longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati nâo era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. [...]
ALENCAR, José de. Iracema. Disponivel em: <http://www.dominiopublico.gov.br> Acesso em: 29 jul. 2009, Fragmento.
O trecho desse texto que apresenta uma opiniáo sobre Iracema é:
A) "... além daquela serra [...] nasceu Iracema.". (10 parágrafo)
(B) "O favo da jati não era doce como seu sorriso;...". ( 3∘ parágrafo)
C) “... ela repousava em um claro da floresta.".
(5 parágrafo)
D) "Banhava-Ihe o corpo a sombra da oiticica,...". (último parágrafo)