como Hipócrates, fizeram avanços no estudo de substâncias venenosas e
suas propriedades. Um dos marcos históricos foi o trabalho de Teofrasto,
discípulo de Aristóteles, que catalogou plantas venenosas. Na Roma Antiga,
o imperador Nero usou venenos como instrumentos de poder, enquanto
Mitridates VI, rei do Ponto, é famoso por ter experimentado venenos para
desenvolver imunidade, Durante a Idade Média, a toxicologia avançou com
estudos de alquimistas, que exploraram substâncias químicas e venenos. Já
no Renascimento, Paracelso, considerado o "pai da toxicologia moderna",
formulou o princípio fundamental da toxicologia: "a dose faz o veneno",
destacando que todas as substancias podem ser tóxicas, dependendo da
quantidade. Esse legado continua a influenciar a toxicologia atual.
Sobre a evolução histórica da toxicología, assinale a alternativa correta:
A toxicologia moderna começou com o desenvolvimento de
técnicas laboratoriais no século XVIII, com Paracelso sendo
reconhecido como o "pai da toxicologia", por formular a famosa
frase "a dose faz o veneno".
Os primeiros registros sobre toxicologia datam da Idade Média,
com relatos de envenenamentos propositais, sendo Avicena o
primeiro a formular uma teoria abrangente sobre a ação dos
venenos.
No século XIX, o avanço da toxicologia forense se deu
principalmente com o desenvolvimento de métodos para
detecção de metais pesados, como o teste de Marsh, utilizado
na detecção de arsênico em casos de homicídio.
A obra "De Materia Medica", escrita por Hipócrates, é
considerada o primeiro tratado formal de toxicologia,
descrevendo o uso de plantas e substâncias tóxicas para fins
terapêuticos e como venenos.
A toxicologia como ciència formal surgiu no século XX, quando
se desenvolveram os primeiros antidotos e técnicas de
monitoramento de toxinas no sangue, com o trabalho de Louis
Pasteur sendo um marco nesse processo.