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Estudos Gerais11/21/2024

CONSOLO NA PRAIA Vamos, não chores A infância está perdida. ...

CONSOLO NA PRAIA Vamos, não chores A infância está perdida. A mocidade já não se perdeu. Mas o velho não se perdeu.

O primeiro amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua.

Perdeste o melhor amigo. Não tentaste qualquer viagem. Não possuis casa, nem cão. Algumas lavadeiras duras, en vês mais, te suplicaram. Nunca, nunca cicatrizaram. Mas, e o humor?

A injustiça não se resolve. A sombra do errado murmura um protesto tímido. Mas virão outros.

Tudo somado, devias precipitar-te, de vez, nas águas. Estás nu na areia, no vento... Dormes, meu filho.

ANDRADE, Carlos Drummond de Andrade. A rosa do povo. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

O poema de Carlos Drummond de Andrade aborda a infância e a juventude. A conjunção "mas", ao fim de cada estrofe. (A) submete a passagem do tempo e da vida. (B) caracteriza por estar envelhecendo muito rápido. (C) revela como os amores passaram e continuam vivos. (D) revolta com o passar do tempo fugindo do momento presente em que está. (E)

  1. Rotina (Bruna Mitrano) pela manhã empurrar lama com rodo enxugar os panos enfios nos pós para desimpilhar os móveis e colocar-los de cabeça pra cima toalhas escaladas trazem a voz

atando temporais depois de desenhar com uma lasca de tijolo sóis na calçada.

MITRANO, Bruna. Ninguém Quis Ver. São Paulo: Companhia das Letras, 2023.

"desenhar com uma lasca de tijolo sóis na calçada" (v. 8)

No poema "Rotina", a expressão destacada pode ser interpretada como (A) um ato de resistência e de esperança em meio às dificuldades. (B) uma atividade lúdica de uma criança despreocupada enquanto brinca. (C) um hábito antigo que se perdeu com o tempo devido à tecnologia. (D) uma tentativa de registrar dias felizes e ensolarados na infância.

CONSOLO NA PRAIA
Vamos, não chores
A infância está perdida.
A mocidade já não se perdeu.
Mas o velho não se perdeu.

O primeiro amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.

Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis casa, nem cão.
Algumas lavadeiras duras,
en vês mais, te suplicaram.
Nunca, nunca cicatrizaram.
Mas, e o humor?

A injustiça não se resolve.
A sombra do errado
murmura um protesto tímido.
Mas virão outros.

Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dormes, meu filho.

ANDRADE, Carlos Drummond de Andrade. A rosa do povo. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

O poema de Carlos Drummond de Andrade aborda a infância e a juventude. A conjunção "mas", ao fim de cada estrofe.
(A) submete a passagem do tempo e da vida.
(B) caracteriza por estar envelhecendo muito rápido.
(C) revela como os amores passaram e continuam vivos.
(D) revolta com o passar do tempo fugindo do momento presente em que está.
(E)

9. Rotina (Bruna Mitrano)
pela manhã empurrar lama com rodo
enxugar os panos enfios nos pós para desimpilhar os móveis
e colocar-los de cabeça pra cima toalhas escaladas
trazem a voz

atando temporais depois
de desenhar com uma lasca de tijolo sóis na calçada.

MITRANO, Bruna. Ninguém Quis Ver. São Paulo: Companhia das Letras, 2023.

"desenhar com uma lasca de tijolo sóis na calçada" (v. 8)

No poema "Rotina", a expressão destacada pode ser interpretada como
(A) um ato de resistência e de esperança em meio às dificuldades.
(B) uma atividade lúdica de uma criança despreocupada enquanto brinca.
(C) um hábito antigo que se perdeu com o tempo devido à tecnologia.
(D) uma tentativa de registrar dias felizes e ensolarados na infância.
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