Esse é o caso do Rio São Francisco, que corre por áreas de Cerrado e Caatinga. Os dados analisados mostram que há tendência de decréscimo na superfície de água, especialmente na margem esquerda, onde ficam as regiões de fronteiras agrícolas. A redução foi notada nos últimos 15 anos, que coincidem com o período de expansão agrícola no Matopiba, região formada por áreas majoritariamente de cerrado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. O maior consumo de água dessas atividades, combinado ao assoreamento da calha do rio, devido a fortes intervenções e períodos de seca típicos da região por onde o Velho Chico passa, resultou em uma redução de 10% em sua superfície de água nos últimos quinze anos. Em sua vez, as comunidades já sentem os efeitos, com a invasão do rio pelo mar. Outro rio que está perdendo seu vigor é o Negro, na Amazônia. Há uma tendência de decréscimo de superfície de água generalizada em sua sub-bacia hidrográfica. Considerando o início e o final da série, ela perdeu mais de 360 mil hectares de superfície de água, uma diferença de 22%.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/brasil-perde-15-de-superficie-de-agua-desde-o-comeco-dos-anos-1990/ Acesso em: 3 ago. 2023.
Conforme o texto, os impactos ambientais e socioeconômicos do decréscimo na superfície dos rios têm relação com as atividades:
(A) agrícolas.
(B) turísticas.
(C) industriais.
(D) urbanísticas.