No contexto da Revolução Francesa, Girondinos e Montanheses representavam facções distintas, pois:
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tinham visões antagônicas sobre a participação das massas populares no processo revolucionário;
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decisão sobre o guilhotinamento de Luís XVI afastou girondinos (contrários) e Montanheses (favoráveis), que sempre estiveram em acordo contra a radicalização jacobina;
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apesar de representarem a mesma classe social - a burguesia industrial -, diferenciavam-se em pontos sobre a forma de governo: Monarquia Constitucional, os primeiros, e República Federalista, os segundos;
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os primeiros defendiam Robespierre, clamando pela radicalização e extensão dos direitos sociais, enquanto os segundos buscavam rearticular as propriedades feudais em desagregação;
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apesar de representarem a mesma classe social - a burguesia industrial -, diferenciavam-se em pontos sobre a forma de governo: República Federalista (Girondinos) e Monarquia Constitucional (Montanheses).