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Thalita

estudos gerais09/03/2024

Monólogo ao pé do ouvido / Banditismo por uma questão de cla...

Monólogo ao pé do ouvido / Banditismo por uma questão de classe", por Chico Science e Nação Zumbi

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O medo dá origem ao mal

O homem coletivo sente a necessidade de lutar

O orgulho, a arrogância, a glória

Enche a imaginação de domínio

São demônios, os que destroem o poder bravio da humanidade

Viva Zapata! Viva Sandino! Viva Zumbi!

Antônio Conselheiro!

Todos os panteras negras

Lampião, sua imagem e semelhança

Eu tenho certeza, eles também cantaram um dia.

Há um tempo atrás se falava de bandidos

Há um tempo atrás se falava em solução

Há um tempo atrás se falava em progresso

Há um tempo atrás que eu via televisão

(...)

Oi sobe morro, ladeira, córrego, beco, favela

A polícia atrás deles e eles no rabo dela

Acontece hoje e acontecia no sertão

Quando um bando de macaco perseguia Lampião

E o que ele falava outros hoje ainda falam

'Eu carrego comigo: coragem, dinheiro e bala'

Em cada morro uma história diferente

Que a polícia mata gente inocente

E quem era inocente hoje já virou bandido

Pra poder comer um pedaço de pão...

(...)

Banditismo por uma questão de classe!

Banditismo por uma questão de classe!

Banditismo por uma questão de classe!

Banditismo por uma questão de classe!

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=AkePvxvbrUw

Texto II:

Os cangaceiros não contestavam o sistema, não praticavam a guerrilha, não representavam os oprimidos. Apaniguados com a polícia, de quem compravam boa parte de suas armas, representavam, na realidade, os interesses dos coronéis, pois funcionavam como instrumentos de domínio e intimidação da população pobre nordestina. Em vez de guerrilha, os cangaceiros praticavam banditismo de controle social, em uma região marcada pela questão fundiária e pela fome. (...) Porque (...) desde o descobrimento do Brasil, a solução oficial para a tensão social é a matança de pobres, começando com os massacres de índios, em seguida de escravos, passando por movimentos como a cabanagem e a balaiada, para culminar, nos dias que correm, com os assassinatos impunes nas favelas cariocas e em outros grandes centros brasileiros.

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