Mapas, cartas e plantas
A palavra mapa, provavelmente de origem cartaginesa, surgiu na época das grandes navegações europeias. Ao discutir as rotas de comércio, os caminhos e as localidades geográficas, os comerciantes e navegadores rabiscavam essas informações em toalhas de mesa, conhecidas como mappas. A palavra carta, por sua vez, vem de um termo egípcio que significa papel, derivado do papiro. Nos dois casos, foi o material utilizado na confecção das representações que nome a elas.
Para além da origem etimológica, a diferença entre mapas, cartas e plantas pode ser assim resumida:
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mapa: representação gráfica, em uma superfície plana e rigorosamente situada em um sistema de coordenadas geográficas, dos diferentes aspectos naturais e culturais de uma parte ou da superfície terrestre (de outro planeta ou de um satélite natural). Em geral, é elaborado em escala pequena e, por isso, sem grande detalhamento dos elementos do terreno;
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carta: representação dos aspectos naturais e culturais da superfície terrestre, geralmente elaborada em escala média ou grande, que mostra com precisão e grande riqueza de detalhes os elementos do terreno, como a carta náutica;
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planta: representação cartográfica geralmente em escala muito grande (maior que as cartas e os mapas), destinada a fornecer informações muito detalhadas e minuciosas do terreno, como a planta de uma casa, de uma rua ou de um bairro.