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Miguel
Leia o trecho da lenda a seguir para responder à questão. A...
Leia o trecho da lenda a seguir para responder à questão.
As lágrimas de Potira
Muito antes de os brancos atingirem os sertões de Goiás, em busca de pedras preciosas, existiam por aquelas partes do Brasil muitas tribos indígenas [...]
Numa dessas tribos [...] viviam Potira [...] e Itagibá, jovem forte e valente.
[...]
Quando Potira chegou à idade do casamento, Itagibá adquiriu sua condição de guerreiro. [...] Potira e Itagibá se uniram com muita festa.
[...]
Um dia, no entanto [...] Itagibá teve que partir com os outros homens para a guerra.
Potira ficou contemplando as canoas que desciam rio abaixo [...]. Não chorou como as mulheres mais velhas [...].
[...]
[...] Até que o canto da araponga ressoou na floresta [...] para prenunciar que Itagibá não voltaria, pois tinha morrido na batalha.
E pela primeira vez Potira chorou. [...] ficou à beira do rio para o resto de sua vida, soluçando tristemente. [...]
Dizem que Tupã, condoído com tanto sofrimento, transformou suas lágrimas em diamantes, para perpetuar a lembrança daquele amor.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Contos tradicionais, fábulas, lendas e mitos. Domínio público. Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf>. Acesso em: 10 out. 2019.
O tema central do texto é o(a):
casamento forçado de Potira e Itagibá.
choro sofrido de Potira pela perda de seu amor.
guerra dos brancos nos sertões de Goiás.
lembrança de Tupã sobre sua amada.
Leia o trecho do mito a seguir para responder à questão.
Mito indígena do Sol
Antigamente, muito antigamente, no tempo em que vivia entre os Tucunas, o Sol era um moço forte e muito bonito. Por ocasião da festa de Moça-Nova, o rapaz ajudava sua velha tia no preparo da tinta de urucu. Ia à mata e trazia uma madeira muito vermelha, chamada muirapiranga. Cortava a lenha para o fogo onde a velha fervia o urucu para pintar os Tucuna.
A tia do moço era muito mal humorada, estava sempre a reclamar e a pedir mais lenha. Um dia o Sol trouxe muita muirapiranga e a velha tia ainda resmungava insatisfeita. O rapaz resolveu então que acabaria com toda aquela trabalheira. Olhou para o fogo que ardia, soltando longe suas faíscas.
Olhou para o urucu borbulhante, vermelho, quente. Desejou beber aquele líquido e pediu permissão à tia que consentiu: — Bebe, bebe tudo e logo, disse zangada.
Ela julgava e desejava que o moço morresse. Mas, à medida que ia bebendo a tintura quente, o rapaz ia ficando cada vez mais vermelho, tal qual o urucu e a muirapiranga.
Depois, subindo para o céu, intrometeu-se entre as nuvens. E passou desde então a esquentar e a iluminar o mundo.
ALVES, Maria José de Castro. Lendas e mitos do Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2007. p. 39-41.
O objetivo do texto é:
contar sobre a festa de Moça-Nova.
mostrar como era feita a tinta de urucu.
explicar a origem do Sol, segundo os indígenas.
apresentar a origem da madeira muirapiranga.
Leia o trecho da lenda a seguir para responder à questão.
A lenda da vitória-régia
Conta a lenda que uma bela índia chamada Naiá apaixonou-se por Jaci (a Lua), que brilhava no céu a iluminar as noites. [...]
Durante o dia, bravos guerreiros tentavam cortejar Naiá, mas era tudo em vão, pois ela recusava todos os convites de casamento. E mal podia esperar a noite chegar, quando saía para admirar Jaci, que parecia ignorar a pobre Naiá, mas ela esperava a sua subida e sua descida no horizonte e, já quase de manhãzinha, saía correndo em sentido oposto ao Sol para tentar alcançar a Lua.
[...]
Jaci, vendo o sacrifício da índia, resolveu transformá-la numa estrela incomum. O destino de Naiá não estava no céu, mas nas águas, a refletir o clarão do luar. Naiá virou a vitória-régia, a grande flor amazônica das águas calmas, a estrela das águas, tão linda quanto as estrelas do céu e com um perfume inconfundível. E que só abre suas pétalas ao luar.
ALVES, Maria José de Castro. Lendas e mitos do Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2007. p. 42-45.
A personagem apresentada é uma:
brava guerreira.
admiradora do Sol.
estrela do céu.
bela índia.
Leia o trecho da lenda a seguir para responder à questão.
As lágrimas de Potira
Muito antes de os brancos atingirem os sertões de Goiás, em busca de pedras preciosas, existiam por aquelas partes do Brasil muitas tribos indígenas [...] Numa dessas tribos [...] viviam Potira [...] e Itagibá, jovem forte e valente. [...] Quando Potira chegou à idade do casamento, Itagibá adquiriu sua condição de guerreiro. [...] Potira e Itagibá se uniram com muita festa. [...] Um dia, no entanto [...] Itagibá teve que partir com os outros homens para a guerra. Potira ficou contemplando as canoas que desciam rio abaixo [...]. Não chorou como as mulheres mais velhas [...]. [...] [...] Até que o canto da araponga ressoou na floresta [...] para prenunciar que Itagibá não voltaria, pois tinha morrido na batalha. E pela primeira vez Potira chorou. [...] ficou à beira do rio para o resto de sua vida, soluçando tristemente. [...] Dizem que Tupã, condoído com tanto sofrimento, transformou suas lágrimas em diamantes, para perpetuar a lembrança daquele amor.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Contos tradicionais, fábulas, lendas e mitos. Domínio público. Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf>. Acesso em: 10 out. 2019.
O tema central do texto é o(a):
casamento forçado de Potira e Itagibá.
choro sofrido de Potira pela perda de seu amor.
guerra dos brancos nos sertões de Goiás.
lembrança de Tupã sobre sua amada.
Leia o trecho do mito a seguir para responder à questão.
Mito indígena do Sol
Antigamente, muito antigamente, no tempo em que vivia entre os Tucunas, o Sol era um moço forte e muito bonito. Por ocasião da festa de Moça-Nova, o rapaz ajudava sua velha tia no preparo da tinta de urucu. Ia à mata e trazia uma madeira muito vermelha, chamada muirapiranga. Cortava a lenha para o fogo onde a velha fervia o urucu para pintar os Tucuna. A tia do moço era muito mal humorada, estava sempre a reclamar e a pedir mais lenha. Um dia o Sol trouxe muita muirapiranga e a velha tia ainda resmungava insatisfeita. O rapaz resolveu então que acabaria com toda aquela trabalheira. Olhou para o fogo que ardia, soltando longe suas faíscas. Olhou para o urucu borbulhante, vermelho, quente. Desejou beber aquele líquido e pediu permissão à tia que consentiu: — Bebe, bebe tudo e logo, disse zangada. Ela julgava e desejava que o moço morresse. Mas, à medida que ia bebendo a tintura quente, o rapaz ia ficando cada vez mais vermelho, tal qual o urucu e a muirapiranga. Depois, subindo para o céu, intrometeu-se entre as nuvens. E passou desde então a esquentar e a iluminar o mundo.
ALVES, Maria José de Castro. Lendas e mitos do Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2007. p. 39-41.
O objetivo do texto é:
contar sobre a festa de Moça-Nova.
mostrar como era feita a tinta de urucu.
explicar a origem do Sol, segundo os indígenas.
apresentar a origem da madeira muirapiranga.
Leia o trecho da lenda a seguir para responder à questão.
A lenda da vitória-régia
Conta a lenda que uma bela índia chamada Naiá apaixonou-se por Jaci (a Lua), que brilhava no céu a iluminar as noites. [...] Durante o dia, bravos guerreiros tentavam cortejar Naiá, mas era tudo em vão, pois ela recusava todos os convites de casamento. E mal podia esperar a noite chegar, quando saía para admirar Jaci, que parecia ignorar a pobre Naiá, mas ela esperava a sua subida e sua descida no horizonte e, já quase de manhãzinha, saía correndo em sentido oposto ao Sol para tentar alcançar a Lua. [...] Jaci, vendo o sacrifício da índia, resolveu transformá-la numa estrela incomum. O destino de Naiá não estava no céu, mas nas águas, a refletir o clarão do luar. Naiá virou a vitória-régia, a grande flor amazônica das águas calmas, a estrela das águas, tão linda quanto as estrelas do céu e com um perfume inconfundível. E que só abre suas pétalas ao luar.
ALVES, Maria José de Castro. Lendas e mitos do Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2007. p. 42-45.
A personagem apresentada é uma:
brava guerreira.
admiradora do Sol.
estrela do céu.
bela índia.