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Estudos Gerais22/08/2024

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Faça um mapa mental sobre esse texto O feudalismo foi o sistema político, social e econômico que vigorou durante a Idade Média (século V ao século XV). Originou-se após o fim do Império Romano e as invasões bárbaras, quando, em troca de proteção, houve um êxodo urbano, ou seja, as pessoas abandonaram as cidades e migraram para o campo. A sociedade era dividida em estamentos, com pouca possibilidade de ascensão social. Assim, só existia o clero, a nobreza e os servos. O processo de concessão dessas terras obedecia a uma ordem: o rei as concedia aos senhores, e estes, aos cavaleiros e aos servos. Nessa relação, quem concedia as terras era chamado de suserano, e os que as recebiam, de vassalos. O fim do feudalismo se deu quando as relações comerciais começaram a se desenvolver, e, assim, surgiu uma nova classe social: a burguesia. O feudalismo foi substituído pelo capitalismo. Leia também: Socialismo — uma ideologia de matiz política e econômica que propõe a superação do capitalismo Resumo sobre feudalismo • Foi o sistema econômico, político e social que vigorou durante toda a Idade Média em toda a Europa Ocidental. • Começou após o êxodo urbano e o fim do Império Romano. Com as invasões bárbaras, a população migrou para o campo, e, em troca de proteção, muitos se tornaram servos de senhores que construíam cidades fortificadas e concediam terras sob certas condições. • A economia feudal era agrária e de subsistência. • A sociedade feudal era estamental, e só existiam o clero (responsável pela parte religiosa e com muitos privilégios e influência); a nobreza (reis com pouco poder e senhores feudais); e os servos (trabalhadores que podiam usufruir da terra dos senhores, desde que pagando impostos e prestando serviços), com pouca mobilidade social. • Na política feudal, os reis tinham quase nenhum poder, o qual era dividido entre os diversos senhores feudais, que tinham o domínio das leis e normas em seus feudos. • A concessão das terras no feudalismo se dava do rei para os senhores, dos senhores para outros com menor poder (cavaleiros) e depois para os servos, que pagavam altos impostos e tinham obrigações com seu senhorio. • A crise do feudalismo teve relação com as Cruzadas, que abriram caminhos para o comércio; com a Peste Negra; e com posterior crescimento demográfico e surgimento da burguesia, uma nova classe social que promoveu uma revolução, acabando com o feudalismo e com a Idade Média e inaugurando o renascimento e a Idade Moderna. Origem do feudalismo O feudalismo se originou no fim do Império Romano, em 476 d.C., quando, após terem suas terras invadidas pelos bárbaros visigodos e ostrogodos (os godos eram povos germânicos oriundos da região da Escandinávia que se dividiram entre godos do oeste — visigodos — e godos do leste – ostrogodos), os romanos fugiram para o campo e deixaram as cidades (até mesmo Roma, saqueada após o último imperador, Rômulo Augusto, ser destronado depois cinco séculos de império). Havia também, desde o século III, uma crise econômica que assolava o vasto território dos romanos, que, sem a mão de obra escravizada e com as invasões, buscaram, no campo, meios de sobrevivência e proteção. A primeira forma que deu origem ao modelo feudal foi o colonato, local onde os servos conseguiam ser abrigados em troca de subserviência aos senhores — guerreiros especializados e, por isso, aptos a oferecerem esse tipo de amparo. Tal processo foi chamado de ruralização e aconteceu em toda a Europa Ocidental, principalmente após o século V, com os reinos germânicos. Quais são as características do feudalismo? Vejamos, a seguir, as principais características desse sistema econômico, social e político chamado feudalismo, tido como agrário e estamental. → Sociedade feudal A característica social do feudalismo é a divisão em estamentos, ou seja, por privilégios — ou não — dos grupos existentes, que eram: • Clero: Igreja, o mais poderoso dos estamentos. Tinha várias terras e controlava também as questões morais e sociais dos outros dois grupos. • Nobreza: reis e senhores feudais, que detinham as terras e a administração das leis, dos benefícios, do comércio e da guerra. O rei não tinha tanto poder, e sim mais prestígio. • Servos: tinham o direito de uso da terra, mas pagavam impostos e trabalhavam para os senhores. A sociedade estamental estabelecia também funções muito bem definidas para cada estamento. Assim, a do nobre era a proteção militar, a do clero era a reza, e a do servo, o trabalho. Apenas o clero tinha o domínio da leitura e da escrita, e mesmo os nobres não tinham luxo; já os servos, muitas vezes, passavam fome. Apesar de não ser muito dinâmica, a sociedade feudal tinha outros tipos de pessoas, como os vilões, homens livres que habitavam as vilas, porém, eventualmente, prestavam serviços a senhores feudais; ou os ministeriais, que ascendiam socialmente administrando propriedades, podendo chegar à nobreza; ou, ainda, os escravizados (de origem muçulmana), que ficavam por conta dos serviços domésticos. → Política feudal O rei tinha escassa ou qualquer autoridade, portanto, a qualidade fundamental da política no feudalismo era a descentralização do poder. O monarca, em permuta ao auxílio militar, cedia, frequentemente, amplas extensões de terra aos nobres (senhores feudais). Assim, cada senhor feudal tinha total domínio sobre o seu feudo. → Economia feudal No feudalismo, a economia era agrária, com os servos trabalhando na terra dos senhores em sistema rotativo, ou seja, cultivavam uma parcela dela e depois a outra. Era também uma economia de subsistência, ou seja, voltada apenas para o sustento. Tendo em vista que os servos precisavam pagar impostos pelo uso da terra, são exemplos desses impostos: • Banalidades: impostos pagos para utilização de itens de infraestrutura do feudo, como forno, celeiro, moinho etc. • Mão-morta: imposto pago em caso de morte do chefe da família para que a família continuasse na terra. Existiam vários outros pesados impostos, e, além disso, os servos eram obrigados a servir militarmente em caso de guerras e a conceder pouso e hospitalidade ao seu senhor. Processo de concessão de terras Durante o feudalismo, o monarca cedia terrenos aos senhores, que, por sua vez, concediam-nos a outros: os cavaleiros, que detinham menos poder e, por isso, guerreavam em sua defesa, e os servos, que trabalhavam nas plantações nas terras dos senhores e pagavam impostos para fazer esse uso da terra. As relações estabelecidas para essas trocas e negociações eram baseadas em juras de fidelidade e obrigações de cada parte. Crise do feudalismo Nos séculos XI e XV, o feudalismo entrou em crise. Esse foi o período da Baixa Idade Média, o último desse sistema, antes do advento do capitalismo. Os motivos foram: • Êxodo rural: os servos passaram a ir (ou fugir) para as cidades depois de se emanciparem comprando suas liberdades. • Peste Negra: epidemia de peste bubônica que dizimou 1/3 da população europeia a partir do século XIV. Ocorreu devido às baixas condições de higiene, de maneira geral, no feudalismo. A doença e as mortes fizeram com que a exploração dos servos aumentasse, gerando revoltas e fugas. • Boom de nascimentos após a peste: fenômeno que foi incentivado para repovoar o continente. • Crescimento demográfico e surgimento da burguesia: novo grupo constituído de mercadores, banqueiros, artesões e donos de comércios que foi se desenvolvendo dentro dos burgos, as cidades medievais. • Fortalecimento do comércio. • Questionamento do poderio da Igreja e nobreza. • Surgimento da fome e dificuldades para gerir questões como saúde e moradia: pessoas desassistidas estavam sem casa, sem terras e sem comida, gerando também um novo grupo social de miseráveis, que viviam às margens da sociedade e dos burgos. • Revolução Burguesa: envolveu aqueles que praticavam o comércio e passaram a desenvolver, também, as primeiras moedas; consequentemente, almejavam um novo sistema econômico, mais dinâmico, com possibilidade de mobilidade social para seu enriquecimento. • Formulação do absolutismo: modelo político baseado na centralização do poder e no desenvolvimento de instituições com normas e regras bem definidas. • Formação de cidades mais desenvolvidas: processo feito a partir dos burgos e com base no comércio pujante. • Cruzadas (séculos XI e XIII): abriram caminhos para o Oriente e o aumento das movimentações mercantis pelo mar Mediterrâneo, sendo também um dos fatores de desenvolvimento do comércio. • Surgimento do renascimento: fundamental para o fim da Idade Média, inaugurando a Idade Moderna, que questionava, entre outras coisas, a Igreja. • Mudança das mentalidades: o que levou ao fim do feudalismo e da Idade

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