Já é de praxe: um joinha para falar que leu aquela mensagem, um sorriso para fazer o pedido parecer mais gentil ou um "chorrindo" que economiza os "hahaha". Na era dos emojis, a humanidade voltou à era dos hieróglifos: desenhos passaram a dominar uma parte considerável da comunicação. Mas o uso de emojis pode não ser tão adequado no contexto profissional. Por não serem literais como palavras, abrem brechas para interpretações que podem gerar problemas.
[...] Pesquisadores da Wayne State University, nos EUA, pediram para 299 jovens classificarem 70 emojis populares nas categorias "positivo", "negativo", "neutro" ou "ambíguo" (...) o emoji de "carinha pensando" foi considerado levemente positivo na maioria das vezes por homens, enquanto as mulheres tendiam a vê-lo como algo levemente negativo."
Disponivel em: https://vocesa.abril.com.br. Acesso em: 15 set. 2022.
Segundo o texto, o uso dos emojis no contexto da comunicação profissional implica novos protocolos de leitura e interpretação. Os emojis, nessa perspectiva, podem ser alvo de conflito, pois
A
substituem formas de interação mais rápidas e diretas.
B
são indesejados em ambientes corporativos por sua informalidade.
C
estabelecem protocolos de leitura que prezam pela literalidade da informação.
D
prezam pela ambiguidade de sentidos e são incapazes de transmitir informaçóes de forma ágil.
E
dependem de percepcóes individuais que revelam a instabilidade dos sentidos conferidos às imagens.