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Luteranismo A reforma de Martinho Lutero A Reforma Protestan...
Luteranismo A reforma de Martinho Lutero A Reforma Protestante iniciou-se com Martinho Lutero (1483-1546). Nascido em Eisleben, cidade que pertence à atual Alemanha, Lutero estudou Direito por influência do pai. Tinha, no entanto, inclinação para a vida religiosa e, em 1505, in-gressou na Ordem dos Agostinianos, que segue as concepções de Santo Agostinho.
Rompimento com a Igreja Católica Entre 1511 e 1513, Lutero aprofundou-se nos estudos religiosos e amadureceu suas ideias teológicas. Em uma das epístolas do apóstolo Paulo (que fazem parte do Novo Testamento bíblico), encontrou passagens que lhe pareceram fundamen-tais, como “Aquele que é justo pela fé viverá” (Romanos, capítulo 1, versículo 17);
“De fato, nós estimamos que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Romanos, capítulo 3, versículo 28).
Ao interpretar essa mensagem, Lutero concluiu que o ser humano, corrompi-do em razão do “pecado original”, só poderia salvar-se pela fé em Deus. Assim, a fé em Deus, e não as obras humanas, seria o único instrumento de salvação, graças à misericórdia divina.
Depois de um período de tensões, em 1517 Lutero deu o passo decisivo que provocaria seu rompimento com a Igreja Católica.
Com o objetivo de arrecadar dinheiro para a construção da Basílica de São Pedro, o papa Leão X autorizou a concessão de indulgências aos fiéis que con-tribuíssem financeiramente com a obra. Escandalizado com a atitude do papa, Lutero afixou na porta da igreja de Wittenberg (cidade da atual Alemanha) um manifesto público — as 95 teses — em que protestava contra essa medida e expunha alguns elementos de sua concepção religiosa.
Leia algumas das teses de Lutero, escritas em 1517:
21 – Estão errados os pregadores de indulgências que dizem que um homem é libertado e salvo de todo castigo dos pecados pelas indulgên-cias papais. […] 27 – Eles pregam que a alma voa para fora do purgatório tão logo ti-linte o dinheiro jogado na caixa. […] 45 – Os cristãos deveriam aprender que todo aquele que vê um homem necessitado e não o socorre, e depois dá dinheiro para perdões, não está comprando para si a indulgência do papa, mas a cólera de Deus. […] WACE, H.; HEIN, C. A. Burch (Org.). First Principles of the Reformations. In: Coletânea de documentos históricos para o 1o grau. São Paulo: Cenp, 1978. p. 81-82.
Esse foi o início de uma longa discussão entre Lutero e as autoridades católicas, que culminou com a sua excomunhão, em 1521. Para demonstrar seu desprezo pela Igreja Católica, Lutero queimou em praça pública a bula papal que o condenava.
Doutrina luterana Depois da excomunhão, Lutero passou a divulgar sua doutrina religiosa pelo nor-te da Europa, com o apoio de diversos membros da nobreza e da alta burguesia.
Entre os principais pontos de sua doutrina, firmados na Confissão de Augsburgo (1530), destacavam-se:
Excomunhão: expulsão da Igreja.
Bula: escrito solene, ou carta, enviado em nome do papa com instruções, indulgências, ordens, concessão de benefícios etc.
• o direito dos fiéis ao livre exame das Escrituras Sagradas (Bíblia);
• as Escrituras Sagradas como único caminho para a fé cristã;
• a fé cristã como único caminho para a salvação eterna.
Além disso, o luteranismo não aceitava o culto dos santos, promovido pelos católicos, a adoração de imagens religiosas e a autoridade do papa. Em vez dos sete sacramentos católicos, só reconhecia validade bíblica em dois deles: o ba-tismo e a eucaristia.
Após a excomunhão, Lutero foi perseguido pelas autoridades católicas, que, entretanto, não conseguiram impedir a difusão de sua doutrina. Em 1521, Lutero refugiou-se no Castelo de Wartburg, do príncipe alemão Frederico, seu amigo e protetor, onde iniciou a tradução da Bíblia para o alemão, a partir de originais gregos. A versão luterana da Bíblia foi considerada um dos principais modelos da moderna língua escrita alemã
Calvinismo Novo núcleo do movimento reformista O exemplo de Martinho Lutero foi seguido, nas regiões de língua francesa, por João Calvino (1509--1564), que liderou o movimento conhecido como Reforma Calvinista.
Nascido em Noyon, na França, Calvino estudou Teologia e Direito. Aderindo às ideias de reformadores protestantes, como Lutero e o suíço Zwinglio (1484- -1531), foi considerado herege e perseguido pelas au-toridades católicas francesas. Em 1534, fugiu para a Suíça, onde o movimento reformista já se desenvolvia.
Ética calvinista De 1541 a 1564, Calvino governou a cidade suíça de Genebra, submetendo seus moradores a um gover-no que mesclava política e religião e impondo à popu-lação um sistema moral considerado, por vezes, severo.
Entre as condutas e as práticas censuradas pelo calvinismo, estavam os jogos de azar, o culto às ima-gens de santos, a dança e o uso de roupas luxuosas e joias. Quem descumprisse as normas ou se rebelasse contra a doutrina era duramente punido.
Alguns chegaram a ser condenados à morte, como o médico e teólogo espanhol Miguel de Servet (1511-1553). Ele descreveu, pioneiramente, o fun-cionamento da circulação do sangue nos pulmões ao desenvolver seus estudos sobre o corpo humano por meio da dissecação de cadáveres. Por essa prática — e também por suas ideias religiosas — foi criticado e perseguido pelas autoridades cristãs (católicas e pro-testantes). Preso em Genebra, Servet foi queimado vivo por ordem do governo calvinista.
Doutrina da predestinação Em 1536, Calvino publicou sua principal obra, Instituição da religião cristã, na qual defendia que o ser humano estava predestinado ao céu ou ao infer-no. Explicava que algumas pessoas haviam sido eleitas por Deus para a salvação. Não cabia a ninguém inter-ferir no plano das coisas divinas.
O trabalho intenso, honesto e constante, re-compensado pela prosperidade econômica, foi in-terpretado pelos seguidores de Calvino como um “sinal” da predestinação para a salvação. Além dis-so, o calvinismo condenava o desperdício e pregava a legitimidade do lucro proveniente do trabalho.
Assim, as ideias calvinistas acabaram servindo aos interesses da burguesia, que identificava no su-cesso das práticas econômicas algo merecedor da aprovação divina.
O calvinismo espalhou-se por diversas regiões da Europa Ocidental, como França, Inglaterra, Escócia e Holanda, dando origem a várias correntes locais, como a dos huguenotes, a dos puritanos e a dos presbiterianos.
PM Reforma Anglicana Uma igreja nacional na Inglaterra A reforma religiosa promovida na Inglaterra nesse período, chamada de Re-forma Anglicana, teve características distintas das reformas Luterana e Calvinista.
Sem motivações prioritariamente éticas ou doutrinárias, não constituiu um rompi-mento teológico radical com o cristianismo católico, como nas reformas mencio-nadas anteriormente.
O principal articulador dessa reforma, Henrique VIII (rei da Inglaterra de 1509 a 1547), era um fiel aliado do papa, tendo recebido o título de “defensor da fé”.
Entretanto, uma série de questões o levou a romper com a Igreja Católica e fundar uma Igreja nacional na Inglaterra: a Igreja Anglicana.
Vejamos alguns dos principais motivos para essa ruptura:
• poder político – o clero católico exercia grande influência na Inglaterra; para fortalecer o poder da monarquia inglesa, era preciso reduzir a influência do papa dentro do país;
• poder econômico – a Igreja era proprietária de muitas terras e monopolizava o comércio de “relíquias sagradas”. Setores da nobreza inglesa queriam apossar--se das terras e dos bens da Igreja; para isso, era preciso apoiar o rei, a fim de enfraquecer o poder das autoridades católicas;
• anulação do casamento – além desse quadro geral, Henrique VIII teve negado pelo papa o pedido de anulação do seu casamento com Catarina de Aragão. O rei queria romper o matrimônio por três razões principais: a origem espanhola da esposa (já que o governo da Espanha, na época, era inimigo do governo da Inglaterra); o fato de Catarina não ter gerado um herdeiro do sexo masculino para o trono; e seu desejo de casar-se com sua amante, Ana Bolena, de quem esperava um herdeiro.
Mescla do catolicismo e do protestantismo Diante da recusa do papa, o rei conseguiu que a anulação de seu casamento fosse reconhecida pelo Parlamento e pelo alto clero inglês. Em 1534, o Parlamento inglês votou o Ato de Supremacia, pelo qual Henrique VIII tornava-se o chefe supre-mo da Igreja da Inglaterra. Assim foi criada a Igreja Anglicana, sem grandes modifi-cações em termos de doutrina e culto em relação à Igreja Católica.
Após a fundação da Igreja Anglicana, nos governos que sucederam Henrique VIII, ocorreram tentativas de implantar o calvinismo e também uma reação católica. Foi somente no reinado de Elizabeth I (1558-1603) que a Igreja Anglicana se consolidou, incluindo elementos do catolicismo e do protestantismo calvinista.
Entre os itens que ilustram essa mistura estão:
• do catolicismo – preservação da hierarquia eclesiástica e da liturgia da missa;
entretanto, substituindo na celebração o latim pelo inglês;
• do calvinismo – salvação pela fé no contexto da predestinação divina; prática de apenas dois sacramentos: batismo e eucaristia; presença espiritual de Cristo na eucaristia.
- Identifique as principais aspectos divergentes entre a doutrina luterana e a católica?
- Explique o que era a teoria da predestinação?
- Identifique os fatores que estão na origem do arglicalismo?
- Porque se diz que a reforma arglicana não constituiu rontimento radical com o cristianismo católico?
- Compara os motivações calvinistas e aglicanas para promover a reforma protestante?
- Destaque a principal característica do calvinista?
Respostas pequenas de acordo com o texto
Luteranismo A reforma de Martinho Lutero A Reforma Protestante iniciou-se com Martinho Lutero (1483-1546). Nascido em Eisleben, cidade que pertence à atual Alemanha, Lutero estudou Direito por influência do pai. Tinha, no entanto, inclinação para a vida religiosa e, em 1505, in-gressou na Ordem dos Agostinianos, que segue as concepções de Santo Agostinho. Rompimento com a Igreja Católica Entre 1511 e 1513, Lutero aprofundou-se nos estudos religiosos e amadureceu suas ideias teológicas. Em uma das epístolas do apóstolo Paulo (que fazem parte do Novo Testamento bíblico), encontrou passagens que lhe pareceram fundamen-tais, como “Aquele que é justo pela fé viverá” (Romanos, capítulo 1, versículo 17); “De fato, nós estimamos que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Romanos, capítulo 3, versículo 28). Ao interpretar essa mensagem, Lutero concluiu que o ser humano, corrompi-do em razão do “pecado original”, só poderia salvar-se pela fé em Deus. Assim, a fé em Deus, e não as obras humanas, seria o único instrumento de salvação, graças à misericórdia divina. Depois de um período de tensões, em 1517 Lutero deu o passo decisivo que provocaria seu rompimento com a Igreja Católica. Com o objetivo de arrecadar dinheiro para a construção da Basílica de São Pedro, o papa Leão X autorizou a concessão de indulgências aos fiéis que con-tribuíssem financeiramente com a obra. Escandalizado com a atitude do papa, Lutero afixou na porta da igreja de Wittenberg (cidade da atual Alemanha) um manifesto público — as 95 teses — em que protestava contra essa medida e expunha alguns elementos de sua concepção religiosa. Leia algumas das teses de Lutero, escritas em 1517: 21 – Estão errados os pregadores de indulgências que dizem que um homem é libertado e salvo de todo castigo dos pecados pelas indulgên-cias papais. […] 27 – Eles pregam que a alma voa para fora do purgatório tão logo ti-linte o dinheiro jogado na caixa. […] 45 – Os cristãos deveriam aprender que todo aquele que vê um homem necessitado e não o socorre, e depois dá dinheiro para perdões, não está comprando para si a indulgência do papa, mas a cólera de Deus. […] WACE, H.; HEIN, C. A. Burch (Org.). First Principles of the Reformations. In: Coletânea de documentos históricos para o 1o grau. São Paulo: Cenp, 1978. p. 81-82. Esse foi o início de uma longa discussão entre Lutero e as autoridades católicas, que culminou com a sua excomunhão, em 1521. Para demonstrar seu desprezo pela Igreja Católica, Lutero queimou em praça pública a bula papal que o condenava. Doutrina luterana Depois da excomunhão, Lutero passou a divulgar sua doutrina religiosa pelo nor-te da Europa, com o apoio de diversos membros da nobreza e da alta burguesia. Entre os principais pontos de sua doutrina, firmados na Confissão de Augsburgo (1530), destacavam-se: Excomunhão: expulsão da Igreja. Bula: escrito solene, ou carta, enviado em nome do papa com instruções, indulgências, ordens, concessão de benefícios etc. • o direito dos fiéis ao livre exame das Escrituras Sagradas (Bíblia); • as Escrituras Sagradas como único caminho para a fé cristã; • a fé cristã como único caminho para a salvação eterna. Além disso, o luteranismo não aceitava o culto dos santos, promovido pelos católicos, a adoração de imagens religiosas e a autoridade do papa. Em vez dos sete sacramentos católicos, só reconhecia validade bíblica em dois deles: o ba-tismo e a eucaristia. Após a excomunhão, Lutero foi perseguido pelas autoridades católicas, que, entretanto, não conseguiram impedir a difusão de sua doutrina. Em 1521, Lutero refugiou-se no Castelo de Wartburg, do príncipe alemão Frederico, seu amigo e protetor, onde iniciou a tradução da Bíblia para o alemão, a partir de originais gregos. A versão luterana da Bíblia foi considerada um dos principais modelos da moderna língua escrita alemã Calvinismo Novo núcleo do movimento reformista O exemplo de Martinho Lutero foi seguido, nas regiões de língua francesa, por João Calvino (1509--1564), que liderou o movimento conhecido como Reforma Calvinista. Nascido em Noyon, na França, Calvino estudou Teologia e Direito. Aderindo às ideias de reformadores protestantes, como Lutero e o suíço Zwinglio (1484- -1531), foi considerado herege e perseguido pelas au-toridades católicas francesas. Em 1534, fugiu para a Suíça, onde o movimento reformista já se desenvolvia. Ética calvinista De 1541 a 1564, Calvino governou a cidade suíça de Genebra, submetendo seus moradores a um gover-no que mesclava política e religião e impondo à popu-lação um sistema moral considerado, por vezes, severo. Entre as condutas e as práticas censuradas pelo calvinismo, estavam os jogos de azar, o culto às ima-gens de santos, a dança e o uso de roupas luxuosas e joias. Quem descumprisse as normas ou se rebelasse contra a doutrina era duramente punido. Alguns chegaram a ser condenados à morte, como o médico e teólogo espanhol Miguel de Servet (1511-1553). Ele descreveu, pioneiramente, o fun-cionamento da circulação do sangue nos pulmões ao desenvolver seus estudos sobre o corpo humano por meio da dissecação de cadáveres. Por essa prática — e também por suas ideias religiosas — foi criticado e perseguido pelas autoridades cristãs (católicas e pro-testantes). Preso em Genebra, Servet foi queimado vivo por ordem do governo calvinista. Doutrina da predestinação Em 1536, Calvino publicou sua principal obra, Instituição da religião cristã, na qual defendia que o ser humano estava predestinado ao céu ou ao infer-no. Explicava que algumas pessoas haviam sido eleitas por Deus para a salvação. Não cabia a ninguém inter-ferir no plano das coisas divinas. O trabalho intenso, honesto e constante, re-compensado pela prosperidade econômica, foi in-terpretado pelos seguidores de Calvino como um “sinal” da predestinação para a salvação. Além dis-so, o calvinismo condenava o desperdício e pregava a legitimidade do lucro proveniente do trabalho. Assim, as ideias calvinistas acabaram servindo aos interesses da burguesia, que identificava no su-cesso das práticas econômicas algo merecedor da aprovação divina. O calvinismo espalhou-se por diversas regiões da Europa Ocidental, como França, Inglaterra, Escócia e Holanda, dando origem a várias correntes locais, como a dos huguenotes, a dos puritanos e a dos presbiterianos. PM Reforma Anglicana Uma igreja nacional na Inglaterra A reforma religiosa promovida na Inglaterra nesse período, chamada de Re-forma Anglicana, teve características distintas das reformas Luterana e Calvinista. Sem motivações prioritariamente éticas ou doutrinárias, não constituiu um rompi-mento teológico radical com o cristianismo católico, como nas reformas mencio-nadas anteriormente. O principal articulador dessa reforma, Henrique VIII (rei da Inglaterra de 1509 a 1547), era um fiel aliado do papa, tendo recebido o título de “defensor da fé”. Entretanto, uma série de questões o levou a romper com a Igreja Católica e fundar uma Igreja nacional na Inglaterra: a Igreja Anglicana. Vejamos alguns dos principais motivos para essa ruptura: • poder político – o clero católico exercia grande influência na Inglaterra; para fortalecer o poder da monarquia inglesa, era preciso reduzir a influência do papa dentro do país; • poder econômico – a Igreja era proprietária de muitas terras e monopolizava o comércio de “relíquias sagradas”. Setores da nobreza inglesa queriam apossar--se das terras e dos bens da Igreja; para isso, era preciso apoiar o rei, a fim de enfraquecer o poder das autoridades católicas; • anulação do casamento – além desse quadro geral, Henrique VIII teve negado pelo papa o pedido de anulação do seu casamento com Catarina de Aragão. O rei queria romper o matrimônio por três razões principais: a origem espanhola da esposa (já que o governo da Espanha, na época, era inimigo do governo da Inglaterra); o fato de Catarina não ter gerado um herdeiro do sexo masculino para o trono; e seu desejo de casar-se com sua amante, Ana Bolena, de quem esperava um herdeiro. Mescla do catolicismo e do protestantismo Diante da recusa do papa, o rei conseguiu que a anulação de seu casamento fosse reconhecida pelo Parlamento e pelo alto clero inglês. Em 1534, o Parlamento inglês votou o Ato de Supremacia, pelo qual Henrique VIII tornava-se o chefe supre-mo da Igreja da Inglaterra. Assim foi criada a Igreja Anglicana, sem grandes modifi-cações em termos de doutrina e culto em relação à Igreja Católica. Após a fundação da Igreja Anglicana, nos governos que sucederam Henrique VIII, ocorreram tentativas de implantar o calvinismo e também uma reação católica. Foi somente no reinado de Elizabeth I (1558-1603) que a Igreja Anglicana se consolidou, incluindo elementos do catolicismo e do protestantismo calvinista. Entre os itens que ilustram essa mistura estão: • do catolicismo – preservação da hierarquia eclesiástica e da liturgia da missa; entretanto, substituindo na celebração o latim pelo inglês; • do calvinismo – salvação pela fé no contexto da predestinação divina; prática de apenas dois sacramentos: batismo e eucaristia; presença espiritual de Cristo na eucaristia.
- Identifique as principais aspectos divergentes entre a doutrina luterana e a católica?
- Explique o que era a teoria da predestinação?
- Identifique os fatores que estão na origem do arglicalismo?
- Porque se diz que a reforma arglicana não constituiu rontimento radical com o cristianismo católico?
- Compara os motivações calvinistas e aglicanas para promover a reforma protestante?
- Destaque a principal característica do calvinista?
Respostas pequenas de acordo com o texto