Georg Simmel foi um sociólogo e filósofo alemão que viveu entre 1858 e 1918, conhecido por sua abordagem única no estudo das interações sociais. Ao contrário de muitos de seus contemporâneos, Simmel focou nas pequenas interações do dia a dia, chamando isso de "sociabilidade". Ele estava interessado em como as pessoas se relacionam de maneira simples e desinteressada, sem se concentrar apenas nas grandes estruturas sociais.
Simmel também tinha uma perspectiva interessante sobre a vida urbana, observando que a exposição constante a inúmeros estímulos nas cidades grandes poderia levar a uma indiferença, algo que ele descreveu como "mentalidade blasé". Além disso, ele explorou temas como moda, cultura e dinheiro, sempre buscando entender como esses elementos influenciam nossas relações sociais. Embora não tenha fundado uma escola de pensamento específica, suas ideias influenciaram significativamente outros intelectuais, incluindo a Escola de Frankfurt e sociólogos como Max Weber e Erving Goffman.
Por outro lado, Herbert Blumer é um dos principais defensores do interacionismo simbólico, uma perspectiva que destaca o papel dos significados e símbolos na interação social. Blumer argumenta que a sociedade é construída através de processos contínuos de interação, onde os significados são criados e modificados.
Ao comparar Simmel e Blumer, vemos tanto continuidade quanto ruptura em suas abordagens. Ambos compartilham um interesse nas interações sociais e nos significados emergentes dessas interações. No entanto, enquanto Simmel se concentra nas formas sociais, Blumer enfatiza a construção de significados através da interação simbólica. Blumer critica a ênfase excessiva em estruturas sociais fixas, preferindo focar nos processos dinâmicos e na contínua construção social através da interação.
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