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No clássico "Carrie, a Estranha" de Stephen King, a protagonista é vítima de bullying por causa de sua roupa, período fértil e físico, o que traz consequências devastadoras e problemas psicológicos ao longo de sua vida. Fora da ficção, a triste realidade dos adolescentes deve ser alvo das instituições de ensino devido às consequências que o bullying pode acarretar: por vezes causando isolamento social, por vezes levando ao suicídio.
Diante desse cenário, é importante destacar que os primeiros "sintomas" de uma vítima de bullying são o isolamento social. Quando alguém sofre bullying, a pessoa presume que não pertence àquele grupo e não tenta se socializar, visto que tem medo de ser humilhada e se sente excluída. Sob a perspectiva do filósofo Andrew Solomon, a depressão é uma doença da solidão, e, tendo em vista isso, é importante manter contato com familiares e amigos, algo que não ocorre com as vítimas de bullying.
Por conseguinte, presencia-se fortes problemas em função do isolamento social, levando os jovens a desenvolverem problemas psicológicos, transtornos mentais, ansiedade, neurose e até a tirar a própria vida. De acordo com o filósofo Zygmunt Bauman, o suicídio das vítimas de bullying é o resultado extremo do processo de aniquilação do estranho na sociedade pós-moderna, ação semelhante à vista em "Carrie, a Estranha". Dessa forma, os adolescentes estão cada vez mais se suicidando devido a problemas psicológicos, entre outros.
Portanto, é imperativo que o Estado tome providências para reduzir o bullying. Para enfrentar o problema no Brasil, é urgente que o Conselho Tutelar (CT) crie, por meio das redes sociais, campanhas contra o bullying e ensine como combatê-lo de forma eficaz, sugerindo aos pais, responsáveis e escolas como identificar uma situação de bullying e como agir, para que o mundo real não se torne uma representação da obra "Carrie, a Estranha".
