Este movimento antivacinas começou com força nos EUA em 1988 quando uma revista cientifica de prestígio publicou um estudo que rela cionava o autismo com as vacinas, investigação que foi desacreditada em multiplas ocasiões por toda a comunidade cientifica.
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E na Europa, os antivacinas também estão muito presentes. (..) Por esta razão, as leis de vacinação estão sendo reforçadas em toda a Europa, onde a queda da imunização tem causado um aumento de doenças como o sarampo, a catapora e a caxumba, como assegurou o Centro Europeu para a Prevenção e Controle de Doenças (ECDC). A Itália, por exemplo, aprovou uma lei que estabelece a vacinação obrigatória para crianças de 0 a 6 anos e penalidades aos pais que não cumprirem o calendário.
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GARCÍA, C. Movimento antivacina: mãe prefere ir para a prisão a imunizar seu fitho. El Pais 3 cut 2017. Disponivel em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/02/ciencia/1506938178_101257.amp/html. Acesso em: 9 maio 2022.
a) O movimento antivacinas é formado por grupos de pessoas que se recusam a tomar vacinas e a vacinar seus filhos. De acordo com o texto, como esse movimento começou?
b) De acordo com o texto, o movimento antivacinas se justifica?
c) Qual foi a consequência desse movimento em locais como os Estados Unidos e a Europa?
d) O que está sendo feito para evitar que as pessoas deixem de tomar vacinas? Você concorda com essas medidas?

Question

Accepted Answer

a) O movimento antivacinas ganhou força nos Estados Unidos em 1988, após a publicação de um estudo em uma revista científica de prestígio que relacionava o autismo com as vacinas. Este estudo foi posteriormente desacreditado em múltiplas ocasiões pela comunidade científica, mas já havia contribuído para semear dúvidas e preocupações sobre a segurança das vacinas.

b) A justificativa do movimento antivacinas baseia-se em preocupações sobre a segurança e os possíveis efeitos adversos das vacinas, muitas vezes alimentadas por informações desacreditadas ou fraudulentas, como o estudo mencionado anteriormente. No entanto, a vasta maioria das evidências científicas demonstra que as vacinas são seguras e eficazes, sendo cruciais para prevenir doenças graves e salvar vidas.

c) A consequência desse movimento nos Estados Unidos e na Europa tem sido uma queda nas taxas de imunização, o que levou ao ressurgimento de doenças antes controladas, como o sarampo, a catapora e a caxumba. Isso ocorre porque a diminuição da cobertura vacinal compromete a imunidade coletiva, facilitando a propagação de doenças infecciosas.

d) Para combater a queda nas taxas de vacinação e seus efeitos negativos, leis de vacinação estão sendo reforçadas em toda a Europa. Um exemplo é a Itália, que aprovou uma lei estabelecendo a vacinação obrigatória para crianças de 0 a 6 anos, com penalidades para os pais que não cumprirem o calendário de vacinação. Essas medidas visam garantir altas taxas de cobertura vacinal e proteger a saúde pública. Pessoalmente, considerando a importância das vacinas na prevenção de doenças graves e na manutenção da saúde coletiva, essas medidas podem ser vistas como necessárias para proteger não apenas as crianças, mas toda a sociedade contra surtos de doenças evitáveis. Contudo, é fundamental que tais medidas sejam acompanhadas de campanhas de informação e educação para abordar as preocupações e dúvidas da população sobre as vacinas, promovendo uma adesão voluntária e informada à vacinação.