Leia e resolva às questões 11 e 12:
O MACACO PERANTE O JUIZ DE DIREITO
Andavam um bando de macacos em troca, pulando de árvore em árvore, nas bordas de uma grota. Eis senão quando um deles vê no fundo uma onça que lá calma. Os macacos se entretem e resolvem salvá-la. Para isso, arrancaram cipós, emendaram-nos bem, amarraram a corda assim feita à cintura de cada um deles e atiraram uma das pontas à onça. Com o esforço reunido de todos, conseguiram içá-la e logo se desamarraram, fugindo. Um deles, porém, não pôde fazer a tempo e a onça segurou-o imediatamente.
- Compre macaco, disse ela, tenha paciência. Estou com fome e você val fazer-me o favor de deixar-se comer.
O macaco rogou, instou, chorou; mas a onça parecia inflexível. Simão então lembrou que a demanda fosse resolvida pelo juiz de direito. Foram a ele, o macaco sempre agarrado pela onça. É juiz de direito, entre os animais, o jabuti, cujas audiências são dadas à borda dos rios, colocando-se ele em cima de uma pedra. Os dois chegaram e o macaco expôs as suas razões.
- O jabuti ouviu e no fim ordenou:
- Bata palmas.
Apesar de seguro pela onça, o macaco pode assim mesmo bater palmas. Chegou a vez da onça, que também expôs suas razões e motivos.
A onça não teve remédio senão largar o macaco que escapou, e também o juiz atirando-se na água.
- (Saeb D10) O conflito da narrativa começa quando
a) Um bando de macacos andava em troca.
b) Os macacos pulavam de árvore em árvore.