Em 25 de julho comemora-se o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e do Caribe. Brasil, como os demais países latino-americanos de tradição escravocrata colonial, segue enfrentando altos índices de racismo estrutural e institucionalizados. Dessa forma, o modelo de desenvolvimento social e econômico no Brasil não assegura condições de igualdade com os não negros, nunca assegurou aos negros condições de igualdade com os não negros. Com relação à luta da mulher negra brasileira em condições desiguais para sobreviver e conquistar sua cidadania, assinale a alternativa INCORRETA:
A - O recrudescimento do racismo e o modelo de desenvolvimento social e econômico no Brasil não impactam profundamente a vida das mulheres negras, indígenas e afro-indígenas, migrantes e refugiadas. Dessa forma, o racismo, como tal, não é um elemento estruturante da sociedade e da população brasileira.
B - Apesar do desempenho, nas últimas décadas, em ações de diminuição das desigualdades sociais e de violência, essas ações não impedem o encarceramento em massa e o aumento do encarceramento feminino e a continuidade das violações de direitos das mulheres negras.
C - Entre as consequências do racismo, estão mortes evitáveis de mulheres, por falta de acesso a serviços básicos ou falhas nos procedimentos no combate à violência contra a mulher pela discriminação racial, de gênero e/ou orientação sexual e intolerância religiosa.
D - No quadro social brasileiro, ainda temos uma baixa qualidade de vida da mulher negra verificada em cada indicador econômico ou social produzido pelo Estado brasileiro, situação que provoca êxodo de mulheres negras, indígenas e migrantes.
E - A desigualdade racial tende a atingir, de forma mais forte, a mulher, especialmente se ela for pobre e desempregada ou em atividades precarizadas.