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Laís

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Estudos Gerais12/02/2024

Dores a ter uma maçã. Se eu comesse a maçã deixaria de ser o...

Dores a ter uma maçã. Se eu comesse a maçã deixaria de ser o menino que haviam ganho ganhado bolas e caminhõezinhos. Por isso eu não a mordia. Não queria machucar a polpa que ela continuasse minha segurança. Olhava para ela. Polia-a, para que ficasse mais brilhante. Com a maçã com tristeza. Aquela maçã para mim parecia não ser comida. Era para ser contada.

ALVES, Rubem A. Amálgama, In: O ofício de escrever histórias. São Paulo: Perspectiva, 2005. Fragmentos.

Nesse texto, no trecho "De repente abriu-se uma gaveta da minha memória...", a expressão está definida por escrita para (A) apontar que o narrador encontrou objetos esquecidos. (B) comparar a história contada pelo narrador com o ato de comer fruta. (C) ironizar o tipo de frutas consumidos pelo narrador. (D) revelar que o narrador recebeu uma notícia inesperada. (E) sugerir que o narrador recebeu uma notícia inesperada.

  1. Leia o texto abaixo.

ERA UMA VEZ NO METRÔ...

No trem do metrô entrou um grupo de três ou quatro pessoas com um menino de cerca de seis anos. [...] A criança desde sinal de impaciência, e um dos adultos perguntou-lhe que ele queria ouvir uma história [...]

O rapaz comeceu: era uma vez... Pela entonação da voz, clara, firme, agradável, parecia professor ou algo de gênero, talvez ator.

Começou por um bichinho, um bichinho imaginado, cheio de sonhos e desejos de conhecer o mundo. A narrativa, inventando e onerando à medida que contava, descrevendo o local onde o bichinho morava, suas penas e planos.

Os olhos do menino brilhavam, esqueceu-se do conhecimento do metrô, interviu com perguntas, contribuiu de vez em quando, o que aliás, nada de extraordinário, mas a rapaz saber fazer pausa na hora certa prendeu a respiração.

Mas não eram só os olhos do menino que brilhavam, nem só dele a ansiedade de saber o destino do bichinho. Todo mundo em volta virou plateia da trama inocente, interessado em desenrolar das aventuras do protagonista. Vimos prisioneiros voluntários daquelas histórias. Um lance inesperado era as pessoas absolutamente sem um ambiente.

O grupo saltou do metrô antes de mim, não sei como a história terminou, eu mesmo cheguei a ter um fim. Fiquei no meu canto pensando como um jovem [...] pode fazer a diferença na vida de uma criança. Quis dizer-lhe isso, mas me contive [...]

No último parágrafo do texto, a expressão "Virou uma febre" foi usada para (A) afirmar que as pessoas têm o costume de apresentar com doces. (B) indicar que a popularidade das redes sociais no Brasil. (C) mostrar que o bolo estava fazendo sucesso entre as pessoas. (D) revelar que a língua japonesa está sendo incorporada em outras línguas. (E) revelar que os memes dominaram a internet.

  1. Leia o texto a seguir, responda.

A BELEZA TOTAL

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos passavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abarcar o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tudo belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil pedaços.

A moça já não podia sair a rua, pois os veículos paravam a revelação dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.

O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar a janela. [...] Nasceria assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incompreensível. Para ela de puro, acabou sem condições de vida, e ainda cerrou os olhos para sempre.

Dores a ter uma maçã. Se eu comesse a maçã deixaria de ser o menino que haviam ganho ganhado bolas e caminhõezinhos. Por isso eu não a mordia. Não queria machucar a polpa que ela continuasse minha segurança. Olhava para ela. Polia-a, para que ficasse mais brilhante. Com a maçã com tristeza. Aquela maçã para mim parecia não ser comida. Era para ser contada.

ALVES, Rubem A. Amálgama, In: O ofício de escrever histórias. São Paulo: Perspectiva, 2005. Fragmentos.

Nesse texto, no trecho "De repente abriu-se uma gaveta da minha memória...", a expressão está definida por escrita para (A) apontar que o narrador encontrou objetos esquecidos. (B) comparar a história contada pelo narrador com o ato de comer fruta. (C) ironizar o tipo de frutas consumidos pelo narrador. (D) revelar que o narrador recebeu uma notícia inesperada. (E) sugerir que o narrador recebeu uma notícia inesperada.

05. Leia o texto abaixo.

ERA UMA VEZ NO METRÔ...

No trem do metrô entrou um grupo de três ou quatro pessoas com um menino de cerca de seis anos. [...] A criança desde sinal de impaciência, e um dos adultos perguntou-lhe que ele queria ouvir uma história [...]

O rapaz comeceu: era uma vez... Pela entonação da voz, clara, firme, agradável, parecia professor ou algo de gênero, talvez ator.

Começou por um bichinho, um bichinho imaginado, cheio de sonhos e desejos de conhecer o mundo. A narrativa, inventando e onerando à medida que contava, descrevendo o local onde o bichinho morava, suas penas e planos.

Os olhos do menino brilhavam, esqueceu-se do conhecimento do metrô, interviu com perguntas, contribuiu de vez em quando, o que aliás, nada de extraordinário, mas a rapaz saber fazer pausa na hora certa prendeu a respiração.

Mas não eram só os olhos do menino que brilhavam, nem só dele a ansiedade de saber o destino do bichinho. Todo mundo em volta virou plateia da trama inocente, interessado em desenrolar das aventuras do protagonista. Vimos prisioneiros voluntários daquelas histórias. Um lance inesperado era as pessoas absolutamente sem um ambiente.

O grupo saltou do metrô antes de mim, não sei como a história terminou, eu mesmo cheguei a ter um fim. Fiquei no meu canto pensando como um jovem [...] pode fazer a diferença na vida de uma criança. Quis dizer-lhe isso, mas me contive [...]

No último parágrafo do texto, a expressão "Virou uma febre" foi usada para (A) afirmar que as pessoas têm o costume de apresentar com doces. (B) indicar que a popularidade das redes sociais no Brasil. (C) mostrar que o bolo estava fazendo sucesso entre as pessoas. (D) revelar que a língua japonesa está sendo incorporada em outras línguas. (E) revelar que os memes dominaram a internet.

07. Leia o texto a seguir, responda.

A BELEZA TOTAL

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos passavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abarcar o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tudo belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil pedaços.

A moça já não podia sair a rua, pois os veículos paravam a revelação dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.

O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar a janela. [...] Nasceria assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incompreensível. Para ela de puro, acabou sem condições de vida, e ainda cerrou os olhos para sempre.
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