(...) Da garrafa estilhaçada, no ladrilho já sereno escorre uma coisa espessa que é leite, sangue... não são objetos confusos, mal redimidos da noite, duas cores se procuraram, suavemente se tocam, amorosamente se entrelaçam, formando um terceiro tom que chamamos aurora.
(Carlos Drummond de Andrade)
No fragmento anterior, Carlos Drummond de Andrade constrói, poeticamente, a aurora. Por meio de tal passagem, este momento do dia pode ser visualizado.