Leia o texto abaixo.
Um jeito melhor de ver as coisas
– Anda logo, Paulo Henrique!
– Já vou, mãe. Só mais um minutinho. [...]
Apressado, ele enfiou na mochila os cadernos, o estojo, a agenda e uma maçã.
– Vou é chegar atrasado no primeiro dia na nova escola!
– Já vou.
Paulo Henrique saiu rápido e enfurnou-se no banco de trás. [...]
Haviam se mudado de poucas ruas para aquele bairro. O coração ficava apertado toda vez que ele lembrava da outra casa, dos amigos, da nova escola.
– Sinal! [...]
– Dona Laura, ele é o Paulo Henrique, é seu novo aluno.
– Bem-vindo! Prazer tê-lo aqui. [...]
– Sinal! [...]
– Xiii... Estou sem meu óculos. De novo o viu tudo confuso, meio embaçado. [...]
– Melhor correr, senão...
– Ainda deu tempo de escovar os dentes na pia do banheiro.
– Filho, eu trouxe uma fruta.
– Obrigado, mãe. [...]
A professora sorriu pra ele e olhou de ver as pessoas com nitidez. [...]
E ele correu pra fila.
Paulo Henrique agradeceu e sorriu. Era uma menina, bem ali ao seu lado, indicando um lugar.
– Aqui tem espaço.
Ele olhou pra ela e sorriu. Foi a primeira amiga da nova escola. E ficou ainda mais sua amiga quando ela emprestou o óculos novo da irmã dela.
– A vida, certamente, era só as coisas melhores de Paulo Henrique.
GANDRA, Gilberto. Um jeito melhor de ver as coisas. In: Projeto Araribá. São Paulo: Moderna, 2024. p. 11-12. Disponível em: . Fragmento. (P0061843, SUP).
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(P0061346) Essa história termina quando Paulo Henrique
A) se apresenta à professora Dona Laura.
B) se despede da mãe.
C) conhece a irmã da Dona Laura.
D) observa os colegas no pátio da escola.
E) encontra um lugar na fila do banheiro.
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(P0061348) De acordo com esse texto, ao sair de casa atrasado, Paulo Henrique esqueceu na pia do banheiro
A) os óculos.
B) a maçã.
C) os cadernos.
D) a agenda.
E) o estojo.
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(P0061350) Nesse texto, no trecho “O coração ficava apertado...” (7º parágrafo), a figura de linguagem foi utilizada para
A) indicar a ausência do sentimento do menino.
B) revelar a preocupação do menino.
C) destacar a modernidade da escola antiga.
D) suavizar o pensamento de mudança para a escola nova.