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Estudos Gerais02/24/2025

Correntes do Pensamento Geográfico (Escolas Geográficas) Di...

Correntes do Pensamento Geográfico (Escolas Geográficas)

Diversas são as correntes metodológicas da Geografia, que refletem, de certa forma, o período de quando foram criadas e pensadas. No entanto, o conceito de geografia é deveras antigo, datando dos tempos de Heródoto e de Estrabão, que viam na delimitação espacial do território a extrema importância para as relações interestatais. Na seção XVIII, o filósofo Immanuel Kant, após escrever obra relacionada à geografia física, conferiu a esta matéria o caráter que a modernidade no século XIX, época dos colonialismos e dos imperialismos, a geografia como ela é entendida atualmente. Pode-se dividir as correntes em contextos históricos distintos, como a época de pré-unificação alemã (Geografia Tradicional), pós-unificação alemã (Geografia Humana/Política), período entre guerras (Geografia Humana), mais recentemente com o advento da técnica (Geografia Pragática) e, por fim, já no fim do século XX (Geografia Crítica).

Geografia Tradicional

Os principais autores da Geografia Tradicional foram Alexander Von Humboldt e Carl Ritter.

Essa corrente foi a responsável pela esquematização e divisão da geografia, no sentido de dividir as diferentes áreas que a geografia seria responsável; por isso é conhecida como a corrente que imprimiu a dicotomia entre as ciências geográficas. Além disso, o método utilizado era baseado no princípio de que a Geografia Física estudaria o quadro natural dos espaços, proporcionando assim, diferenças entre os correntes posteriores. Enquanto a Geografia Física abordasse o quadro natural dos espaços, a Geografia Humana entenderia as relações humanas com o espaço.

Outra dicotomia se dá entre Geografia Geral e Regional, onde a primeira estudaria os fenômenos do mundo, subdividindo em categorias, como a geografia e hidrografia; a segunda, como se pode inferir de seu próprio nome, é aquela que estuda uma área limitada de um determinado espaço.

Determinismo Ambiental

Teoria formulada no século XIX pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel que fala das influências que as condições naturais exercem sobre o homem, sustentando a ideia de que o homem não pode se desvincular do meio. Nesse sentido, o homem se tornaria um ser passivo, onde a natureza seria a força determinante da sua classe, e seus elementos mais homogêneos determinariam sua classe, e seus elementos mais homogêneos determinariam sua classe.

Possibilismo Geográfico

Teve origem na França, com Paul Vidal de la Blache. Enquadrado no pensamento político dominante, num momento em que a França tornou-se uma soberania, ele realizou estudos regionais procurando mostrar que a natureza exerceria influências sobre o homem, ao mesmo tempo que o homem modificaria a natureza e, portanto, o homem teria a possibilidade de melhorar o meio, dando origem ao possibilismo.

Geografia Regional ou Método Regional

Representou a reafirmação de que os aspectos próprios da Geografia eram o espaço e os lugares, segundo critérios similares aos estabelecidos. Os geógrafos regionais se colocaram como defensores da relação entre o homem e a Terra em regiões.

As duas filosofias foram representadas por de la Blache e Richard Hartshorne. Hartshorne não utilizou o termo regional, mas sim a região como um elemento indeterminado da classe.

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Correntes do Pensamento Geográfico (Escolas Geográficas)

Diversas são as correntes metodológicas da Geografia, que refletem, de certa forma, o período de quando foram criadas e pensadas. No entanto, o conceito de geografia é deveras antigo, datando dos tempos de Heródoto e de Estrabão, que viam na delimitação espacial do território a extrema importância para as relações interestatais. Na seção XVIII, o filósofo Immanuel Kant, após escrever obra relacionada à geografia física, conferiu a esta matéria o caráter que a modernidade no século XIX, época dos colonialismos e dos imperialismos, a geografia como ela é entendida atualmente. Pode-se dividir as correntes em contextos históricos distintos, como a época de pré-unificação alemã (Geografia Tradicional), pós-unificação alemã (Geografia Humana/Política), período entre guerras (Geografia Humana), mais recentemente com o advento da técnica (Geografia Pragática) e, por fim, já no fim do século XX (Geografia Crítica).

Geografia Tradicional

Os principais autores da Geografia Tradicional foram Alexander Von Humboldt e Carl Ritter.

Essa corrente foi a responsável pela esquematização e divisão da geografia, no sentido de dividir as diferentes áreas que a geografia seria responsável; por isso é conhecida como a corrente que imprimiu a dicotomia entre as ciências geográficas. Além disso, o método utilizado era baseado no princípio de que a Geografia Física estudaria o quadro natural dos espaços, proporcionando assim, diferenças entre os correntes posteriores. Enquanto a Geografia Física abordasse o quadro natural dos espaços, a Geografia Humana entenderia as relações humanas com o espaço.

Outra dicotomia se dá entre Geografia Geral e Regional, onde a primeira estudaria os fenômenos do mundo, subdividindo em categorias, como a geografia e hidrografia; a segunda, como se pode inferir de seu próprio nome, é aquela que estuda uma área limitada de um determinado espaço.

Determinismo Ambiental

Teoria formulada no século XIX pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel que fala das influências que as condições naturais exercem sobre o homem, sustentando a ideia de que o homem não pode se desvincular do meio. Nesse sentido, o homem se tornaria um ser passivo, onde a natureza seria a força determinante da sua classe, e seus elementos mais homogêneos determinariam sua classe, e seus elementos mais homogêneos determinariam sua classe.

Possibilismo Geográfico

Teve origem na França, com Paul Vidal de la Blache. Enquadrado no pensamento político dominante, num momento em que a França tornou-se uma soberania, ele realizou estudos regionais procurando mostrar que a natureza exerceria influências sobre o homem, ao mesmo tempo que o homem modificaria a natureza e, portanto, o homem teria a possibilidade de melhorar o meio, dando origem ao possibilismo.

Geografia Regional ou Método Regional

Representou a reafirmação de que os aspectos próprios da Geografia eram o espaço e os lugares, segundo critérios similares aos estabelecidos. Os geógrafos regionais se colocaram como defensores da relação entre o homem e a Terra em regiões.

As duas filosofias foram representadas por de la Blache e Richard Hartshorne. Hartshorne não utilizou o termo regional, mas sim a região como um elemento indeterminado da classe.
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