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Natalia
Métodos de ensino costumam focar no assunto a ser estudado -...
Métodos de ensino costumam focar no assunto a ser estudado - como equações de segundo grau, elementos da tabela periódica ou conjugação de verbos. Aprender como assimilar conteúdos, porém, é mais importante que absorver o conhecimento e traz benefícios por toda a vida. Além disso, descobrir maneiras mais eficientes de nos apropriarmos de diferentes saberes acelera o processo de aprendizado e, mais importante: permite a retenção de informações - e não somente por alguns dias.
Há mais de um século, psicólogos, pesquisadores cognitivos e educadores desenvolvem e avaliam as mais variadas técnicas usadas para estudar, como releitura, grifos no texto e resumos. Algumas estratégias triviais de fato ajudam a melhorar o desempenho de estudantes, enquanto outras são ineficazes ou até surtem efeito, mas tomam tanto tempo que terminam sendo pouco adequadas. No entanto, essas informações nem sempre chegam a educadores, estudantes ou a qualquer pessoa interessada em ampliar seus conhecimentos. Inúmeros professores não têm acesso a técnicas de aprendizagem testadas cientificamente, que poderiam auxiliá-los. E, consequentemente, muitos alunos deixam de usufruir do próprio potencial. Aliás, não é difícil encontrar estudantes recorrendo a práticas que, além de ineficazes, podem comprometer o rendimento escolar.
É provável que a extensa - e, não raro, divergente- produção bibliográfica sobre esse tema mais confunda que ajude as pessoas a identificar métodos práticos e vantajosos. Para enfrentar esse desafio analisamos as dez técnicas mais utilizadas, em pelo menos 700 artigos científicos. Focamos nas estratégias mais simples e eficazes e entrevistamos os próprios abordagens a respeito dos métodos usados com maior frequência por eles.
Recomendamos somente técnicas que atendam a alguns critérios fundamentais: ser útil em diversas condições de aprendizagem (permitindo, por exemplo, que o estudo ocorra tanto isoladamente quanto em grupo); auxiliar pessoas em diversas idades e com variados níveis de conhecimento e habilidades; ter sido testada em sala de aula ou em outras situações reais. Além disso, os alunos precisam ser capazes de usar o recurso para dominar vários assuntos e dar provas de desempenho independentemente do teste usado para medi-lo. As melhores abordagens resultam em conhecimento mais duradouro e consistente.
Por meio dessa seleção identificamos claramente as duas melhores técnicas. Elas têm a seu favor o fato de que demonstram resultados concretos, contínuos e relevantes em diversas situações. Outros três métodos são recomendados, mas com algumas ressalvas. Desconselhamos cinco, incluindo duas estratégias bastante populares de aprendizado, por serem úteis apenas em circunstâncias limitadas ou por não apresentarem vantagens evidentes. Encorajamos também pesquisadores a explorar algumas técnicas não testadas; porém, advertimos alunos e professores a serem cautelosos.
Um passar de olhos
Pesquisadores analisaram as dez técnicas de aprendizagem mais utilizadas em pelo menos 700 artigos científicos para identificar as formas mais vantajosas de estudar.
Alguns métodos de estudo funcionam para diversos assuntos e em diferentes situações, o que ajuda a melhorar o desempenho das pessoas em testes e a reter conteúdos por longos períodos. Aprender como assimilar conhecimento traz benefícios por toda a vida.
Testar a si próprio e alternar períodos de concentração e distração são formas simples e produtivas de melhorar a aprendizagem.
Métodos de ensino costumam focar no assunto a ser estudado - como equações de segundo grau, elementos da tabela periódica ou conjugação de verbos. Aprender como assimilar conteúdos, porém, é mais importante que absorver o conhecimento e traz benefícios por toda a vida. Além disso, descobrir maneiras mais eficientes de nos apropriarmos de diferentes saberes acelera o processo de aprendizado e, mais importante: permite a retenção de informações - e não somente por alguns dias.
Há mais de um século, psicólogos, pesquisadores cognitivos e educadores desenvolvem e avaliam as mais variadas técnicas usadas para estudar, como releitura, grifos no texto e resumos. Algumas estratégias triviais de fato ajudam a melhorar o desempenho de estudantes, enquanto outras são ineficazes ou até surtem efeito, mas tomam tanto tempo que terminam sendo pouco adequadas. No entanto, essas informações nem sempre chegam a educadores, estudantes ou a qualquer pessoa interessada em ampliar seus conhecimentos. Inúmeros professores não têm acesso a técnicas de aprendizagem testadas cientificamente, que poderiam auxiliá-los. E, consequentemente, muitos alunos deixam de usufruir do próprio potencial. Aliás, não é difícil encontrar estudantes recorrendo a práticas que, além de ineficazes, podem comprometer o rendimento escolar.
É provável que a extensa - e, não raro, divergente- produção bibliográfica sobre esse tema mais confunda que ajude as pessoas a identificar métodos práticos e vantajosos. Para enfrentar esse desafio analisamos as dez técnicas mais utilizadas, em pelo menos 700 artigos científicos. Focamos nas estratégias mais simples e eficazes e entrevistamos os próprios abordagens a respeito dos métodos usados com maior frequência por eles.
Recomendamos somente técnicas que atendam a alguns critérios fundamentais: ser útil em diversas condições de aprendizagem (permitindo, por exemplo, que o estudo ocorra tanto isoladamente quanto em grupo); auxiliar pessoas em diversas idades e com variados níveis de conhecimento e habilidades; ter sido testada em sala de aula ou em outras situações reais. Além disso, os alunos precisam ser capazes de usar o recurso para dominar vários assuntos e dar provas de desempenho independentemente do teste usado para medi-lo. As melhores abordagens resultam em conhecimento mais duradouro e consistente.
Por meio dessa seleção identificamos claramente as duas melhores técnicas. Elas têm a seu favor o fato de que demonstram resultados concretos, contínuos e relevantes em diversas situações. Outros três métodos são recomendados, mas com algumas ressalvas. Desconselhamos cinco, incluindo duas estratégias bastante populares de aprendizado, por serem úteis apenas em circunstâncias limitadas ou por não apresentarem vantagens evidentes. Encorajamos também pesquisadores a explorar algumas técnicas não testadas; porém, advertimos alunos e professores a serem cautelosos.
Um passar de olhos
Pesquisadores analisaram as dez técnicas de aprendizagem mais utilizadas em pelo menos 700 artigos científicos para identificar as formas mais vantajosas de estudar.
Alguns métodos de estudo funcionam para diversos assuntos e em diferentes situações, o que ajuda a melhorar o desempenho das pessoas em testes e a reter conteúdos por longos períodos. Aprender como assimilar conhecimento traz benefícios por toda a vida.
Testar a si próprio e alternar períodos de concentração e distração são formas simples e produtivas de melhorar a aprendizagem.
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