Download the Guru IA app

Android and iOS

Foto de perfil

Adriano

SENT BY THE APP
Estudos Gerais12/07/2024

Leia o texto abaixo: Músculo é a mesma coisa que carne? ...

Leia o texto abaixo:

Músculo é a mesma coisa que carne?

A maioria das pessoas entende que quando comemos carne, estamos comendo o músculo de um animal. Mas na verdade, esse músculo tem que passar por um processo de conversão para se tornar a carne que consumimos.

Após o abate, vários processos fisiológicos acontecem.

Primeiro, o coração para de bater e circular sangue pelo corpo. Nos frigoríficos, o sangue é removido como parte do processo de abate. O sangue é responsável por trazer oxigênio para os músculos e por levar produtos residuais para longe dos músculos.

Mesmo após a interrupção da circulação sanguínea, o músculo ainda realiza alguns processos metabólicos quebrando nutrientes para obtenção de energia. Como não há mais oxigênio, a maneira como o músculo quebra a energia muda, e ele começa a produzir um resíduo chamado ácido lático.

Para compreensão da transformação do músculo em carne é necessário o conhecimento dos processos bioquímicos que ocorrem no animal em vida. As reações químicas no músculo ante e post-mortem são similares, porém deve-se considerar que, após a morte fisiológica, os tecidos são incapazes de sintetizar e eliminar determinados metabólitos.

Fonte: Músculo x carne: qual a diferença? Educapoint, 22 abr. 2021. Disponível em: https://www.educapoint.com.br/blog/pecuaria-corte/corte-musculo-carne-diferenca/

Considerando as informações apresentadas, assinale a opção que explica corretamente o processo de rigidez dos músculos após a morte.

Grupo de escolhas da pergunta

O cálcio liberado pelo retículo sarcoplasmático para a contração muscular se liga à troponina C e induz a mudanças na tropomiosina expondo os sítios de ligação actina-miosina. Porém, como não existe um novo ATP (devido à morte) para desfazer o complexo ADP-miosina/actina, os músculos tornam-se rígidos.

A parada do sistema cardiovascular concomitante à parada do sistema nervoso central caracteriza o estado de choque. Como consequência desse processo, observa-se o estiramento seguido do rompimento das miofibrilas, com a lesão nas bandas de actina e miosina. Isso impede o processo de polarização e despolarização das fibras musculares, levando a rigidez.

A ausência do oxigênio promove um status pró-inflamatório das miofibrilas, que respondem liberando íons Na+ na corrente sanguínea. Como consequência dessa liberação, os miócitos entram em um estado constante de contração, pois não há moléculas de ATP para desfazer o complexo ADP-miosina/actina, uma vez que os íons Na+ são fundamentais.

Ao cessar o processo respiratório, o corpo entra em um severo processo catabólico. A rigidez cadavérica está ligada ao fato de que nesse estágio prevalece o metabolismo anaeróbio que classicamente é descrito pelo acúmulo de lactato nos músculos. Tal fato implica na redução abrupta do pH que atua paralisando as miofibrilas.

A morte ocasiona dentre muitos outros efeitos, diminuição abrupta dos níveis de água e sais mineiras no organismo. Dentre esses, o potássio, um importante eletrólito que garante a osmolaridade das células. Mediante a tal fato, observa-se uma diferença acentuada na osmolaridade nas células musculares que se tornam incapazes de desfazer o complexo ADP-miosina/actina.

Send your questions through the App
Google Play
App Store
Equipe Meu Guru

Do you prefer an expert tutor to solve your activity?

  • Receive your completed work by the deadline
  • Chat with the tutor.
  • 7-day error guarantee