Grande Guerra descortinou um cenário que ninguém previra
(...) Essa escalada destrutiva inédita só seria superada por seu desdobramento histórico, a Segunda Guerra Mundial, cujo clímax foram os bombardeios aéreos de varredura e a bomba atômica. Após a guerra, houve uma retomada do desenvolvimento científico e tecnológico, mas já era patente para todos que ele transcorria à sombra da Guerra Fria, da corrida armamentista, dos conflitos localizados nas periferias do mundo desenvolvido, dos golpes e das ditaduras militares no chamado Terceiro Mundo. Quaisquer que fossem os avanços, o que prevalecia era a sensação de um apocalipse iminente.
SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o século XXI. No loop da montanha-russa. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, pp. 15-16.
A Liga das Nações, criada após a Primeira Guerra, foi a concretização de um dos 14 pontos de Woodrow Wilson, para:
A) minimizar o crescente desequilíbrio entre a produção e o consumo provocado pela guerra; propunha-se a estabelecer princípios de convivência internacional e a regulamentar a autodeterminação de povos subdesenvolvidos.
B) promover a cooperação entre as nações e atingir a paz e a segurança internacional; propunha-se a arbitrar os conflitos e a fazer respeitar as fronteiras e a independência política de cada país membro.
C) preservar a paz mundial; propunha-se a ampliar a liberdade comercial e marítima entre as nações, a manter a defesa dos direitos humanos e a promover a melhoria da qualidade de vida em todo o planeta.
D) incentivar as discussões que tornassem duradoura a paz; propunha-se a criar um organismo internacional de caráter pacífico, encarregado de zelar pelos direitos humanos e pela segurança mundial.
E) reconstruir as principais economias
capitalistas internacionais; propunha-se a oferecer sustentação econômica, política e militar aos países ocidentais, de modo a criar forças de contenção ao comunismo.