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Evaristo

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Estudos Gerais09/12/2024

CONCEITOS SOBRE POPULAÇÃO Neste capítulo, você vai estudar ...

CONCEITOS SOBRE POPULAÇÃO

Neste capítulo, você vai estudar a população bra- sileira e terá contato com os conceitos mais impor- tantes da demografia.

A demografia é o estudo que aborda a popula- ção humana, sua composição, sua movimentação e suas características em um dado território e tempo. O Brasil, assim como todos os países do mundo, tem a necessidade de conhecer os aspectos demográ- ficos de seu território. E é por isso que são realizados os chamados censos demográficos. A tarefa mais básica do censo é a contagem de habitantes. E, como você pode verificar na atividade anterior, a estimativa do total da população humana no Brasil varia a cada minuto, afinal a população não para de crescer.

CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

Com o objetivo de entender o crescimento po- pulacional em um determinado território e espaço de tempo, vamos partir de dois conceitos básicos: o crescimento populacional vegetativo e o crescimento

populacional absoluto. • Crescimento populacional vegetativo: é o cresci- mento populacional resultante da diferença entre a taxa de natalidade (taxa de nascimentos) e a taxa de mortalidade. No Brasil e na maioria dos

países do mundo, a taxa de natalidade é superior à taxa de mortalidade. Por isso, o nosso creso mento vegetativo é positivo.

• Crescimento populacional absoluto: considerando

que a população se movimenta no espaço, para saber a sua taxa de crescimento, não basta apenas definir seu crescimento vegetativo, também é pre ciso saber quantas pessoas sairam do pais (emi. grantes) e quantas pessoas entraram (imigrantes) Desse modo, o crescimento populacional absoluto é dado pelo crescimento vegetativo mais o saldo das migrações/emigrações.

Veja, a seguir, como trabalhamos com os concei tos que acabamos de descrever. Para calcular a taxa de natalidade, é necessário utilizar esta fórmula:

Nº de nascimentos x 1000 População absoluta

Note que o cálculo é feito por mil habitantes. No caso do Censo 2010, por exemplo, a taxa de nata- lidade foi de aproximadamente 18 nascidos por mil habitantes. Para calcular a taxa de mortalidade é ne- cessário utilizar esta fórmula:

Nº de óbitos x 1000 População absoluta

Analise agora a tabela a seguir, que mostra a evolução evolução de taxas demográficas do país.

= % (lê-se por mil)

TAXA DE FECUNDIDADE

A taxa de fecundidade é o número médio de filhos por mulher em idade fértil (de 15 a 45 anos). Esse índice tem uma forte repercussão na taxa de natalidade. Veja, na tabela a seguir, o forte declínio do número de filhos por mulher nos últimos censos.to humano de uma determinada população. Isso se deve ao fato de a expectativa de vida ser a dedução do tempo de vida dos individuos de uma dada região.

E de que forma esse indice se relaciona à quali- dade de vida das pessoas? Nos espaços geográficos onde a população tem bons recursos econômicos e/ou a assistência do Estado na provisão de saúde, alimentação e educação, constata-se a longevidade elevada dos habitantes. Por outro lado, em países e regiões onde a alimentação, a saúde e os salários são precários, a tendência é que as pessoas sejam viti- madas por uma série de doenças que poderiam ser evitadas. Tudo isso pode levar ao óbito prematuro.

Desse modo, a expectativa de vida de uma popu- lação é estabelecida a partir do nascimento de cada indivíduo. E, para se chegar a esse índice, calcula-se a média de idade dos indivíduos locais ao morrerem.

Como a expectativa de vida é determinada pelas características socioeconômicas que influem direta- mente nas nossas vidas, esse indicador é usado como um dos elementos de cálculo do Índice de Desenvol- vimento Humano (IDH).

Observe, na tabela a seguir, como a expectativa

de vida era muito mais baixa no Brasil nas décadas

passadas. 0 CRESCIMENTO DO NÚMERO DE IDOSOS

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilios mad realizada pelo IBGE, evidenciou que a parti colo de pessoas com mais de 80 anos na compo ako da população é a que mais subiu no conjunto an idosos

Essa pesquisa, realizada em 2005, constatou a entència de 2,4 milhões de octogenarios brasileiros, que representam 1,3% da população. Em 1995, o mesmo grupo representava apenas 0.9% Na ver- dade, todas as faixas etárias que compreendem os dasos subiram na participação populacional. No ano 2000, os idosos pessoas com 60 anos ou mais-50- mavam 8,6% do total da população brasileira. Ainda pouco quando comparado aos 20% nos países eu-

ropeus, como França e Itália. O aumento da população idosa no Brasil vai criar a necessidade de mais investimentos para atender às necessidades desse grupo em todas as áreas da ativi- dade humana.

Outra consequência do aumento da proporção de idosos é a diminuição de pessoas que contribuen para a previdência social. O sistema previdenciário tem contabilizado, em todo o mundo, um número cada vez maior de beneficiários (aposentados) em re- lação à população ativa contribuinte.

Esses fatos causaram, e continuarão a causar, di- versas alterações no gerenciamento da previdência social, como o aumento da idade de aposentadoria dos trabalhadores.

Uma justificativa para isso é a de que os idosos de hoje dispõem de uma melhor qualidade de vida. Isso possibilitaria a esse grupo a extensão de suas ati- vidades profissionais, mesmo depois da chegada aos 60 anos. Contudo, ao contrário desse ponto de vista, atualmente as pessoas já encontram sérias dificulda- des para conseguir uma vaga de trabalho a partir dos 40 anos. PIRÁMIDE ETÁRIA

A análise da população é um tema complexo que envolve diferentes fatores. São inúmeros os dados que precisamos compreender se quisermos conhecer várias características populacionais. Muitas delas nos indicam também o nível de desenvolvimento de uma cidade, estado, país ou região do mundo.

Observe a seguir, as pirâmides etárias do Brasil em diferentes anos e uma projeção para o ano de 2050 Fonte INGE Censo 2010. Disponivel em: <www.ibge.gov.br. Acesso em 10 fev 2016

Voltemos à questão do início do capítulo, em ati- vidade, sobre a população brasileira: o Brasil pode ou não ser considerado um pals populoso?

A resposta é sim. A população do Brasil é a quinta maior do mundo, ficando atrás somente da China,

India, dos Estados Unidos e da Indonésia. Isso já define o termo populoso, que na demogra- fia refere-se à dimensão da população absoluta.

Você já deve ter observado que a população do Brasil não está homogeneamente distribuída pelo nosso território. As áreas centrais das grandes cida- des têm mais de mil habitantes por quilômetro qua- drado, enquanto na Floresta Amazônica essa taxa pode chegar a zero em algumas áreas.

Com base nessas informações, já podemos traba- Ihar o próximo conceito: população relativa.

• População relativa é o número de habitantes por quilômetro quadrado.

• Desse modo, para descobrirmos a densidade de- mográfica do Brasil em 2010, por exemplo, bas- ta dividir o total da população obtida pelo Censo 2010 pela área do território brasileiro:

190 732 694 hab. 8515767* km² = 22,39 habitantes por km²

*reprocessamento dos valores das áreas territoriais, de acordo com a estrutura político-administrativa vigente em 1º jul. 2013, segundo o IBGE.

Para descobrir a densidade demográfica atual, faça um exercício usando a fórmula a seguir. Divida a popula- ção estimada mais recente (que você descobriu no início do capítulo) e divida pela área do território brasileiro. De- pois, compare e veja a diferença com os dados de 2010.

habitantes km² = habitantes por km²

Ao realizar o cálculo, você chegará ao resultado mais atual da densidade demográfica do Brasil. E esse

= % (lê-se por mil) TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA BRASILEIRA

Acompanhe o crescimento da população brasileira no tempo. O primeiro recenseamento da população brasileira apresentava aproximadamente 10 milhões de habitantes. De 1872 a 1970, isto é, em quase um se- culo, chegamos ao total de 93 milhões de habitantes.

De 1970 até hoje, a população brasileira aumen- tou cerca de 100 milhões de habitantes. Qual será o nosso limite?

A população brasileira, apesar de ter crescido bas- tante em seu total absoluto nas últimas décadas, já dá sinais de que está em plena transição demográfica e, portanto, tende a diminuir cada vez mais o ritmo de crescimento e estabilizar. Mas o que é a transição demográfica?

Trata-se de uma mudança no comportamento do crescimento populacional observada em todas as regiões do mundo. Esse fenômeno é muito ligado ao contexto histórico e a fatores tecnológicos e de desenvolvimento socioeconômico. Segundo o gráfico, é possivel verificar que, quanto maior é o intervalo (mostrado em roxo) entre as taxas da natalidade e mortalidade, maior é o crescimento vegetativo.

Observe também esses dados.

• A forte queda da mortalidade a partir da década de 1940 aumentou muito o crescimento vegetativo (1+ fase da transição demográfica).

• A forte queda da natalidade na década de 1960 (2ª fase da transição demográfica) diminuiu muito o cres cimento vegetativo.

Alguns fatores que contribuiram no passado para a diminuição da taxa de natalidade: Forte industrialização no governo de Juscelino Kubitschek - iniciada na década de 1950.

Intensificação do abandono do campo pelas populações rurais (éxodo rural).

• Menor necessidade de filhos para ajudar a sustentar as familias nos meios urbanos.

Inserção da mulher no mercado de trabalho.

• Popularização de métodos contraceptivos.

De acordo com o gráfico, com uma transição dernográfica em curso e acentuado declinio de natalidade, a proje ção indica uma estabilização do crescimento vegetativo por volta de 2050, quando natalidade e mortalidade estive rem igualadas. Como podemos observar no gráfico, a população brasileira já está em processo de envelhecimento

POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA

A população economicamente ativa (PEA) é a população na condição de ocupada e desocupada. O estudo dessa população nos da uma série de informações a respeito de determinada sociedade

Esses dados são obtidos com base na definição dos setores de atividade em que está empregada a PEA Primário: o setor primário engloba a agropecuária e o extrativismo, incluindo atividades que, em geral, não

são urbanas: agricultura, pecuária, pesca, extrativismo vegetal (como borracha, mate etc.) e mineral. As sociedades em que o setor de atividade primâna tem maior importância tendem a ser menos urbanizadas

e de modo geral, apresentam baixo nivel tecnológico.

Secundáno: o setor secundário é o responsável pela transformação, ou seja, pela industrialização. Os paises em que o setor secundárnio tem maior representatividade, em geral, fazem uso mais intensivo de capital e tecnologia, embora nem sempre esses recursos pertençam a eles

Terciário: o setor terciário engloba comércio e serviços. Em paises desenvolvidos, o setor terciário é o predominante em razão do alto grau de urbanização e elevado nivel de consumo. Em paises subde- senvolvidas, como o Brasil, o setor terciário é inchado devido à marginalização, ao desemprego e ao subemprego (camelos, bicos etc).

Veja a seguir a participação da PEA brasileira nos setores de atividades. Resumir.

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