Leia o texto abaixo.
Um jeito melhor de ver as coisas
Anda logo, Paulo Henrique!
- Já vou, mãe. Só mais um minutinho!
Apressado, ele enfiou na mochila os cadernos, o estojo, a agenda e uma maçã.
- Você vai chegar atrasado no primeiro dia da nova escola!
Paulo Henrique saiu rápido e enfiou-se no banco de trás. [...]
Ele havia se mudado há poucos dias para aquele bairro. O coração ficava apertado toda vez que ele se lembrava da outra escola, dos amigos, da rua.
O sinal já havia tocado. Ele pediu a ajuda de uma funcionária.
- Dona Laura, este é Paulo Henrique, o seu novo aluno.
- Bem-vindo! Procure um lugar para se sentar.
- Xiii... Estão seus meus óculos!
Lembrou-se de que eles tinham ficado na pia do banheiro.
- Ai! Logo no primeiro dia de aula!
Ele procurava, mas tinha dificuldade de ver as pessoas com nitidez. [...]
Aquela voz salvou-o do sufoco. Era uma menina, bem ali do seu lado, indicando um lugar.
Paulo Henrique agradeceu e foi até lá. [...]
Ela ajudou-o a responder perguntas e anotar tudo no caderno. E ficou ainda mais sua amiga quando ele explicou para a professora o motivo da atrapalhação.
Ah, então amanhã as coisas estariam melhores - disse dona Laura. De fato, no dia seguinte, tudo parecia melhor. Na escola, as coisas tinham mais beleza e nitidez. [...]
A vida, certamente, prometia dias melhores para Paulo Henrique.
-
Essa história termina quando Paulo Henrique
A) dá uma explicação para Dona Laura.
B) entra atrasado na sala de Dona Laura.
C) lembra-se dos óculos na pia do banheiro.
D) pede ajuda a uma funcionária da escola.
-
De acordo com esse texto, ao sair de casa atrasado, Paulo Henrique esqueceu na pia
A) a maçã.
B) a mochila.
C) os cadernos.
D) os óculos.
-
Nesse texto, no trecho "O coração ficava apertado...", a figura de linguagem foi utilizada para
A) apontar ironia sobre os sentimentos do menino.
B) indicar a saudade do menino ao se lembrar da escola antiga.
C) representar o som emitido pelas batidas do coração do menino.
D) suavizar o pensamento do menino sobre a nova escola.