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Leia os textos a seguir: TEXTO 3 O HOMEM; AS VIAGENS ...
Leia os textos a seguir:
TEXTO 3
O HOMEM; AS VIAGENS
O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte
Claro — diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto — é isto
idem
idem
idem.
O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
do solar a col-
Onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado )
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver
(ANDRADE, Carlos Drummond. As impurezas do branco. Posfácio Betina Bischof. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.)
TEXTO 4
DA ETERNA PROCURA
Só o desejo inquieto, que não passa,
Faz o encanto da coisa desejada...
E terminamos desdenhando a caça
Pela doida aventura da caçada.
(QUINTANA, Mario. Antologia poética. Porto Alegre: L&PM, 1997).
Com base na leitura do Texto 3, O HOMEM; AS VIAGENS, de Carlos Drummond de Andrade, e do Texto 5, DA ETERNA PROCURA, de Mario Quintana, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I - Os poemas, uma vez sendo lidos em comparação um ao outro, podem ser entendidos como casos de intertextualidade
PORQUE
II - um menciona o outro de forma indireta, o que mostra que um poeta usou o outro como referência.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
A.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
B.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
C.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
D.
As asserções I e II são proposições falsas.
E.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Leia o texto abaixo e responda ao que se pede:
TEXTO 1
"O trecho da música ‘Nos bailes da vida’, de Milton Nascimento, ‘todo artista tem de ir a
onde o povo está’, é antigo, e a música, de tão tocada, acabou por se tornar um estereótipo de
tocadores de violões e de rodas de amigos em Visconde de Mauá, nos anos 1970. Em termos
digitais, porém, ela ficou mais atual do que nunca. É fácil entender o porquê: antigamente,
quando a informação se concentrava em centros de exposição, veículos de comunicação,
editoras, museus e gravadoras, era preciso passar por uma série de curadores, para garantir a
publicação de um artigo ou livro, a gravação de um disco ou a produção de uma exposição. O
mesmo funil, que poderia ser injusto e deixar grandes talentos de fora, simplesmente porque
não tinham acesso às ferramentas, às pessoas ou às fontes de informação, também servia
como filtro de qualidade. Tocar violão ou encenar uma peça de teatro em um grande auditório
costumava ter um peso muito maior do que fazê-lo em um bar, um centro cultural ou uma
calçada. Nas raras ocasiões em que esse valor se invertia, era justamente porque, para uso do
espaço ‘alternativo’, havia mecanismo de seleção tão ou mais rígidos que os espaços oficial".
(RADFAHRER, L. Todo artista tem de ir aonde o povo está.
Disponível em: HTTP://novo.itaucultural.org.br. Acesso em: 29 jul. 2014 (adaptado).
A partir do texto acima, é possível assinalar que:
Escolha uma opção:
A.
A evolução das ferramentas tecnológicas popularizou a produção e a divulgação da arte ao reduzir a importância dos centros de exposição.
B.
Hoje não precisa mais de curadoria para a avaliação da obra de arte.
C.
O fato de os artistas terem podido nos últimos anos montar seus próprios ambientes de produção não significou que seus trabalhos pudessem ser disponibilizados de uma forma mais fácil.
D.
Não há mecanismos de medição da qualidade das obras artísticas, porque o público agora não pode mais avaliar ou confiar.
E.
As tecnologias desenvolvidas nos últimos anos não permitiram a independência dos artistas.
Leia os textos a seguir:
TEXTO 3 O HOMEM; AS VIAGENS
O homem, bicho da Terra tão pequeno chateia-se na Terra lugar de muita miséria e pouca diversão, faz um foguete, uma cápsula, um módulo toca para a Lua desce cauteloso na Lua pisa na Lua planta bandeirola na Lua experimenta a Lua coloniza a Lua civiliza a Lua humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra. O homem chateia-se na Lua. Vamos para Marte — ordena a suas máquinas. Elas obedecem, o homem desce em Marte pisa em Marte experimenta coloniza civiliza humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado. Vamos a outra parte Claro — diz o engenho sofisticado e dócil. Vamos a Vênus. O homem põe o pé em Vênus, vê o visto — é isto idem idem idem. O homem funde a cuca se não for a Júpiter proclamar justiça junto com injustiça repetir a fossa repetir o inquieto repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias. O espaço todo vira Terra-a-terra. O homem chega ao Sol ou dá uma volta só para tever Não-vê que ele inventa roupa insiderável de viver no Sol. Põe o pé e: mas que chato é o Sol, falso touro espanhol domado. Restam outros sistemas fora do solar a col- Onizar. Ao acabarem todos só resta ao homem (estará equipado ) a dificílima dangerosíssima viagem de si a si mesmo: pôr o pé no chão do seu coração experimentar colonizar civilizar humanizar o homem descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas a perene, insuspeitada alegria de con-viver (ANDRADE, Carlos Drummond. As impurezas do branco. Posfácio Betina Bischof. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.)
TEXTO 4
DA ETERNA PROCURA
Só o desejo inquieto, que não passa, Faz o encanto da coisa desejada... E terminamos desdenhando a caça Pela doida aventura da caçada.
(QUINTANA, Mario. Antologia poética. Porto Alegre: L&PM, 1997).
Com base na leitura do Texto 3, O HOMEM; AS VIAGENS, de Carlos Drummond de Andrade, e do Texto 5, DA ETERNA PROCURA, de Mario Quintana, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I - Os poemas, uma vez sendo lidos em comparação um ao outro, podem ser entendidos como casos de intertextualidade PORQUE
II - um menciona o outro de forma indireta, o que mostra que um poeta usou o outro como referência.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
A. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
B. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
C. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
D. As asserções I e II são proposições falsas.
E. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Leia o texto abaixo e responda ao que se pede: TEXTO 1
"O trecho da música ‘Nos bailes da vida’, de Milton Nascimento, ‘todo artista tem de ir a onde o povo está’, é antigo, e a música, de tão tocada, acabou por se tornar um estereótipo de tocadores de violões e de rodas de amigos em Visconde de Mauá, nos anos 1970. Em termos digitais, porém, ela ficou mais atual do que nunca. É fácil entender o porquê: antigamente, quando a informação se concentrava em centros de exposição, veículos de comunicação, editoras, museus e gravadoras, era preciso passar por uma série de curadores, para garantir a publicação de um artigo ou livro, a gravação de um disco ou a produção de uma exposição. O mesmo funil, que poderia ser injusto e deixar grandes talentos de fora, simplesmente porque não tinham acesso às ferramentas, às pessoas ou às fontes de informação, também servia como filtro de qualidade. Tocar violão ou encenar uma peça de teatro em um grande auditório costumava ter um peso muito maior do que fazê-lo em um bar, um centro cultural ou uma calçada. Nas raras ocasiões em que esse valor se invertia, era justamente porque, para uso do espaço ‘alternativo’, havia mecanismo de seleção tão ou mais rígidos que os espaços oficial". (RADFAHRER, L. Todo artista tem de ir aonde o povo está. Disponível em: HTTP://novo.itaucultural.org.br. Acesso em: 29 jul. 2014 (adaptado).
A partir do texto acima, é possível assinalar que:
Escolha uma opção:
A. A evolução das ferramentas tecnológicas popularizou a produção e a divulgação da arte ao reduzir a importância dos centros de exposição.
B. Hoje não precisa mais de curadoria para a avaliação da obra de arte.
C. O fato de os artistas terem podido nos últimos anos montar seus próprios ambientes de produção não significou que seus trabalhos pudessem ser disponibilizados de uma forma mais fácil.
D. Não há mecanismos de medição da qualidade das obras artísticas, porque o público agora não pode mais avaliar ou confiar.
E. As tecnologias desenvolvidas nos últimos anos não permitiram a independência dos artistas.