Leia o poema, abaixo, para responder às questões 1, 2 e 3: ...

Leia o poema, abaixo, para responder às questões 1, 2 e 3:

"Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que vive de guardar alheio gado; De tosco trato, de expressões grosseiro, Das frios gelado a dos seios queimado. Tenho próprio casal e nele assisto Dá-me vinho, legume, azeite. Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais das finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, A minha Estrela!"

Questão 01 O texto tem traços que caracterizam o período literário ao qual pertence. Uma qualidade patente nesta estrofe é: a) o bucolismo; b) o misticismo; c) o nacionalismo; d) o regionalismo; e) o indigenismo.

Questão 02 Esse texto pertence a qual período literário? a) Trovadorismo. b) Barroco. c) Arcadismo. d) Romanticismo. e) Simbolismo.

Questão 03 O poema acima trata-se das liras de Marília de Dirceu, obra que estabelece um forte vínculo com a vida do poeta: Marília é a representação de Maria Doroteia Joaquim de Seixas, jovem que o autor, representado por Dirceu nas liras, amava. O poeta chegou a ser noivo de Maria Doroteia antes de ser preso pelo seu envolvimento com a Inconfidência.

O autor desse poema é a) Tomás Antônio Gonzaga. b) Cláudio Manuel da Costa. c) José Basílio da Gama. d) Padre Antônio Vieira. e) Machado de Assis.

Questão 04 Assinale a opção que mostra três características da poesia árcade no Brasil. a) Desvaloriza a mulher; cita o medieval; foco no "eu". b) Denuncia a sociedade; valoriza a vida no campo; tema da cidade. c) Valoriza a vida no campo; linguagem simples; refere-se aos pastores. d) Temas da cidade; linguagem simples; cita o medieval. e) Vulgarização da figura da mulher; medievalismo; egocentrismo.

Questão 05 Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo brasileiro, assinale a opção correta acerca da relação entre o poema e o momento histórico de sua produção. Torno a ver-vos, ó montes; o destino Aqui me torna a por nestes outores, Onde um tempo os gabões deixei grasseiros Pelo traje da Corte, rico e fino.

Aqui estou entre Almendo, entre Corino, Os meus fiéis, meus doces companheiros, Vendo correr os miseráveis vaqueiros Atrás de seu cansado desatino.

Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preço, a menos vale Que, da Cidade, o lisongiero encanto, Aqui descansa a louca fantasia, E o que aqui agora se torna em pranto (verso 13) Se converte em efeitos de alegria.

a) Os "montes" e "outeiros" são imagens relacionadas à Metrópole, o lugar onde o poeta se vestiu com traje "rico e fino" b) A descrição entre a Colônia e a Metrópole revela que o Arcadismo está dividido entre o campo e a cidade c) O bucolismo do poema representa literária realizada na vida na Colônia. d) Existe uma relação histórica da vantagem do campo.