Mario Quintana
Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lés.
Quando fechas o livro, eles alçam voo como de um alçapão.
Eles não têm pouso nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti...
QUINTANA, Mario. Esconderijos do tempo. São Paulo: Globo, 2005. p. 27. (c) Elena Quintana.
Responda no caderno.
a) Qual é o assunto central do poema?
b) A quem se dirige a voz que fala no poema?
c) No texto, o que representam os "pássaros"?
d) O poeta compara os livros a quê??