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Estudos Gerais10/28/2024

Manifesto das mulheres de Goiana Queridas Compatriotas [......

Manifesto das mulheres de Goiana

Queridas Compatriotas [...] O imperador que soube de tal arte iludir-nos, que chegamos a adorá-lo como Fundador e Defensor da Liberdade [...], traindo nossa confiança [...] tirou finalmente a máscara hipócrita com que se disfarçava e fez ver em toda a claridade que, se nos embaraçava com a Independência, era para mais facilmente [...] nos escravizar.

A dissolução da Augusta Assembleia Nacional à força de artilharia e baionetas, a prisão do nosso imortal Compatriota o Sr. Barata, são atestados [...] que nenhuma dúvida deixam [...]. Todos os seus atos posteriores o confirmaram, e tendem ao mesmo fim, o de escravizar-nos.

[...] Alguém poderá tachar-nos de nos intrometermos em política, por se matarem alheio do nosso sexo; a isso respondemos [...] não somos mães e esposas? [...] As Brasileiras [...] são sensíveis [...] e é a glória de concorrerem para a liberdade e salvação da Pátria, pelas quais não duvidam arriscar as próprias vidas, preferindo a morte à escravidão.

Goiana, 10 de fevereiro de 1824

Ao Patriota Goianense

BERNARDES, Denis A. de Mendonça. A gente infima do povo e outras cartas na Confederação do Equador. In: DANTAS, Monica Donato de. Revoltas, motins, revoluções: homens livres e libertos no Brasil do século XIX. 2. ed. São Paulo: Alameda, 2018. p. 153-154.

Manifesto das mulheres de Goiana

Queridas Compatriotas [...] O imperador que soube de tal arte iludir-nos, que chegamos a adorá-lo como Fundador e Defensor da Liberdade [...], traindo nossa confiança [...] tirou finalmente a máscara hipócrita com que se disfarçava e fez ver em toda a claridade que, se nos embaraçava com a Independência, era para mais facilmente [...] nos escravizar.

A dissolução da Augusta Assembleia Nacional à força de artilharia e baionetas, a prisão do nosso imortal Compatriota o Sr. Barata, são atestados [...] que nenhuma dúvida deixam [...]. Todos os seus atos posteriores o confirmaram, e tendem ao mesmo fim, o de escravizar-nos.

[...] Alguém poderá tachar-nos de nos intrometermos em política, por se matarem alheio do nosso sexo; a isso respondemos [...] não somos mães e esposas? [...] As Brasileiras [...] são sensíveis [...] e é a glória de concorrerem para a liberdade e salvação da Pátria, pelas quais não duvidam arriscar as próprias vidas, preferindo a morte à escravidão.

Goiana, 10 de fevereiro de 1824

Ao Patriota Goianense

BERNARDES, Denis A. de Mendonça. A gente infima do povo e outras cartas na Confederação do Equador. In: DANTAS, Monica Donato de. Revoltas, motins, revoluções: homens livres e libertos no Brasil do século XIX. 2. ed. São Paulo: Alameda, 2018. p. 153-154.
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