominado protoestelar. Após alguns milhares de anos, a sua temperatura e a sua densidade aumentam, a ponto de átomos de hidrogênio (H) se fundirem e formarem um novo elemento, o hélio (He).
Com a fusão de átomos de hidrogênio em hélio, temos liberação de radiação e o surgimento de uma estrela. O tempo de vida de uma estrela depende da quantidade de massa dos átomos envolvidos nas fusões nucleares. No início, a estrela queima hidrogênio até que ele acabe. Quando termina o hidrogênio, ela começa a expandir-se e a queimar hélio. Nessa etapa do ciclo, ela se torna uma gigante vermelha. Quando o hélio se esgota, um novo ciclo começa.