Durante a avaliação respiratória, é fundamental monitorar a frequência respiratória do paciente, que deve ser medida em incursões respiratórias por minuto (IRPM). Essa avaliação ajuda a identificar padrões respiratórios normais ou alterados e fornece informações essenciais sobre o estado respiratório do paciente. A frequência respiratória deve ser observada em conjunto com outros sinais clínicos para um diagnóstico completo (Barros, 2021).
Fonte: BARROS, A. L. B. de (Org.). Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 4. ed. Porto Alegre: Artmed. 496. 2021, p. 496.
Considerando os termos técnicos utilizados na avaliação da frequência respiratória e os sinais clínicos associados, qual das alternativas a seguir representa uma interpretação correta de um padrão respiratório específico e sua implicação clínica?
A.
Bradipneia, com menos de 12 incursões por minuto, pode ocorrer em situações como intoxicação por medicamentos, onde a redução na frequência respiratória pode comprometer a ventilação adequada e levar a condições de hipoxemia.
B.
Eupneia com uma frequência de 12 a 20 incursões por minuto, indica uma função respiratória adequada sem estresse, sugerindo que o paciente está respirando eficientemente e não apresenta sinais de patologia respiratória grave.
C.
Respiração paradóxica, onde o movimento torácico é oposto ao esperado durante a inspiração, geralmente sugere uma função respiratória normal e não está associada a condições patológicas significativas.
D.
Taquipneia, caracterizada por uma frequência superior a 20 incursões por minuto, geralmente é observada em condições de hipoventilação, onde a respiração é reduzida e não consegue satisfazer as necessidades metabólicas do corpo.
E.
Apneia, a ausência total de respiração por períodos, pode ser um sinal de condições como apneia obstrutiva do sono ou falência respiratória, indicando uma necessidade urgente de intervenção para evitar colapso respiratório.