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Daniel

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Estudos Gerais03/12/2025

Influenciadores indígenas usam redes para mudar visões preco...

Influenciadores indígenas usam redes para mudar visões preconceituosas

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 300 etnias indígenas, que se dividem em cerca de 274 línguas distintas. Tais etnias têm sido silenciadas ou ignoradas por parte significativa da população, uma problemática que vem sendo abordada nas redes sociais, dando visibilidade às suas pautas e questões específicas.

Com milhões de seguidores em redes como Instagram, Twitter, Facebook, YouTube e TikTok, essas influenciadoras usam o engajamento conquistado como ferramenta para debater a situação de suas povos LGBTI+, chamando atenção para a produção cultural das comunidades, debater questões de gênero e sexualidade e derrogar estigmas sobre bem-humorada.

Arte e ativismo

Os perfis mantidos por Daiara Tukano, integrante do povo Tukano, têm se destacado nesse sentido. Mestre em Direitos Humanos pela Universidade de Brasília (UnB), é ativista e artista responsável da correspondência da Índia; ela vê na comunicação via redes sociais, uma forma de dissipar ignorâncias acerca da contemporaneidade indígena e tornar esses espaços mais representativos.

"A ignorância sobre a nossa cultura ainda é sistêmica, estrutural e incentivada. A gente vive em um país extremamente racista e preconceituoso com os povos indígenas. Não existe representatividade de artistas, pessoas públicas, a não ser quando você tem algum destaque político, como a Sônia Guajajara", emenda a influenciadora.

Hoje com quase 20 mil seguidores no Instagram, ela acredita que o maior desafio dos jovens que se dedicam a essa conscientização na web é mostrar que essas comunidades são bastante diferentes do imaginário brasileiro. O termo índio, aliás, é usado até hoje, mas tido como inadequado pelos próprios indígenas, por ser considerado genérico e uma herança da colonização.

"A gente ouve bastante discursos que insistem em colocar os indígenas nesse lugar de ancestralidade, o que é um movimento perigoso e preconceituoso também", ressalta Daiara. "Tem melhorado um pouco, mas é mais uma vez pelo nosso esforço de ocupar e utilizar essas ferramentas para dinamizar a comunicação. Até porque essa interação sempre intermediada por uma pessoa branca já não faz sentido nenhum, está ultrapassada", complementa.

Bom humor

O estudante de medicina da UnB, Elison Edilson Santos da Silva, da etnia Pipipã e Pankaré, criou a página Indígena Mentes para abordar, de forma bem-humorada, assuntos que vão da demarcação das terras indígenas a estereótipos primitivos, ainda associados às comunidades tradicionais. Entre eles, que todos os indígenas vêm em ocas e tribos, andam pelados ou não podem ter acesso à tecnologia.

Vou te perguntar algumas coisas desse texto e você vai ter que responder

Influenciadores indígenas usam redes para mudar visões preconceituosas

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 300 etnias indígenas, que se dividem em cerca de 274 línguas distintas. Tais etnias têm sido silenciadas ou ignoradas por parte significativa da população, uma problemática que vem sendo abordada nas redes sociais, dando visibilidade às suas pautas e questões específicas.

Com milhões de seguidores em redes como Instagram, Twitter, Facebook, YouTube e TikTok, essas influenciadoras usam o engajamento conquistado como ferramenta para debater a situação de suas povos LGBTI+, chamando atenção para a produção cultural das comunidades, debater questões de gênero e sexualidade e derrogar estigmas sobre bem-humorada.

Arte e ativismo

Os perfis mantidos por Daiara Tukano, integrante do povo Tukano, têm se destacado nesse sentido. Mestre em Direitos Humanos pela Universidade de Brasília (UnB), é ativista e artista responsável da correspondência da Índia; ela vê na comunicação via redes sociais, uma forma de dissipar ignorâncias acerca da contemporaneidade indígena e tornar esses espaços mais representativos.

"A ignorância sobre a nossa cultura ainda é sistêmica, estrutural e incentivada. A gente vive em um país extremamente racista e preconceituoso com os povos indígenas. Não existe representatividade de artistas, pessoas públicas, a não ser quando você tem algum destaque político, como a Sônia Guajajara", emenda a influenciadora.

Hoje com quase 20 mil seguidores no Instagram, ela acredita que o maior desafio dos jovens que se dedicam a essa conscientização na web é mostrar que essas comunidades são bastante diferentes do imaginário brasileiro. O termo índio, aliás, é usado até hoje, mas tido como inadequado pelos próprios indígenas, por ser considerado genérico e uma herança da colonização.

"A gente ouve bastante discursos que insistem em colocar os indígenas nesse lugar de ancestralidade, o que é um movimento perigoso e preconceituoso também", ressalta Daiara. "Tem melhorado um pouco, mas é mais uma vez pelo nosso esforço de ocupar e utilizar essas ferramentas para dinamizar a comunicação. Até porque essa interação sempre intermediada por uma pessoa branca já não faz sentido nenhum, está ultrapassada", complementa.

Bom humor

O estudante de medicina da UnB, Elison Edilson Santos da Silva, da etnia Pipipã e Pankaré, criou a página Indígena Mentes para abordar, de forma bem-humorada, assuntos que vão da demarcação das terras indígenas a estereótipos primitivos, ainda associados às comunidades tradicionais. Entre eles, que todos os indígenas vêm em ocas e tribos, andam pelados ou não podem ter acesso à tecnologia.
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