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Estudos Gerais08/19/2024

Leia mais um trecho da crônica "No restaurante". - Filhinha...

Leia mais um trecho da crônica "No restaurante".

  • Filhinha, por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão.

-Gosto, mas quero lasanha.

  • Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede uma fritada bem bacana de camarão. Tá?

-Quero lasanha, papai. Não quero camarão.

-Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão a gente traça uma lasanha. Que tal?

  • Você come o camarão e eu como lasanha.

O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo:

-Quero lasanha.

O pai corrigiu:

-Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada.

ANDRADE, Carlos Drummond. Para gostar de ler. São Paulo: Ática; 2005. 27. ed. p. 17-18.

a) Agora que você leu mais um pouco da crônica, consegue identificar qual é o conflito que se apresenta nela?

b) Qual é o primeiro argumento que o pai usa para tentar convencer a filha?

c) Esse argumento funcionou com a menina?

() Sim.

() Não.

d) O pai faz uma sugestão e a menina retruca com outra. Qual é a sugestão de cada um?

Pai

Filha

e) Quem, até esse momento, parece ter ganho a batalha?

() O pai.

() A menina.

Pai e filha almoçam a fritada. Ela, é claro, fica muito contrariada. Leia o final da crônica para descobrir o que aconteceu depois.

[...) veio a famosa fritada de camarão, que, para a surpresa do restaurante inteiro, interessa- do no desenrolar dos acontecimentos, não foi recusada pela senhorita. Ao contrário, papou-a,

e bem. A silenciosa manducação atestava, ainda uma vez, no mundo, a vitória do mais forte.

  • Estava uma coisa, hem? - comentou o pai, com um sorriso bem alimentado -Sábado que

vem, a gente repete... Combinado?

  • Agora a lasanha, não é, papai?

  • Eu estou satisfeito. Uns camarões tão geniais! Mas você vai comer, mesmo?

  • Eu e você, tá?

  • Meu amor, eu...

  • Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha.

O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí, um casal, na mesa vizinha, bateu pal-

mas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jovem cambaleia, vem aí, com força total, o poder ultrajovem.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Para gostar de ler. São Paulo: Ática; 2005. 27. ed. p. 18-19.

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