Download the Guru IA app
Android and iOS

Aluno
Herpesvírus humano tipo 1 e 2 Os herpesvírus humano 1 e 2 (...
Herpesvírus humano tipo 1 e 2
Os herpesvírus humano 1 e 2 (HHV-1 e HHV-2), tam-
bém conhecidos como herpes vírus simples 1 e 2 (HSV-1 e
HSV-2), foram os primeiros herpesvírus a serem descritos na
literatura1,2,15. O HHV-1 adapta-se melhor e atua, de forma
mais eficiente, nas regiões oral, facial e ocular1,16. O HHV-2
se adequa melhor às regiões genitais, envolvendo caracte-
risticamente a genitália e a pele abaixo da cintura³, porém
pode se observar padrão semelhante de manifestações em
ambos2,17. A infecção pelo HSV 1 e 2 pode desenvolver mal-
-estar, febre, irritabilidade, náuseas, gengivoestomatite her-
pética primária, herpes labial recorrente e herpes intraoral
recorrente2,17. A gengivoestomatite herpética primária é o
padrão mais comum de infecção herpética primária sintomá-
tica e, na maioria dos casos, relaciona-se à infecção pelo HHV-
116. Ocorre geralmente, a partir do contato com gotículas de
saliva contaminada ou contato direto com lesões ativas1
. O
início das manifestações é repentino, caracterizando-se por
numerosas vesículas puntiformes, as quais rapidamente se
rompem e formam inúmeras lesões pequenas, ulceradas e
eritematosas1,16,18. O herpes labial recorrente caracteriza-se
por vesículas induzidas pelo HHV-1 ou com menor frequên-
cia pelo HHV-2 1,2,19. Apresenta início súbito, geralmente após
sensação de dormência, prurido, pontadas, dor e ardência
nos lábios, que aparecem durante um período de aproxi-
madamente 4 dias2
. Pode-se citar como fatores que levam
à recorrência luz ultravioleta, febre, estresse, trauma físico,
menstruação e imunossupressão3,5. As vesículas rompem-se
em cerca de 4 a 6 dias, ocorrendo formação de crosta, curan-
do sem deixar cicatriz 1,2,19.
O herpes intraoral é quase exclusivo de epitélio cera-
tinizado, o que facilita no seu diagnóstico diferencial com
úlceras aftosas1,2,19. Dessa forma, as vesículas apresentam-se
rasas, irregulares, sendo constituídas do agrupamento de
erosões que podem coalescer2
.
Nos últimos anos, várias opções de tratamento têm sido
propostas para combater as manifestações clínicas do HSV- 1
e 2, porém a maioria dos tratamentos são paliativos e visam a
uma melhora para a sintomatologia dolorosa ou são supres-
sores da replicação viral. Até o momento, não há tratamento
que promova a cura da doença1,2,4,11,16,18.
O primeiro agente de escolha com uma real e potente
ação antivirótica seletiva é o Aciclovir4,15,20 , que representa
um inibidor específico e tolerável da polimerase do DNA vi-
ral4
. Deve-se iniciar a terapia imediatamente após o início de
sintomas, como dormência, pontadas, prurido, eritema e dor,
sendo esse período denominado período prodrômico1,2,4. O
fármaco pode ser administrado por via oral, endovenosa ou
tópica, devendo ser mantido até o desaparecimento das le-
sões1,15. A posologia indicada para adultos e crianças é de 200
mg cinco vezes ao dia, durante dez dias, em caso de episódio
inicial e durante cinco dias, em caso de episódio recorrente20.
O Aciclovir em suspensão é disponível, podendo ser utilizado
para bochechos seguidos de deglutição1,15,20.
O laser de baixa intensidade pode ser utilizado como
analgésico e antiinflamatório2
. De acordo com os estudos de
Ferreira et. al 21, o uso do laser de baixa intensidade é bastante
válido, sendo observada uma redução gradual na replicação
dos vírus HHV-1 e HHV-2 com 68,4% e 57,3% de inibição, res-
pectivamente, após 5 aplicações, indicando o seu uso clínico.
Herpesvírus humano tipo 1 e 2 Os herpesvírus humano 1 e 2 (HHV-1 e HHV-2), tam- bém conhecidos como herpes vírus simples 1 e 2 (HSV-1 e HSV-2), foram os primeiros herpesvírus a serem descritos na literatura1,2,15. O HHV-1 adapta-se melhor e atua, de forma mais eficiente, nas regiões oral, facial e ocular1,16. O HHV-2 se adequa melhor às regiões genitais, envolvendo caracte- risticamente a genitália e a pele abaixo da cintura³, porém pode se observar padrão semelhante de manifestações em ambos2,17. A infecção pelo HSV 1 e 2 pode desenvolver mal- -estar, febre, irritabilidade, náuseas, gengivoestomatite her- pética primária, herpes labial recorrente e herpes intraoral recorrente2,17. A gengivoestomatite herpética primária é o padrão mais comum de infecção herpética primária sintomá- tica e, na maioria dos casos, relaciona-se à infecção pelo HHV- 116. Ocorre geralmente, a partir do contato com gotículas de saliva contaminada ou contato direto com lesões ativas1 . O início das manifestações é repentino, caracterizando-se por numerosas vesículas puntiformes, as quais rapidamente se rompem e formam inúmeras lesões pequenas, ulceradas e eritematosas1,16,18. O herpes labial recorrente caracteriza-se por vesículas induzidas pelo HHV-1 ou com menor frequên- cia pelo HHV-2 1,2,19. Apresenta início súbito, geralmente após sensação de dormência, prurido, pontadas, dor e ardência nos lábios, que aparecem durante um período de aproxi- madamente 4 dias2 . Pode-se citar como fatores que levam à recorrência luz ultravioleta, febre, estresse, trauma físico, menstruação e imunossupressão3,5. As vesículas rompem-se em cerca de 4 a 6 dias, ocorrendo formação de crosta, curan- do sem deixar cicatriz 1,2,19. O herpes intraoral é quase exclusivo de epitélio cera- tinizado, o que facilita no seu diagnóstico diferencial com úlceras aftosas1,2,19. Dessa forma, as vesículas apresentam-se rasas, irregulares, sendo constituídas do agrupamento de erosões que podem coalescer2 . Nos últimos anos, várias opções de tratamento têm sido propostas para combater as manifestações clínicas do HSV- 1 e 2, porém a maioria dos tratamentos são paliativos e visam a uma melhora para a sintomatologia dolorosa ou são supres- sores da replicação viral. Até o momento, não há tratamento que promova a cura da doença1,2,4,11,16,18. O primeiro agente de escolha com uma real e potente ação antivirótica seletiva é o Aciclovir4,15,20 , que representa um inibidor específico e tolerável da polimerase do DNA vi- ral4 . Deve-se iniciar a terapia imediatamente após o início de sintomas, como dormência, pontadas, prurido, eritema e dor, sendo esse período denominado período prodrômico1,2,4. O fármaco pode ser administrado por via oral, endovenosa ou tópica, devendo ser mantido até o desaparecimento das le- sões1,15. A posologia indicada para adultos e crianças é de 200 mg cinco vezes ao dia, durante dez dias, em caso de episódio inicial e durante cinco dias, em caso de episódio recorrente20. O Aciclovir em suspensão é disponível, podendo ser utilizado para bochechos seguidos de deglutição1,15,20. O laser de baixa intensidade pode ser utilizado como analgésico e antiinflamatório2 . De acordo com os estudos de Ferreira et. al 21, o uso do laser de baixa intensidade é bastante válido, sendo observada uma redução gradual na replicação dos vírus HHV-1 e HHV-2 com 68,4% e 57,3% de inibição, res- pectivamente, após 5 aplicações, indicando o seu uso clínico.