Maomé e o surgimento do islã
Maomé nasceu na cidade de Meca por volta de 570. Pertencia a uma família do clã hashemita, um ramo menos nobre dos coraixitas. Perdeu sua mãe aos 7 anos e seu pai ao nascer. Desde jovem, trabalhou como comerciante. Desde jovem, Maomé tinha entrado em contato com o judaísmo, o cristianismo e as crenças politeístas da Arábia.
Em 610, aos 40 anos, Maomé teve a primeira revelação divina na caverna de Hira, próximo a Meca. Envolvido com a revelação, o anjo Gabriel lhe apareceu e disse: "Maomé, tu és o profeta de Deus e sua missão é pregar a fé em um único Deus".
Maomé confiou a revelação apenas a familiares de Deus. Assim, em 613, decidiu tomar pública a mensagem de Deus. Assim, começou a pregar no santuário da Caaba, denunciando a existência de um único Deus, condenar a idolatria e declarar-se o último mensageiro de Deus. Desde o início, os ensinamentos e as pregações de Maomé estiveram limitados a um pequeno grupo de jovens da tribo dos coraixitas, além de mercadores, artesãos e escravos. À medida que o número de seguidores foi crescendo, as principais famílias coraixitas começaram a se sentir ameaçadas. Como a pregação de Maomé condenava o poliatheísmo da Caaba, os líderes coraixitas tinham perder seu poder político e os lucros obtidos com as peregrinações ao santuário. Dessa forma, Maomé e seus seguidores passaram a ser duramente perseguidos.