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Estudos Gerais03/13/2025

CONEXÃO Obviamente, trata-se de casos extremos, o que não d...

CONEXÃO

Obviamente, trata-se de casos extremos, o que não diminui em nada o sofrimento de cada criança e adolescente que já conviveu ou ainda convive com o bullying dentro de sua própria escola. "Todas as formas de violência escolar e bullying violam o direito fundamental à educação e, da mesma forma, ambientes de aprendizagem não seguros reduzem a qualidade da educação para todos os estudantes. Nenhum país é capaz de atingir uma educação inclusiva e de qualidade se os estudantes estiverem expostos à violência na escola", afirma Qian Tang, ex-diretor-geral adjunto para Educação da Unesco, em tom desafiador - e, ao mesmo tempo, propositivo -, no prefácio da publicação Violência escolar e bullying: relatório sobre a situação mundial, da Unesco.

"No Brasil, ainda estaremos muito longe de construir nas escolas uma cultura de paz, na qual nenhuma forma de violência seja tolerada", reconhece Catarina, cujas pesquisas de mestrado e doutorado focaram a convivência escolar e a formação professores. Para ela, enfrentar o bullying implica reconhecer os direitos fundamentais do outro, respeitar a alteridade e conviver com as diferenças. "Cabe à escola, como maior laboratório social nos dias de hoje, assegurar regras, princípios e valores coletivos para que toda a comunidade se mobilize e ocupe do bem-estar, que também deve ser obrigatoriamente coletivo."

MAS, AFINAL, O QUE É BULLYING? Para começar, o bullying está longe de ser uma brincadeira de crianças. "Como ele sempre existiu, acabou se normalizando ao longo da vida toda. Mas bullying é uma violência. E, como tal, é intolerável", sentencia Catarina. "Ele se manifesta no ambiente escolar, de modo sistemático - ou seja, nunca uma única vez -, ao longo do tempo e sempre entre estudantes." Mas não entre quaisquer alunos. Salta aos olhos o desequilíbrio de poder, seja por popularidade, poder econômico, altura, força física ou outra forma que simbolize a superioridade de um sobre o outro.

Segundo dados da Unesco, "as crianças e os adolescentes mais vulneráveis, incluindo os mais pobres ou provenientes de minorias étnicas, linguísticos ou culturais, migrantes ou pertencentes a comunidades de refugiados ou pessoas com deficiências físicas, apresentam maiores riscos de sofrer violência escolar e bullying." Crianças e adolescentes cuja orientação sexual, identidade ou expressão de gênero não se encaixam nos marcos sociais ou de gênero consideradas tradicionais são afetados de modo desproporcional", revela o órgão no estudo Violência escolar e bullying: relatório sobre a situação mundial, originalmente publicado em 2017.

Outro aspecto que caracterizaria o bullying é a ausência de motivos aparentes ou que justifiquem os atos de violência, que são intencionais e podem ocorrer de várias formas. No bullying verbal, isso se traduz em insultos, ofensas e apelidos maldosos. Em suas versões física e material, são mais frequentes empurrões, socos e outros tipos de agressão.

Existem ainda a modalidade virtual, como o cyberbullying, que envolve a postagem, envio e o compartilhamento de conteúdos para assediar, ameaçar, extorquir, difamar de várias formas o alvo dos ataques em plataformas on-line, como grupos de mensagens, redes sociais, plataformas de jogos, entre outras que costumam utilizar. Os conteúdos podem trazer informações falsas, mensagens ofensivas, extorsões, imagens íntimas, conteúdos traidores ou ainda se mostrar a vítima das redes sociais ou de outra plataforma.

No cyberbullying, as autores das agressões podem atuar de forma anônima e podem se evoluir a qualquer momento. "Esses têm potencial de viralizar, em questão de 1 dia, alcançar uma audiência on-line imensa", Bianca Orrico, psicóloga da Safernet Brasil e doutora em Estudos da Criança pela Universidade do Minho. Ela ainda ressalta que, "embora a condição de conteúdos ofensivos não interfere seja o nível, não há controle sobre quem recebe e esses arquivos". Ou seja, o risco de revitimizar o alvo do cyberbullying permanece a espera.

Uma das razões pelas quais o cyberbullying é percebido no tempo é o fato de que "criam adolescentes vítimas desse tipo de agressão sempre estão dispostos a denunciar o incidente pai, professores ou outros adultos por medo de perder o acesso à internet, ao celular ou ao computador", revela um relatório de 2016 da ONU. Outras razões apontadas por estudantes que são a desconfiança nos adultos, incluindo os professores e o medo de repercussão ou de retaliações, o sentimento de culpa, a vergonha, a confusão, e de não serem levados a sério e não saber procurar ajuda", revela o estudo da Unesco.

Faz uma redação pra me desse texto

CONEXÃO

Obviamente, trata-se de casos extremos, o que não diminui em nada o sofrimento de cada criança e adolescente que já conviveu ou ainda convive com o bullying dentro de sua própria escola. "Todas as formas de violência escolar e bullying violam o direito fundamental à educação e, da mesma forma, ambientes de aprendizagem não seguros reduzem a qualidade da educação para todos os estudantes. Nenhum país é capaz de atingir uma educação inclusiva e de qualidade se os estudantes estiverem expostos à violência na escola", afirma Qian Tang, ex-diretor-geral adjunto para Educação da Unesco, em tom desafiador - e, ao mesmo tempo, propositivo -, no prefácio da publicação Violência escolar e bullying: relatório sobre a situação mundial, da Unesco.

"No Brasil, ainda estaremos muito longe de construir nas escolas uma cultura de paz, na qual nenhuma forma de violência seja tolerada", reconhece Catarina, cujas pesquisas de mestrado e doutorado focaram a convivência escolar e a formação professores. Para ela, enfrentar o bullying implica reconhecer os direitos fundamentais do outro, respeitar a alteridade e conviver com as diferenças. "Cabe à escola, como maior laboratório social nos dias de hoje, assegurar regras, princípios e valores coletivos para que toda a comunidade se mobilize e ocupe do bem-estar, que também deve ser obrigatoriamente coletivo."

MAS, AFINAL, O QUE É BULLYING?
Para começar, o bullying está longe de ser uma brincadeira de crianças. "Como ele sempre existiu, acabou se normalizando ao longo da vida toda. Mas bullying é uma violência. E, como tal, é intolerável", sentencia Catarina. "Ele se manifesta no ambiente escolar, de modo sistemático - ou seja, nunca uma única vez -, ao longo do tempo e sempre entre estudantes." Mas não entre quaisquer alunos. Salta aos olhos o desequilíbrio de poder, seja por popularidade, poder econômico, altura, força física ou outra forma que simbolize a superioridade de um sobre o outro.

Segundo dados da Unesco, "as crianças e os adolescentes mais vulneráveis, incluindo os mais pobres ou provenientes de minorias étnicas, linguísticos ou culturais, migrantes ou pertencentes a comunidades de refugiados ou pessoas com deficiências físicas, apresentam maiores riscos de sofrer violência escolar e bullying." Crianças e adolescentes cuja orientação sexual, identidade ou expressão de gênero não se encaixam nos marcos sociais ou de gênero consideradas tradicionais são afetados de modo desproporcional", revela o órgão no estudo Violência escolar e bullying: relatório sobre a situação mundial, originalmente publicado em 2017.

Outro aspecto que caracterizaria o bullying é a ausência de motivos aparentes ou que justifiquem os atos de violência, que são intencionais e podem ocorrer de várias formas. No bullying verbal, isso se traduz em insultos, ofensas e apelidos maldosos. Em suas versões física e material, são mais frequentes empurrões, socos e outros tipos de agressão.

Existem ainda a modalidade virtual, como o cyberbullying, que envolve a postagem, envio e o compartilhamento de conteúdos para assediar, ameaçar, extorquir, difamar de várias formas o alvo dos ataques em plataformas on-line, como grupos de mensagens, redes sociais, plataformas de jogos, entre outras que costumam utilizar. Os conteúdos podem trazer informações falsas, mensagens ofensivas, extorsões, imagens íntimas, conteúdos traidores ou ainda se mostrar a vítima das redes sociais ou de outra plataforma.

No cyberbullying, as autores das agressões podem atuar de forma anônima e podem se evoluir a qualquer momento. "Esses têm potencial de viralizar, em questão de 1 dia, alcançar uma audiência on-line imensa", Bianca Orrico, psicóloga da Safernet Brasil e doutora em Estudos da Criança pela Universidade do Minho. Ela ainda ressalta que, "embora a condição de conteúdos ofensivos não interfere seja o nível, não há controle sobre quem recebe e esses arquivos". Ou seja, o risco de revitimizar o alvo do cyberbullying permanece a espera.

Uma das razões pelas quais o cyberbullying é percebido no tempo é o fato de que "criam adolescentes vítimas desse tipo de agressão sempre estão dispostos a denunciar o incidente pai, professores ou outros adultos por medo de perder o acesso à internet, ao celular ou ao computador", revela um relatório de 2016 da ONU. Outras razões apontadas por estudantes que são a desconfiança nos adultos, incluindo os professores e o medo de repercussão ou de retaliações, o sentimento de culpa, a vergonha, a confusão, e de não serem levados a sério e não saber procurar ajuda", revela o estudo da Unesco.
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