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Willian
Leia o texto e responda à questão. Conto de Escola Machado...
Leia o texto e responda à questão.
Conto de Escola
Machado de Assis
A ESCOLA era na Rua do Costa, um sobradinho de grade de pau. O ano era de 1840. Naquele dia — uma segunda-feira, do mês de maio — deixei-me estar alguns instantes na Rua da Princesa a ver onde iria brincar a manhã. Hesitava entre o morro de S. Diogo e o Campo de Sant’Ana, que não era então esse parque atual, construção de gentleman, mas um espaço rústico, mais ou menos infinito, alastrado de lavadeiras, capim e burros soltos. Morro ou campo? Tal era o problema. De repente disse comigo que o melhor era a escola. E guiei para a escola. Aqui vai a razão.
ASSIS, Machado. Conto de escola. Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000268.pdf. Acesso em 18. nov. 2024.
Sobre o tipo de narrador presente no trecho do conto, é correto afirmar que se trata de um:
Narrador autor, pois escreve a história relatando os fatos com muitos detalhes.
Narrador testemunha, pois relata os fatos que aconteceram no passado.
Narrador personagem, pois faz parte da história contada.
Narrador onisciente, pois sabe de tudo o que ocorre na narrativa.
Narrador observador, pois presencia a história, mas não sabe de detalhes.
Obrigatória
Nota:
1
Leia o texto e responda à questão.
Identidade
Jorge Aragão
[...]
Quem cede a vez não quer vitória
Somos herança da memória
Temos a cor da noite
Filhos de todo açoite
Fato real de nossa história
[...]
Disponível em < https://www.letras.mus.br/jorge-aragao/77012/ >. Acesso em 05. nov. 2024. (Fragmento).
A letra da música tem a intenção de
propor estratégias para combater a discriminação racial no Brasil.
contestar a identidade brasileira como fruto da miscigenação racial.
denunciar a mobilização entre diferentes grupos raciais do Brasil.
valorizar a contribuição africana na formação da identidade nacional.
celebrar o papel conciliador da religião na vida dos afro-brasileiros.
Obrigatória
Nota:
1
Observe a obra e, a seguir, leia o poema, para responder à questão.
Cândido Portinari. Mestiço, 1934, óleo sobre tela. Acervo da Pinacoteca de São Paulo.
Disponível em < https://encurtador.com.br/JhNbt >. Acesso em 12. nov. 2024.
Sambinha
Mário de Andrade
Vêm duas costureirinhas pela rua das Palmeiras.
Afobadas, braços dados, depressinha,
[...]
Falando conversas fiadas
As duas costureirinhas passam por mim.
– Você vai?
– Não vou não!
Parece que a rua parou pra escutá-las.
Nem os trilhos sapecas
Jogam mais bondes um pro outro.
E o sol da tardinha de abril
Espia entre as pálpebras crespas de duas nuvens.
As nuvens são vermelhas.
A tardinha é cor-de-rosa.
Fiquei querendo bem aquelas duas costureirinhas…
Fizeram-me peito batendo
Tão bonitas, tão modernas, tão brasileiras!
Isto é…
Uma era ítalo-brasileira.
Outra era áfrico-brasileira.
Disponível em < https://www.tudoepoema.com.br/mario-de-andrade-sambinha/ >. Acesso em 12. nov. 2024.(Fragmento).
Há uma relação estabelecida entre a obra e o poema, pois ambas
retratam a melancolia do indivíduo brasileiro, expressando o sofrimento da condição humana.
criticam a urbanização e a industrialização, exaltando a vida do campo no Brasil.
exaltam a cultura europeia como modelo a ser seguido pelos brasileiros.
apresentam a miscigenação e a cultura do Brasil, refletindo a diversidade do povo brasileiro.
enfatizam a superioridade da cultura indígena no Brasil.
Obrigatória
Nota:
1
Leia o texto e responda à questão.
Por que eu não li antes: “Água Funda”
“Água Funda” é um romance narrado por um narrador onisciente. A história se passa na Fazenda Olhos D’Água, no sul de Minas Gerais, entre o fim do período escravocrata e as primeiras décadas do século XX. A autora faz uma reconstituição etnográfica da linguagem caipira, que conheceu pessoalmente em sua infância passada no Vale do Paraíba e sul de Minas.
A autora construiu uma prosa ágil e fluida, cheia de ditos populares e acontecimentos marcados por superstições, casamentos bons e ruins, pela vida na cidade pequena e pela desgraça. Entre Sinhá Carolina, dona da Fazenda Nossa Senhora dos Olhos D’Água, e o casal Joca e Curiango, trabalhadores locais, num arco temporal que vai da época da escravidão até os anos 1930, o elo está na loucura que os acomete.
A publicação desta obra rompeu barreiras para as gerações de outros escritores negros, pois a autora foi a primeira escritora negra a ganhar notoriedade nacional; com isso, trouxe representatividade e incentivo. Além disso, em “Água Funda”, há a retratação do caipira propriamente dito, caracterizando a obra como uma das mais autênticas sobre o povo caipira e sua linguagem.
A autora Ruth Guimarães não veio da capital do estado ou do país, era negra e mulher, fazendo com que a importância da obra se expanda ao movimento negro, feminista e à população do interior. Além disso, o livro é considerado um clássico do século XX.
Disponível em https://prosanova.com.br/por-que-eu-nao-li-antes-agua-funda/. Acesso em 13. set. 2024.(Adaptado).
No texto, qual o principal argumento apresentado pelo autor para justificar a sua opinião sobre a obra?
A luta das mulheres no início do século XX em busca de exercer os seus direitos.
A descrição das mazelas sofridas pelos negros, retratando a época da escravidão.
A perspectiva narrativa empregada pelo narrador onisciente ao retratar os personagens.
A preocupação da autora em retratar a linguagem da região e a ambientação local.
A infância retratada pela autora no Vale do Paraíba, em um romance memorialista.
Obrigatória
Nota:
1
Leia a charge e responda à questão.
Disponível em < https://www.pmvistaalegredoalto.com.br/meio-ambiente/feche-a-torneira >. Acesso em 02. set. 2024.
O tema da charge é
o conflito entre moradores do mesmo bairro.
a mania de limpeza de algumas pessoas.
o alto custo doméstico do uso da água.
a falta de consciência na utilização da água.
o uso de mangueira para lavar calçadas.
Obrigatória
Nota:
1
Leia o texto.
Morte e Vida Severina
João Cabral de Melo Neto
— O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.
[...]
Severino Lavrador,
mas já não lavra.
— E de onde que o estais trazendo,
irmãos das almas,
onde foi que começou
vossa jornada?
— Onde a Caatinga é mais seca,
irmão das almas,
onde uma terra que não dá
nem planta brava.
[...]
Disponível em < https://encurtador.com.br/wGihT >. Acesso em 10. out. 2024. (Fragmento).
A exemplo do trecho de “Morte e Vida Severina”, um poema narrativo apresenta características específicas. Leia as afirmativas, a seguir, e responda à questão.
I. Personagens definidos. O retirante, os moradores das cidades por onde passa e outros personagens são construídos com traços marcantes.
II. Diálogo. A obra é marcada por diálogos entre os personagens, o que enriquece a narrativa e revela aspectos da personalidade de cada um.
III. Tempo e espaço. Há um tempo e espaço específicos: o nordeste brasileiro, durante uma seca, ambientação essencial para a compreensão da obra.
IV. Linguagem poética. Por ser um poema narrativo, a obra dispensa a utilização de recursos poéticos, como metáforas, comparações.
Indique a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas.
I, II e III.
I e IV.
II, III e IV.
I, III e IV.
II e III.
Obrigatória
Nota:
1
Leia o texto e responda à questão.
A LENDA DO GUARANÁ
O guaraná é um fruto da Amazônia usado para fazer uma soda ou refrigerante de sabor doce e agradável. É uma bebida bastante popular na Amazônia. A origem deste fruto é explicada pela seguinte lenda:
Um casal de índios pertencente à tribo Maués vivia por muitos anos sem ter filhos e desejava muito ter pelo menos uma criança.
Um dia, eles pediram a Tupã uma criança para completar sua felicidade. Tupã, o rei dos deuses, sabendo que o casal era cheio de bondade, lhes atendeu o desejo trazendo a eles um lindo menino.
O tempo passou rapidamente e o menino cresceu bonito, generoso e bom. No entanto, Jurupari, o deus da escuridão, sentia uma extrema inveja do menino, da paz e da felicidade que ele transmitia, e decidiu então ceifar aquela vida em flor.
Um dia o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa e mordeu o menino, matando-o instantaneamente.
A triste notícia espalhou-se rapidamente. Nesse momento, trovões ecoaram na floresta e fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que ela deveria plantar os olhos da criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos.
Os índios obedeceram ao pedido da mãe e plantaram os olhos do menino. Nesse lugar, cresceu o guaraná, cujas sementes são negras e têm um arilo em seu redor, imitando os olhos humanos.
Disponível em < https://encurtador.com.br/piu8q >. Acesso em 10. out. 2024.
O texto narrativo é composto de elementos fundamentais em sua estrutura, como a caracterização de um personagem. Na trama de “A Lenda do Guaraná”, Jurupari representa:
A força da natureza, capaz de tanto criar quanto destruir.
A sabedoria ancestral, capaz de transformar a dor em esperança.
O deus da fertilidade, responsável pela criação de novas vidas.
O protetor dos animais da floresta, zelando por seu equilíbrio.
A inveja e a maldade, que buscam extinguir a beleza e a bondade.
Obrigatória
Nota:
1
Leia o texto e responda à questão.
Machado falava da escravidão em seus textos?
[...] em “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, no capítulo LXVIII, “O vergalho”, o personagem-título vê um “preto que vergalhava outro na praça”; o negro que dava as chibatadas era, para surpresa de Brás Cubas, um antigo escravo seu, Prudêncio, que havia sido alforriado alguns anos antes. É uma passagem pequena, até porque Brás gosta “dos capítulos alegres”, mas mostra, com engenhosidade e sutileza, que a escravidão instituía um círculo vicioso de violência no Brasil.
Disponível em < https://biblioteca.pucrs.br/curiosidades-literarias/machado-falava-da-escravidao-em-seus-textos/ >. Acesso em 10. out. 2024. (Fragmento).
Em "Memórias Póstumas de Brás Cubas", o episódio do vergalho apresenta Prudêncio, um ex-escravo, castigando outro homem. A passagem descrita, no texto, revela:
A superação das marcas da escravidão, logo após a alforria.
A ausência de leis que protegessem a liberdade individual e não do coletivo.
A indiferença de Brás Cubas diante das condições de vida dos escravizados.
A naturalização da violência como resolução de conflitos da sociedade da época.
A hipocrisia e fragilidade da amizade entre Brás Cubas e Prudêncio.
Obrigatória
Nota:
1
Leia o texto e responda à questão.
Disponível em < https://mareonline.com.br/um-idioma-chamado-giria/ >. Acesso em 11. out. 2024.
Considerando a diversidade linguística do país, qual das alternativas abaixo representa a importância de respeitar o uso de gírias?
As gírias são uma forma de expressão cultural e devem ser valorizadas, desde que utilizadas de maneira contextualizada.
As gírias devem ser evitadas em qualquer situação, pois demonstram falta de educação e de cultura.
As gírias são um problema para a Língua Portuguesa e devem ser erradicadas, já que temos uma gramática normativa a seguir.
O uso de gírias é exclusivo de grupos sociais específicos e não deve ser utilizado por todos e a qualquer momento.
O uso de gírias é sinal de inferioridade intelectual, decorrente da falta de estudo e conhecimento da formalidade do idioma.
Obrigatória
Nota:
1
Leia o texto e responda à questão.
Doenças Respiratórias: prevenção, sintomas e tratamentos
As doenças respiratórias são um grupo diversificado de condições que afetam o sistema respiratório, incluindo pulmões, vias aéreas e outras estruturas envolvidas no processo respiratório.
Elas podem variar de leves a graves, impactando significativamente a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Compreender as causas, sintomas, métodos de prevenção e opções de tratamento é essencial para a gestão eficaz dessas condições.
Disponível em < https://www.megaimagem.com.br/blog/doencas-respiratorias/ >. Acesso em 12. set. 2024. (Fragmento).
No texto, o termo “Elas”, no 2º parágrafo, faz referência às
opções de tratamento.
vias aéreas.
condições que afetam o sistema.
doenças respiratórias.
outras estruturas envolvidas no processo.
Obrigatória
Nota:
1
Leia o texto e responda à questão.
Manifesto Antropófago
Oswald de Andrade
Só a ANTROPOFAGIA nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz.
Tupi, or not tupi, that is the question. [...] Contra todos os importadores de consciência enlatada. [...] Sem nós, a Europa não teria sequer a sua pobre declaração dos direitos do homem.
[...]
Nunca fomos catequizados. Fizemos foi o Carnaval. O índio vestido de senador do Império. Fingindo de Pitt. Ou figurando nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses.
[...] Já tínhamos a língua surrealista. A idade de ouro.
Catiti Catiti
Imara Notiá
Notiá Imara
Ipeju
ANDRADE, Oswald de. Manifesto Antropófago. Disponível em < https://www.ufrgs.br/cdrom/oandrade/oandrade.pdf >. Acesso em 12. nov. 24.
O fragmento do Manifesto Antropófago expressa a
valorização da cultura nacional.
defesa do individualismo.
crítica ao estrangeirismo.
exaltação dos povos indígenas.
utilização da linguagem realista.
Obrigatória
Nota:
1
Leia o texto e responda à questão.
O Menino e o Mestre
Tendo em vista os objetivos do gênero textual sinopse, indique a alternativa:
Emitir comentários críticos e avaliações pessoais sobre o tema da obra.
Revelar grandes reviravoltas ou spoilers que antecipem a experiência do público.
Apresentar de forma sucinta a trama, personagens e tema principal do filme.
Apresentar, de modo subjetivo e detalhado, os elementos essenciais do filme.
Levar o espectador à reflexão do que representa o filme no universo artístico.
Obrigatória
Nota:
1
Leia o texto e responda à questão.
Memória de Livros
João Ubaldo Ribeiro
Aracaju, a cidade onde nós morávamos no fim da década de 40, começo da de 50, era a orgulhosa capital de Sergipe, o menor Estado brasileiro (mais ou menos do tamanho da Suíça). Essa distinção, contudo, não lhe tirava o caráter de cidade pequena, provinciana e calma, à boca de um rio e a pouca distância de praias muito bonitas. Sabíamos do mundo pelo rádio, pelos cinejornais que acompanhavam todos os filmes e pelas revistas nacionais. A televisão era tida por muitos como mentira de viajantes, só alguns loucos andavam de avião, comprávamos galinhas vivas e verduras trazidas à nossa porta nas costas de mulas, tínhamos grandes quintais e jardins, meninos não discutiam com adultos, mulheres não usavam calças compridas nem dirigiam automóveis e vivíamos tão longe de tudo que se dizia que, quando o mundo acabasse, só íamos saber uns cinco dias depois.
Mas vivíamos bem. Morávamos sempre em casarões enormes, de grandes portas, varandas e tetos altíssimos, e meu pai, que sempre gostou das últimas novidades tecnológicas, trazia para casa tudo quanto era tipo de geringonça moderna que aparecia. Fomos a primeira família da vizinhança a ter uma geladeira e recebemos visitas para examinar o impressionante armário branco que esfriava tudo. Quando surgiram os primeiros discos long-play, já tínhamos a vitrola apropriada e meu pai comprava montanhas de gravações dos clássicos, que ele próprio se recusava a ouvir, mas nos obrigava a escutar e comentar. [...]
RIBEIRO, João Ubaldo. Um brasileiro em Berlim. São Paulo: Objetiva, 2011. p. 105.
No texto, constata-se que
o pai não ouvia nenhum dos discos que comprava.
as personagens eram responsáveis por uma rádio.
o meio de transporte mais utilizado era o avião.
a família levava verduras para vender na feira.
as lindas praias ficavam distantes da cidade.
Obrigatória
Nota:
1
(SARESP - Adaptada) Leia o texto para responder à questão.
As três moças de encruzilhada
Era uma vez, três moças que moravam na florescente cidade de Encruzilhada. E, como eram três moças muito sérias, faltava-lhes o senso de humor e tomavam ao pé da letra o nome de sua cidade natal. E nunca sabiam onde ir, o que fazer, o que responder…
Para acabar com essa dúvida atroz, depois de infindáveis hesitações, resolveram o seguinte: a primeira sempre diria “sim”, a segunda que não e a terceira responderia com ar sonhador:
– Talvez…
Ora, um dia a Morte apareceu à primeira, e a moça disse que sim.
A Morte a levou.
No outro dia, a Morte apareceu à segunda e esta disse que não.
– Como ousas contrariar-me? – a Morte retrucou. – Eu sou a única Potestade do Céu e da Terra a quem ninguém pode dizer “não”.
E levou a moça.
Enfim, no terceiro dia, a Morte apresentou-se à última das três – e a moça ficou olhando, olhando a cara da Morte e finalmente suspirou:
– Talvez…
E a Morte retirou-se, danada da vida.
Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. São Paulo: Globo, 2007. (Adaptado).
Conforme a narrativa, a terceira moça desempenha o papel de
ser a primeira das meninas a quem a morte aparece.
responder sempre “sim” ao que lhe perguntarem.
responder “não”, ousando contrariar a morte.
ficar olhando indecisa para a morte, sendo poupada.
ser a única a quem ninguém pode responder “não”.
Obrigatória
Nota:
1
Leia o texto e responda à questão.
EDITORIAL: Cuidados com as queimadas…
Por A Tribuna
12 de agosto de 2023
A estiagem deste ano está mais intensa e a umidade relativa do ar caiu a índices bastante baixos nos últimos dias, sendo que não há previsão de chuvas. Com isso, a possibilidade é que a seca persista ainda por um longo período.
Essas condições climáticas acabam tornando mais propícia a ocorrência de incêndios florestais e as queimadas urbanas, o que contribui para poluir o ar e torná-lo mais nocivo à saúde da população.
Este ano, o que se percebe, até o momento, é que o poder público, tanto estadual como municipal, estão fazendo a lição de casa. Ampliaram equipes para o combate às queimadas e as ações para prevenir a ocorrência tanto dos incêndios florestais na região como os que ocorrem, recorrentemente, em locais como a Terra Indígena Tadarimana, no Parque Estadual Dom Osório Stoffel e em áreas nas proximidades de estradas e rodovias, como nos focos de queimadas urbanas.
Contudo, somente o esforço extra do poder público pode não ser suficiente para evitar que as queimadas e incêndios ocorram com a intensificação do período de seca.
É neste sentido que se torna fundamental que a população faça a parte que cabe a ela, não utilizando o fogo para limpeza de quintais e mantendo os terrenos baldios devidamente limpos. [...]
Fonte: Portal A Tribuna MT. Acesso em 12. set. 2024.
Para persuadir o leitor a aderir ao seu ponto de vista, no terceiro parágrafo do texto, o autor utiliza argumento de:
emoção, pois apela à comoção do público sobre o problema das queimadas.
evidência empírica, para sustentar a afirmação de que o poder público está atuando.
analogia, pois compara fatos do presente e do passado sobre as queimadas.
contraposição, pois apresenta argumentos contrários à posição defendida.
dedutiva, pois apresenta uma conclusão derivada de ideias aceitas como verdadeiras.
Leia o texto e responda à questão.
Conto de Escola Machado de Assis
A ESCOLA era na Rua do Costa, um sobradinho de grade de pau. O ano era de 1840. Naquele dia — uma segunda-feira, do mês de maio — deixei-me estar alguns instantes na Rua da Princesa a ver onde iria brincar a manhã. Hesitava entre o morro de S. Diogo e o Campo de Sant’Ana, que não era então esse parque atual, construção de gentleman, mas um espaço rústico, mais ou menos infinito, alastrado de lavadeiras, capim e burros soltos. Morro ou campo? Tal era o problema. De repente disse comigo que o melhor era a escola. E guiei para a escola. Aqui vai a razão.
ASSIS, Machado. Conto de escola. Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000268.pdf. Acesso em 18. nov. 2024.
Sobre o tipo de narrador presente no trecho do conto, é correto afirmar que se trata de um:
Narrador autor, pois escreve a história relatando os fatos com muitos detalhes.
Narrador testemunha, pois relata os fatos que aconteceram no passado.
Narrador personagem, pois faz parte da história contada.
Narrador onisciente, pois sabe de tudo o que ocorre na narrativa.
Narrador observador, pois presencia a história, mas não sabe de detalhes. Obrigatória Nota: 1 Leia o texto e responda à questão.
Identidade Jorge Aragão
[...] Quem cede a vez não quer vitória Somos herança da memória Temos a cor da noite Filhos de todo açoite Fato real de nossa história [...]
Disponível em < https://www.letras.mus.br/jorge-aragao/77012/ >. Acesso em 05. nov. 2024. (Fragmento).
A letra da música tem a intenção de
propor estratégias para combater a discriminação racial no Brasil.
contestar a identidade brasileira como fruto da miscigenação racial.
denunciar a mobilização entre diferentes grupos raciais do Brasil.
valorizar a contribuição africana na formação da identidade nacional.
celebrar o papel conciliador da religião na vida dos afro-brasileiros. Obrigatória Nota: 1 Observe a obra e, a seguir, leia o poema, para responder à questão.
Cândido Portinari. Mestiço, 1934, óleo sobre tela. Acervo da Pinacoteca de São Paulo. Disponível em < https://encurtador.com.br/JhNbt >. Acesso em 12. nov. 2024.
Sambinha Mário de Andrade
Vêm duas costureirinhas pela rua das Palmeiras. Afobadas, braços dados, depressinha, [...]
Falando conversas fiadas As duas costureirinhas passam por mim. – Você vai? – Não vou não! Parece que a rua parou pra escutá-las. Nem os trilhos sapecas Jogam mais bondes um pro outro. E o sol da tardinha de abril Espia entre as pálpebras crespas de duas nuvens. As nuvens são vermelhas. A tardinha é cor-de-rosa.
Fiquei querendo bem aquelas duas costureirinhas… Fizeram-me peito batendo Tão bonitas, tão modernas, tão brasileiras! Isto é… Uma era ítalo-brasileira. Outra era áfrico-brasileira.
Disponível em < https://www.tudoepoema.com.br/mario-de-andrade-sambinha/ >. Acesso em 12. nov. 2024.(Fragmento).
Há uma relação estabelecida entre a obra e o poema, pois ambas
retratam a melancolia do indivíduo brasileiro, expressando o sofrimento da condição humana.
criticam a urbanização e a industrialização, exaltando a vida do campo no Brasil.
exaltam a cultura europeia como modelo a ser seguido pelos brasileiros.
apresentam a miscigenação e a cultura do Brasil, refletindo a diversidade do povo brasileiro.
enfatizam a superioridade da cultura indígena no Brasil. Obrigatória Nota: 1 Leia o texto e responda à questão.
Por que eu não li antes: “Água Funda”
“Água Funda” é um romance narrado por um narrador onisciente. A história se passa na Fazenda Olhos D’Água, no sul de Minas Gerais, entre o fim do período escravocrata e as primeiras décadas do século XX. A autora faz uma reconstituição etnográfica da linguagem caipira, que conheceu pessoalmente em sua infância passada no Vale do Paraíba e sul de Minas. A autora construiu uma prosa ágil e fluida, cheia de ditos populares e acontecimentos marcados por superstições, casamentos bons e ruins, pela vida na cidade pequena e pela desgraça. Entre Sinhá Carolina, dona da Fazenda Nossa Senhora dos Olhos D’Água, e o casal Joca e Curiango, trabalhadores locais, num arco temporal que vai da época da escravidão até os anos 1930, o elo está na loucura que os acomete. A publicação desta obra rompeu barreiras para as gerações de outros escritores negros, pois a autora foi a primeira escritora negra a ganhar notoriedade nacional; com isso, trouxe representatividade e incentivo. Além disso, em “Água Funda”, há a retratação do caipira propriamente dito, caracterizando a obra como uma das mais autênticas sobre o povo caipira e sua linguagem. A autora Ruth Guimarães não veio da capital do estado ou do país, era negra e mulher, fazendo com que a importância da obra se expanda ao movimento negro, feminista e à população do interior. Além disso, o livro é considerado um clássico do século XX.
Disponível em https://prosanova.com.br/por-que-eu-nao-li-antes-agua-funda/. Acesso em 13. set. 2024.(Adaptado).
No texto, qual o principal argumento apresentado pelo autor para justificar a sua opinião sobre a obra?
A luta das mulheres no início do século XX em busca de exercer os seus direitos.
A descrição das mazelas sofridas pelos negros, retratando a época da escravidão.
A perspectiva narrativa empregada pelo narrador onisciente ao retratar os personagens.
A preocupação da autora em retratar a linguagem da região e a ambientação local.
A infância retratada pela autora no Vale do Paraíba, em um romance memorialista.
Obrigatória Nota: 1 Leia a charge e responda à questão.
Disponível em < https://www.pmvistaalegredoalto.com.br/meio-ambiente/feche-a-torneira >. Acesso em 02. set. 2024.
O tema da charge é
o conflito entre moradores do mesmo bairro.
a mania de limpeza de algumas pessoas.
o alto custo doméstico do uso da água.
a falta de consciência na utilização da água.
o uso de mangueira para lavar calçadas. Obrigatória Nota: 1 Leia o texto.
Morte e Vida Severina João Cabral de Melo Neto
— O meu nome é Severino, como não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias. [...] Severino Lavrador, mas já não lavra. — E de onde que o estais trazendo, irmãos das almas, onde foi que começou vossa jornada? — Onde a Caatinga é mais seca, irmão das almas, onde uma terra que não dá nem planta brava. [...]
Disponível em < https://encurtador.com.br/wGihT >. Acesso em 10. out. 2024. (Fragmento).
A exemplo do trecho de “Morte e Vida Severina”, um poema narrativo apresenta características específicas. Leia as afirmativas, a seguir, e responda à questão.
I. Personagens definidos. O retirante, os moradores das cidades por onde passa e outros personagens são construídos com traços marcantes. II. Diálogo. A obra é marcada por diálogos entre os personagens, o que enriquece a narrativa e revela aspectos da personalidade de cada um. III. Tempo e espaço. Há um tempo e espaço específicos: o nordeste brasileiro, durante uma seca, ambientação essencial para a compreensão da obra. IV. Linguagem poética. Por ser um poema narrativo, a obra dispensa a utilização de recursos poéticos, como metáforas, comparações.
Indique a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas.
I, II e III.
I e IV.
II, III e IV.
I, III e IV.
II e III. Obrigatória Nota: 1 Leia o texto e responda à questão.
A LENDA DO GUARANÁ
O guaraná é um fruto da Amazônia usado para fazer uma soda ou refrigerante de sabor doce e agradável. É uma bebida bastante popular na Amazônia. A origem deste fruto é explicada pela seguinte lenda:
Um casal de índios pertencente à tribo Maués vivia por muitos anos sem ter filhos e desejava muito ter pelo menos uma criança. Um dia, eles pediram a Tupã uma criança para completar sua felicidade. Tupã, o rei dos deuses, sabendo que o casal era cheio de bondade, lhes atendeu o desejo trazendo a eles um lindo menino. O tempo passou rapidamente e o menino cresceu bonito, generoso e bom. No entanto, Jurupari, o deus da escuridão, sentia uma extrema inveja do menino, da paz e da felicidade que ele transmitia, e decidiu então ceifar aquela vida em flor. Um dia o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa e mordeu o menino, matando-o instantaneamente. A triste notícia espalhou-se rapidamente. Nesse momento, trovões ecoaram na floresta e fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que ela deveria plantar os olhos da criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos. Os índios obedeceram ao pedido da mãe e plantaram os olhos do menino. Nesse lugar, cresceu o guaraná, cujas sementes são negras e têm um arilo em seu redor, imitando os olhos humanos.
Disponível em < https://encurtador.com.br/piu8q >. Acesso em 10. out. 2024.
O texto narrativo é composto de elementos fundamentais em sua estrutura, como a caracterização de um personagem. Na trama de “A Lenda do Guaraná”, Jurupari representa:
A força da natureza, capaz de tanto criar quanto destruir.
A sabedoria ancestral, capaz de transformar a dor em esperança.
O deus da fertilidade, responsável pela criação de novas vidas.
O protetor dos animais da floresta, zelando por seu equilíbrio.
A inveja e a maldade, que buscam extinguir a beleza e a bondade. Obrigatória Nota: 1 Leia o texto e responda à questão.
Machado falava da escravidão em seus textos?
[...] em “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, no capítulo LXVIII, “O vergalho”, o personagem-título vê um “preto que vergalhava outro na praça”; o negro que dava as chibatadas era, para surpresa de Brás Cubas, um antigo escravo seu, Prudêncio, que havia sido alforriado alguns anos antes. É uma passagem pequena, até porque Brás gosta “dos capítulos alegres”, mas mostra, com engenhosidade e sutileza, que a escravidão instituía um círculo vicioso de violência no Brasil.
Disponível em < https://biblioteca.pucrs.br/curiosidades-literarias/machado-falava-da-escravidao-em-seus-textos/ >. Acesso em 10. out. 2024. (Fragmento).
Em "Memórias Póstumas de Brás Cubas", o episódio do vergalho apresenta Prudêncio, um ex-escravo, castigando outro homem. A passagem descrita, no texto, revela:
A superação das marcas da escravidão, logo após a alforria.
A ausência de leis que protegessem a liberdade individual e não do coletivo.
A indiferença de Brás Cubas diante das condições de vida dos escravizados.
A naturalização da violência como resolução de conflitos da sociedade da época.
A hipocrisia e fragilidade da amizade entre Brás Cubas e Prudêncio.
Obrigatória Nota: 1 Leia o texto e responda à questão.
Disponível em < https://mareonline.com.br/um-idioma-chamado-giria/ >. Acesso em 11. out. 2024.
Considerando a diversidade linguística do país, qual das alternativas abaixo representa a importância de respeitar o uso de gírias?
As gírias são uma forma de expressão cultural e devem ser valorizadas, desde que utilizadas de maneira contextualizada.
As gírias devem ser evitadas em qualquer situação, pois demonstram falta de educação e de cultura.
As gírias são um problema para a Língua Portuguesa e devem ser erradicadas, já que temos uma gramática normativa a seguir.
O uso de gírias é exclusivo de grupos sociais específicos e não deve ser utilizado por todos e a qualquer momento.
O uso de gírias é sinal de inferioridade intelectual, decorrente da falta de estudo e conhecimento da formalidade do idioma. Obrigatória Nota: 1 Leia o texto e responda à questão.
Doenças Respiratórias: prevenção, sintomas e tratamentos
As doenças respiratórias são um grupo diversificado de condições que afetam o sistema respiratório, incluindo pulmões, vias aéreas e outras estruturas envolvidas no processo respiratório. Elas podem variar de leves a graves, impactando significativamente a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Compreender as causas, sintomas, métodos de prevenção e opções de tratamento é essencial para a gestão eficaz dessas condições.
Disponível em < https://www.megaimagem.com.br/blog/doencas-respiratorias/ >. Acesso em 12. set. 2024. (Fragmento).
No texto, o termo “Elas”, no 2º parágrafo, faz referência às
opções de tratamento.
vias aéreas.
condições que afetam o sistema.
doenças respiratórias.
outras estruturas envolvidas no processo. Obrigatória Nota: 1 Leia o texto e responda à questão.
Manifesto Antropófago Oswald de Andrade
Só a ANTROPOFAGIA nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz. Tupi, or not tupi, that is the question. [...] Contra todos os importadores de consciência enlatada. [...] Sem nós, a Europa não teria sequer a sua pobre declaração dos direitos do homem. [...] Nunca fomos catequizados. Fizemos foi o Carnaval. O índio vestido de senador do Império. Fingindo de Pitt. Ou figurando nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses. [...] Já tínhamos a língua surrealista. A idade de ouro. Catiti Catiti Imara Notiá Notiá Imara Ipeju
ANDRADE, Oswald de. Manifesto Antropófago. Disponível em < https://www.ufrgs.br/cdrom/oandrade/oandrade.pdf >. Acesso em 12. nov. 24.
O fragmento do Manifesto Antropófago expressa a
valorização da cultura nacional.
defesa do individualismo.
crítica ao estrangeirismo.
exaltação dos povos indígenas.
utilização da linguagem realista. Obrigatória Nota: 1 Leia o texto e responda à questão.
O Menino e o Mestre
Tendo em vista os objetivos do gênero textual sinopse, indique a alternativa:
Emitir comentários críticos e avaliações pessoais sobre o tema da obra.
Revelar grandes reviravoltas ou spoilers que antecipem a experiência do público.
Apresentar de forma sucinta a trama, personagens e tema principal do filme.
Apresentar, de modo subjetivo e detalhado, os elementos essenciais do filme.
Levar o espectador à reflexão do que representa o filme no universo artístico.
Obrigatória Nota: 1 Leia o texto e responda à questão.
Memória de Livros João Ubaldo Ribeiro
Aracaju, a cidade onde nós morávamos no fim da década de 40, começo da de 50, era a orgulhosa capital de Sergipe, o menor Estado brasileiro (mais ou menos do tamanho da Suíça). Essa distinção, contudo, não lhe tirava o caráter de cidade pequena, provinciana e calma, à boca de um rio e a pouca distância de praias muito bonitas. Sabíamos do mundo pelo rádio, pelos cinejornais que acompanhavam todos os filmes e pelas revistas nacionais. A televisão era tida por muitos como mentira de viajantes, só alguns loucos andavam de avião, comprávamos galinhas vivas e verduras trazidas à nossa porta nas costas de mulas, tínhamos grandes quintais e jardins, meninos não discutiam com adultos, mulheres não usavam calças compridas nem dirigiam automóveis e vivíamos tão longe de tudo que se dizia que, quando o mundo acabasse, só íamos saber uns cinco dias depois. Mas vivíamos bem. Morávamos sempre em casarões enormes, de grandes portas, varandas e tetos altíssimos, e meu pai, que sempre gostou das últimas novidades tecnológicas, trazia para casa tudo quanto era tipo de geringonça moderna que aparecia. Fomos a primeira família da vizinhança a ter uma geladeira e recebemos visitas para examinar o impressionante armário branco que esfriava tudo. Quando surgiram os primeiros discos long-play, já tínhamos a vitrola apropriada e meu pai comprava montanhas de gravações dos clássicos, que ele próprio se recusava a ouvir, mas nos obrigava a escutar e comentar. [...]
RIBEIRO, João Ubaldo. Um brasileiro em Berlim. São Paulo: Objetiva, 2011. p. 105.
No texto, constata-se que
o pai não ouvia nenhum dos discos que comprava.
as personagens eram responsáveis por uma rádio.
o meio de transporte mais utilizado era o avião.
a família levava verduras para vender na feira.
as lindas praias ficavam distantes da cidade.
Obrigatória Nota: 1 (SARESP - Adaptada) Leia o texto para responder à questão.
As três moças de encruzilhada
Era uma vez, três moças que moravam na florescente cidade de Encruzilhada. E, como eram três moças muito sérias, faltava-lhes o senso de humor e tomavam ao pé da letra o nome de sua cidade natal. E nunca sabiam onde ir, o que fazer, o que responder… Para acabar com essa dúvida atroz, depois de infindáveis hesitações, resolveram o seguinte: a primeira sempre diria “sim”, a segunda que não e a terceira responderia com ar sonhador: – Talvez… Ora, um dia a Morte apareceu à primeira, e a moça disse que sim. A Morte a levou. No outro dia, a Morte apareceu à segunda e esta disse que não. – Como ousas contrariar-me? – a Morte retrucou. – Eu sou a única Potestade do Céu e da Terra a quem ninguém pode dizer “não”. E levou a moça. Enfim, no terceiro dia, a Morte apresentou-se à última das três – e a moça ficou olhando, olhando a cara da Morte e finalmente suspirou: – Talvez… E a Morte retirou-se, danada da vida.
Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. São Paulo: Globo, 2007. (Adaptado).
Conforme a narrativa, a terceira moça desempenha o papel de
ser a primeira das meninas a quem a morte aparece.
responder sempre “sim” ao que lhe perguntarem.
responder “não”, ousando contrariar a morte.
ficar olhando indecisa para a morte, sendo poupada.
ser a única a quem ninguém pode responder “não”. Obrigatória Nota: 1 Leia o texto e responda à questão.
EDITORIAL: Cuidados com as queimadas… Por A Tribuna 12 de agosto de 2023
A estiagem deste ano está mais intensa e a umidade relativa do ar caiu a índices bastante baixos nos últimos dias, sendo que não há previsão de chuvas. Com isso, a possibilidade é que a seca persista ainda por um longo período. Essas condições climáticas acabam tornando mais propícia a ocorrência de incêndios florestais e as queimadas urbanas, o que contribui para poluir o ar e torná-lo mais nocivo à saúde da população. Este ano, o que se percebe, até o momento, é que o poder público, tanto estadual como municipal, estão fazendo a lição de casa. Ampliaram equipes para o combate às queimadas e as ações para prevenir a ocorrência tanto dos incêndios florestais na região como os que ocorrem, recorrentemente, em locais como a Terra Indígena Tadarimana, no Parque Estadual Dom Osório Stoffel e em áreas nas proximidades de estradas e rodovias, como nos focos de queimadas urbanas. Contudo, somente o esforço extra do poder público pode não ser suficiente para evitar que as queimadas e incêndios ocorram com a intensificação do período de seca. É neste sentido que se torna fundamental que a população faça a parte que cabe a ela, não utilizando o fogo para limpeza de quintais e mantendo os terrenos baldios devidamente limpos. [...]
Fonte: Portal A Tribuna MT. Acesso em 12. set. 2024.
Para persuadir o leitor a aderir ao seu ponto de vista, no terceiro parágrafo do texto, o autor utiliza argumento de:
emoção, pois apela à comoção do público sobre o problema das queimadas.
evidência empírica, para sustentar a afirmação de que o poder público está atuando.
analogia, pois compara fatos do presente e do passado sobre as queimadas.
contraposição, pois apresenta argumentos contrários à posição defendida.
dedutiva, pois apresenta uma conclusão derivada de ideias aceitas como verdadeiras.