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Guerras Médicas (490 a.C. - 449 a.C.) As Guerras Médicas for...
Guerras Médicas (490 a.C. - 449 a.C.)
As Guerras Médicas foram uma série de conflitos entre gregos e persas no século V a.C. e receberam esse nome devido aos medos, povos que habitavam a região atual do Oriente Médio. Aos olhos dos gregos, os persas e os medos constituíam o mesmo povo, como os registros escritos a respeito dos confrontos foram deixados pelos gregos (os vencedores do conflito), essa foi a denominação que permaneceu na história.
Como é possível observar no mapa do Mundo Grego mostrado anteriormente, algumas cidades-Estado gregas se localizavam na região da atual Turquia. O Império Persa, com origem no atual Irã, vinha em um longo processo de conquistas territoriais desde a segunda metade do século VI a.C., que já havia imposto seu domínio à Mesopotâmia, aos reinos de Judá e Israel na Palestina e às cidades-Estado fenícias e gregas na Ásia Menor. As cidades gregas entraram em rebelião contra o domínio persa, e os confrontos começaram no ano de 490 a.C., com a vitória de Atenas na Batalha de Maratona.
Os registros históricos dessas guerras são, quase em sua totalidade, gregos, pois, prevalece o discurso e o ponto de vista deles em relação aos persas. Ao observar a imagem da ânfora grega, percebe-se a caracterização diferente entre os dois soldados: as armaduras diferem, bem como as armas representadas. O soldado persa foi representado em condição de submissão ao poder bélico do soldado grego.
Mesmo diante da violência dos combates entre gregos e persas, o comércio e as influências culturais continuaram a circular entre as cidades-Estados. Várias fontes históricas retratam o papel decisivo dos espartanos nas Guerras Médicas, principalmente na Batalha das Termópilas. Em 480 a.C., o rei de Esparta, Leônidas, conduziu 300 de seus soldados até uma estratégia para segurar o avanço do exército persa se desclara. Os espartanos resistiram por muito tempo, retardando o exército persa até que outras tropas gregas se organizassem.
A vitória final, contudo, os persas se deu em 449 a.C., quando estes foram expulsos da Península Balcânica. No entanto, tendo em vista o retorno, várias cidades-Estado formaram uma federação de força naval conhecida como Liga de Delos, liderada por Atenas, o objetivo dessa confederação era prevenir futuras invasões persas, além de garantir tributos para Atenas, que, por sua vez, se tornava cada vez mais poderosa em cultura.
O relevo acima faz parte do Monumento de Leônidas, construído em 1955, e retrata o ideal de coragem espartana. A Batalha de Termópilas é considerada decisiva para a Grécia antiga. Monumento de Leônidas de Esparta, Termópilas, Grécia.
Guerras Médicas (490 a.C. - 449 a.C.) As Guerras Médicas foram uma série de conflitos entre gregos e persas no século V a.C. e receberam esse nome devido aos medos, povos que habitavam a região atual do Oriente Médio. Aos olhos dos gregos, os persas e os medos constituíam o mesmo povo, como os registros escritos a respeito dos confrontos foram deixados pelos gregos (os vencedores do conflito), essa foi a denominação que permaneceu na história.
Como é possível observar no mapa do Mundo Grego mostrado anteriormente, algumas cidades-Estado gregas se localizavam na região da atual Turquia. O Império Persa, com origem no atual Irã, vinha em um longo processo de conquistas territoriais desde a segunda metade do século VI a.C., que já havia imposto seu domínio à Mesopotâmia, aos reinos de Judá e Israel na Palestina e às cidades-Estado fenícias e gregas na Ásia Menor. As cidades gregas entraram em rebelião contra o domínio persa, e os confrontos começaram no ano de 490 a.C., com a vitória de Atenas na Batalha de Maratona.
Os registros históricos dessas guerras são, quase em sua totalidade, gregos, pois, prevalece o discurso e o ponto de vista deles em relação aos persas. Ao observar a imagem da ânfora grega, percebe-se a caracterização diferente entre os dois soldados: as armaduras diferem, bem como as armas representadas. O soldado persa foi representado em condição de submissão ao poder bélico do soldado grego.
Mesmo diante da violência dos combates entre gregos e persas, o comércio e as influências culturais continuaram a circular entre as cidades-Estados. Várias fontes históricas retratam o papel decisivo dos espartanos nas Guerras Médicas, principalmente na Batalha das Termópilas. Em 480 a.C., o rei de Esparta, Leônidas, conduziu 300 de seus soldados até uma estratégia para segurar o avanço do exército persa se desclara. Os espartanos resistiram por muito tempo, retardando o exército persa até que outras tropas gregas se organizassem.
A vitória final, contudo, os persas se deu em 449 a.C., quando estes foram expulsos da Península Balcânica. No entanto, tendo em vista o retorno, várias cidades-Estado formaram uma federação de força naval conhecida como Liga de Delos, liderada por Atenas, o objetivo dessa confederação era prevenir futuras invasões persas, além de garantir tributos para Atenas, que, por sua vez, se tornava cada vez mais poderosa em cultura.
O relevo acima faz parte do Monumento de Leônidas, construído em 1955, e retrata o ideal de coragem espartana. A Batalha de Termópilas é considerada decisiva para a Grécia antiga. Monumento de Leônidas de Esparta, Termópilas, Grécia.
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