Manuela Carneiro da Cunha, em “Imagens de Índios do Brasil: o século XVI”, disponibilizado na terceira semana de nossa disciplina, relata o processo pelo qual o imaginário sobre os povos indígenas brasileiros foi construído. Um dos indicativos da existência deste processo refere-se à gradual passagem da “inocência” indígena ao “indígena canibal” e deste ao “antropófago”. Neste sentido, assinale a alternativa que apresenta corretamente a diferença apontada por ela entre canibalismo e antropofagia.
Questão 17Resposta
a. A diferença está relacionada ao contexto e à motivação, mas ambas são utilizadas para se referir ao consumo alimentar de carne humana por humanos.
b. Para a professora, a diferença é apenas terminológica sem efetiva diferenciação semântica, os dois termos podem ser usados com igualdade de sentidos.
c. A professora menciona e exemplifica a prática de canibalismo em diversas espécies, caracterizada como prática de um indivíduo comer carne de outro indivíduo da mesma espécie, mas destaca que a antropofagia só seria possível na espécie humana.
d. A professora conceitua que antropofagia seria utilizada para se referir ao consumo de carne humana em contexto alimentar, enquanto canibalismo estaria associado ao ato de comer carne humana por motivos cruéis ou como uma forma de violência.
e. Para ela, canibais seriam gente que se alimenta de carne humana; os tupi, porém, seriam antropófagos, pois comem seus inimigos por vingança.
